O conteúdo programático dessa atividade foca na compreensão e utilização de horários digitais no dia a dia, abordando o sistema de medidas de tempo e suas implicações práticas. Ao fazer a conexão entre matemática e eventos cotidianos, a atividade reforça o uso prático do conhecimento matemático. Assim, os alunos são estimulados a verem a matemática não apenas como uma disciplina teórica, mas como uma ferramenta útil para a organização do tempo e das atividades diárias, fazendo uma ponte entre o conteúdo escolar e a vida cotidiana. Este planejamento visa também fomentar habilidades de resolução de problemas e comunicação em um ambiente colaborativo.

A metodologia desta atividade envolve o uso de um jogo de pareamento que incorpora o princípio de 'aprender fazendo', onde alunos enfrentam desafios práticos ao ligar eventos diários a horários digitais. Essa abordagem prática visa engajar alunos através da interação e colaboração em grupo, promovendo a discussão e o apoio mútuo, além de favorecer a inclusão de alunos com transtorno do espectro autista, ao respeitar diferentes ritmos de aprendizado. O uso de metodologias ativas nessa proposta busca tornar o aprendizado mais dinâmico e significativo, proporcionando um ambiente inclusivo e adaptado às necessidades específicas da turma.

O cronograma da atividade foi pensado para ser executado em uma única aula de 30 minutos, maximizando o tempo disponível para garantir a concentração e engajamento dos alunos. Durante esse período, os estudantes terão a oportunidade de explorar conceitos de tempo, colaborar na resolução de problemas e discutir suas ideias em grupo, desenvolvendo assim tanto habilidades cognitivas quanto sociais. Uma aula concentrada e de curta duração pode ser eficaz ao manter o foco na atividade central, ao mesmo tempo permitindo uma participação ativa e inclusiva dos alunos.

Para a realização dessa atividade, será necessário um conjunto básico de recursos que facilite o aprendizado interativo e atenda às necessidades de todos os alunos. Materiais impressos, como folhas A4 com horários digitais e eventos cotidianos, são essenciais para o desenvolvimento da atividade prática, garantindo acessibilidade e interação. Além dos materiais impressos, a sala de aula deve estar organizada de maneira a permitir que os alunos trabalhem em grupos pequenos, facilitando a comunicação e o compartilhamento de ideias. Não requer recursos tecnológicos complexos, assegurando que a atividade seja facilmente implementável e acessível a toda a turma.

Sabemos da carga adicional que o professor enfrenta, mas acreditamos na importância de criar um ambiente inclusivo e acessível para todos os alunos. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), sugerimos práticas que favoreçam a participação ativa sem criar distinções. Adaptar a maneira como a atividade é apresentada, utilizando instruções claras e visuais, ajuda a romper barreiras de comunicação. Assegurar que os grupos sejam formados de maneira a incluir e apoiar esses alunos é fundamental, assim como oferecer suporte individualizado, caso necessário. A utilização de materiais visuais acessíveis, sem onerar custos, promove um ambiente respeitoso e empático. Além disso, incentivamos a comunicação aberta com as famílias dos alunos para entender de modo mais profundo suas necessidades específicas, promovendo um monitoramento consistente do progresso e ajustamento das estratégias utilizadas.