O conteúdo programático desta atividade abrange principalmente as frações, porém, a abordagem também considera a aplicação de conceitos matemáticos fundamentais, como identificação de equivalência e ordenação de frações em um contexto prático. Ao trabalhar com o quebra-cabeça, os alunos praticam a conversão de diferentes representações, o que é crucial para a compreensão dos números racionais em diferentes formatos. O programa também se alinha com a transdisciplinaridade, pois, ao relacionar as peças do quebra-cabeça com a matemática, garante-se uma conexão com outras áreas do conhecimento, como a arte e a lógica, favorecendo uma educação integral e prática.

A metodologia central desta atividade se baseia na Aprendizagem Baseada em Jogos, o que permite um aprendizado dinâmico e engajador. A escolha por um quebra-cabeça busca ampliar a criatividade e promover o protagonismo estudantil, permitindo que os alunos tomem decisões e explorem diferentes estratégias na solução de problemas. Além disso, essa abordagem prática fortalece a autonomia dos alunos, incentivando uma aprendizagem ativa e significativa. O uso de mídias, como gráficos e representações visuais de frações, enriquece o processo, integrando recursos didáticos inovadores que apoiam a diferenciação e personalização, atendendo às diversas necessidades dos alunos.

A execução da atividade está planejada para uma única aula de 60 minutos, tempo suficiente para que os alunos se familiarizem com a tarefa, trabalhem em grupos na resolução do quebra-cabeça e, finalmente, compartilhem as estratégias utilizadas e os aprendizados obtidos. A aula está estruturada para que cada etapa da resolução do quebra-cabeça seja abordada dentro do tempo disponível, permitindo que todos os alunos participem e contribuam para o sucesso coletivo. Essa distribuição de tempo visa também promover o desenvolvimento de competências como organização e planejamento, visto que os alunos devem administrar o tempo de forma eficiente para concluir a atividade no prazo estabelecido.

Os recursos necessários para esta atividade incluem um quebra-cabeça pedagógico que representa frações por meio de distintas formas visuais, tais como diagramas, gráficos e partes de um todo. O uso de um projetor ou lousa interativa pode ser utilizado para explicar conceitos ou esclarecer dúvidas ao longo da execução. Os materiais necessários são acessíveis e de baixo custo, garantindo a inclusão de todos os alunos no processo de aprendizagem. Assim, esses recursos visam tornar o conteúdo mais palatável, tangível e envolvente, garantindo que todos possam acompanhar e participar ativamente, independente de suas condições de aprendizagem.

Sabemos que as sobrecargas do dia a dia de um professor podem tornar desafiadoras a implementação de medidas de inclusão adequadas. Entretanto, pequenas alterações podem supervisionar uma inclusão efetiva sem demandar grande esforço. Para alunos com deficiência intelectual, é recomendável dividir a atividade em etapas claras e simplificadas, fornecendo suporte contínuo com instruções visuais e passo a passo. Para estudantes com TDAH, priorizar a atividade em grupos menores e interativos mantém o engajamento prioritário, acompanhada de pausas curtas para impulsionar a concentração. Alunos no espectro autista podem beneficiar-se de previsibilidade, imaginação processual e rotinas confiáveis, além de serenidade e discrição no ambiente. Assim, cada aluno terá o suporte essencial para se desenvolver profundamente dentro dos limites de sua capacidade, proporcionando-lhes interações esclarecedoras e inclusivas que beneficiem também todo o ambiente educativo.