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Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática

Temática: Geometria plana e espacial

A atividade proposta para o 3º ano do Ensino Médio gira em torno da aplicação prática dos conceitos de geometria plana e espacial sem o uso de recursos digitais. O objetivo é que os alunos desenvolvam a capacidade de visualizar, desenhar e resolver problemas geométricos por meio de construções manuais e representações físicas. Ao longo das duas aulas de 50 minutos cada, os estudantes participarão de atividades práticas que abrangem desafios de construção geométrica com compassos e réguas, bem como a modelagem de sólidos geométricos usando materiais comuns da sala de aula. As atividades almejam a construção de habilidades que vão além do entendimento teórico, incentivando o desenvolvimento de uma compreensão palpável e aplicável da geometria. As metodologias incluem a aprendizagem baseada em jogos na primeira aula, onde os alunos trabalham em grupos para resolver desafios geométricos, incentivando a colaboração e a competição saudável. Na segunda aula, a atividade mão-na-massa direciona os alunos para a criação de modelos de sólidos geométricos, promovendo o protagonismo estudantil e a integração de diferentes conhecimentos. Este plano de aula foca no desenvolvimento de um pensamento lógico e crítico, essencial para a resolução de problemas complexos, que relacionam os conceitos de geometria ao mundo real.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são sustentados pela necessidade de os estudantes aprimorarem suas habilidades em geometria aplicada ao contexto cotidiano, desenvolvendo a capacidade de traduzir desafios em soluções práticas. A atividade busca oferecer aos alunos a oportunidade de manipular conceitos matemáticos de forma tangível, permitindo uma compreensão integrada e profunda dos tópicos abordados. Ao participarem de atividades práticas, os estudantes aprimoram sua capacidade de trabalho em equipe, liderança e tomada de decisão, alinhando-se às habilidades sociais e cognitivas esperadas para essa faixa etária. Essas atividades não só fortalecem o domínio dos conceitos, mas também preparam os alunos para enfrentar questões mais complexas em exames futuros, como o ENEM, e na vida acadêmica posterior.

Aplicar conceitos de geometria plana e espacial a cenários práticos.
Promover o trabalho em equipe e desenvolvimento de liderança.
Preparar os alunos para a resolução de problemas no ENEM.

Habilidades Específicas BNCC

EM13MAT505: Resolver problemas sobre ladrilhamento do plano, com ou sem apoio de aplicativos de geometria dinâmica, para conjecturar a respeito dos tipos ou composição de polígonos que podem ser utilizados em ladrilhamento, generalizando padrões observados.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrange integralmente os conceitos de geometria plana e espacial, que são essenciais para a formação de um estudante capaz de lidar com problemas complexos e interdisciplinaridade. Ao propor o estudo de formas geométricas e suas propriedades através de construções e modelagens manuais, os alunos não só reforçam seu conhecimento teórico, mas também aprendem a aplicar essa teoria na prática. O plano de aula também inclui elementos de desenho geométrico, medidas e cálculo de áreas e volumes, os quais serão explorados durante as atividades. Este conteúdo é vital para que os alunos compreendam a aplicação dos conceitos geométricos em diversas situações, como design arquitetônico, física e engenharia, criando assim uma ponte entre a teoria matemática e suas aplicações práticas.

Conceitos de geometria plana e espacial.
Propriedades de formas geométricas.
Cálculo de áreas e volumes.

Metodologia

Para garantir o engajamento dos alunos e o desenvolvimento das competências desejadas, utilizaremos uma combinação de metodologias que inclui a aprendizagem baseada em jogos e atividades mão-na-massa. Durante a primeira sessão, a aprendizagem baseada em jogos fomentará o trabalho em equipe e o pensamento crítico enquanto os alunos enfrentam desafios geométricos. Na segunda aula, as atividades mão-na-massa permitirão que os estudantes apliquem o que aprenderam de maneira prática, desenvolvendo modelos de sólidos geométricos que reforçam sua compreensão espacial. Essas metodologias não apenas promovem a aquisição de conhecimento, mas também incentivam a colaboração e a liderança, habilidades essenciais para desafios futuros tanto acadêmicos quanto profissionais.

Aprendizagem baseada em jogos.
Atividade mão-na-massa.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma desta atividade está estruturado em duas aulas contínuas de 50 minutos cada, permitindo uma experiência de aprendizado imersiva. Na primeira aula, os alunos iniciarão resgatando conceitos básicos de geometria por meio de atividades lúdicas e competitivas. Estas atividades serão realizadas em grupos, promovendo a interação social e o raciocínio lógico. Na segunda aula, os alunos passarão para atividades práticas, onde terão a oportunidade de construir modelos de sólidos geométricos, integrando os conhecimentos adquiridos e exercitando sua criatividade e capacidade crítica. Este cronograma cuidadosamente elaborado visa proporcionar um equilíbrio entre teoria e prática, além de estimular a autoconfiança dos alunos na resolução de problemas complexos.

Aula 1: Atividades em grupo com jogos geométricos focados em formas planas.

Momento 1: Introdução aos Jogos Geométricos (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando o objetivo dos jogos geométricos: compreender melhor os conceitos de geometria plana através de atividades em grupo. É importante que os alunos entendam a relevância deste aprendizado na resolução de problemas práticos e teóricos. Apresente rapidamente as regras dos jogos e como eles serão organizados. Permita que os alunos façam perguntas para esclarecer dúvidas.

Momento 2: Formação de Grupos e Início do Jogo (Estimativa: 10 minutos)
Divida a turma em grupos de quatro ou cinco alunos, garantindo que todos tenham a oportunidade de participar. Distribua réguas, compassos e folhas de papel para esboço. Explique como cada grupo deve resolver o primeiro desafio geométrico usando apenas os materiais fornecidos. Observe se os alunos estão colaborando e incentive-os a dar espaço para que todos contribuam.

Momento 3: Desenvolvimento dos Jogos Geométricos (Estimativa: 20 minutos)
Durante este momento, os grupos se concentrarão nas atividades dos jogos, que devem incluir: desenhar formas geométricas específicas, calcular áreas e esboçar estratégias para vencer o desafio. Circule pela sala para oferecer orientação e sugestões quando necessário. Observe as interações dos alunos, procurando aqueles que podem necessitar de mais estímulo para participar. É importante que os alunos sejam desafiados e ao mesmo tempo sintam que estão progredindo.

Momento 4: Discussão e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
Conclua a atividade reunindo todos para uma discussão geral. Permita que os grupos compartilhem suas estratégias e os resultados obtidos. Faça perguntas que levem os alunos a refletir sobre o que aprenderam com a atividade e como esses conceitos podem ser aplicados fora da sala de aula. Incentive a autoavaliação e a avaliação por pares, focando nos aspectos colaborativos e nas conquistas individuais.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para garantir a inclusão de todos os alunos, observe se alguém está tendo dificuldades em participar e incentive a ajuda mútua dentro dos grupos. Promova um ambiente onde cada voz seja ouvida, assegurando que todos os alunos, independentemente de suas habilidades, tenham a oportunidade de contribuir. Lembre-se de que, mesmo sem recursos digitais, a comunicação clara e o apoio entre colegas são fundamentais para a inclusão. É importante que você, como facilitador, se mantenha atento às necessidades individuais e esteja preparado para ajustar a dinâmica dos grupos, se necessário, para acomodar diferentes estilos de aprendizagem e assegurar que todos estejam engajados e inclusos.

Aula 2: Construção manual de modelos de sólidos geométricos.

Momento 1: Introdução aos Sólidos Geométricos (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula revisando rapidamente os conceitos de sólidos geométricos. Explique a importância da visualização e construção desses modelos para o melhor entendimento de suas propriedades. Apresente os materiais que serão utilizados, como papelão, tesouras, e fitas adesivas, e como serão divididos entre os grupos. Permita que os alunos façam perguntas para esclarecer dúvidas iniciais. Este é um bom momento para lembrar os alunos de que o objetivo da aula é a construção prática e a visualização dos sólidos.

Momento 2: Formação de Grupos e Planejamento de Construção (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em grupos de quatro ou cinco alunos, garantindo diversidade nas formações para agregar diferentes perspectivas. Oriente os grupos a decidir quais sólidos irão construir, se possível, escolha sólidos de complexidades variadas. Estimule a discussão sobre o formato dos sólidos, suas propriedades e como melhor representá-los. Passe entre os grupos oferecendo sugestões e certificando-se de que todas as ideias e dúvidas sejam bem-vindas. Avalie a participação e contribuição de cada membro durante a fase de planejamento.

Momento 3: Construção dos Modelos (Estimativa: 20 minutos)
Com os grupos já organizados, permita que comecem a construção dos modelos estabelecendo um ambiente de trabalho colaborativo. Incentive os alunos a experimentar diferentes abordagens e lembrar uns aos outros sobre a importância da precisão nas medidas e cortes. Esteja disponível para apoiar os grupos, oferecendo dicas sobre possíveis ajustes e técnicas de montagem. Avalie o engajamento e a capacidade de resolução de problemas dos alunos enquanto observam e adaptam suas construções.

Momento 4: Apresentação e Discussão dos Resultados (Estimativa: 5 minutos)
Conclua a atividade promovendo uma apresentação rápida de cada grupo sobre os modelos que construíram. Peça que expliquem as escolhas que fizeram, os desafios enfrentados e como resolveram os problemas encontrados. Promova uma discussão sobre os diferentes sólidos apresentados, destacando suas utilidades práticas no mundo real. Use esses momentos para avaliar a capacidade dos alunos de articular seu conhecimento e suas aprendizagens.

Avaliação

A avaliação foi pensada para cobrir uma ampla gama de habilidades e competências adquiridas durante as aulas. A metodologia avaliativa inclui a observação de atividades práticas, a autoavaliação e a avaliação por pares. Objetivo: Avaliar a capacidade dos alunos em aplicar conceitos geométricos na prática e suas habilidades sociais dentro dos grupos. Critérios de Avaliação: Participação ativa, precisão nas construções geométricas, capacidade de trabalhar em equipe e habilidades de liderança. Exemplo Prático: Durante a construção dos modelos geométricos, os professores observarão os grupos e prestarão atenção à participação individual, além da capacidade coletiva de resolver problemas. Os alunos, após cada aula, realizarão uma autoavaliação relatando suas percepções sobre o próprio desempenho e o processo de aprendizagem. Esses feedbacks serão utilizados para ajustes futuros na abordagem e no suporte dado aos alunos, garantindo que eles tenham oportunidades iguais de sucesso.

Observação de atividades práticas.
Autoavaliação dos alunos.
Avaliação por pares.

Materiais e ferramentas:

Os materiais necessários para o desenvolver das aulas incluem instrumentos básicos de desenho, como réguas e compassos, além de materiais simples para a construção de modelos, como papelão, tesouras e fita adesiva. Tais recursos buscam minimizar custos e maximizam o potencial criativo dos alunos, garantindo que todos participem ativamente das atividades. Em um ambiente onde a tecnologia digital não estará presente, dependeremos fortemente de recursos analógicos que permitam a manipulação tátil, essencial para a compreensão espacial e conceitual de formas geométricas complexas.

Réguas e compassos.
Papelão, tesouras e fita adesiva.
Folhas de papel para esboços.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecemos a carga de trabalho do professor e estamos comprometidos em propor estratégias de inclusão que sejam eficazes e viáveis. Embora não haja condições ou deficiências específicas presentes nesta turma, a acessibilidade sempre deve ser uma preocupação. As estratégias de inclusão sugeridas giram em torno de modificar a disposição da sala de aula para garantir que todos os alunos tenham uma visão clara das demonstrações e possam participar ativamente das atividades manuais. Promover um ambiente de respeito e inclusão durante as atividades em grupo é essencial. As apresentações orais e a discussão em grupo após as atividades serão adaptadas de acordo com o ritmo e a dinâmica de cada aluno, garantindo o protagonismo de todos no processo de aprendizagem. Ao monitorar e ajustar continuamente as estratégias, os professores poderão atender às necessidades emergentes dos alunos, garantindo um aprendizado equitativo e colaborativo.

Organização da sala de aula para visibilidade total.
Promoção de um ambiente de respeito e inclusão.
Adaptação das apresentações orais ao ritmo dos alunos.

Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial

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