O conteúdo programático aborda principalmente a educação financeira sob a perspectiva de práticas monetárias da antiguidade e da era medieval. Os alunos exploram o desenvolvimento das primeiras formas de comércio e economia, analisando o surgimento e a utilização de diferentes moedas e sistemas de troca. Esta abordagem conecta a matemática, através dos cálculos e resolução de problemas, com a história, permitindo uma aprendizagem interdisciplinar que evidencia as relações entre passado e presente. A integração desses conhecimentos promove uma análise crítica do relacionamento entre fatores históricos e o seu impacto econômico, estimulando a curiosidade e o entendimento dos alunos sobre a evolução dos sistemas financeiros ao longo do tempo.

A metodologia proposta está fundamentada na aplicação de metodologias ativas que priorizam o engajamento dos alunos através de experiências práticas e colaborativas. A dramatização das situações comerciais do passado permitirá que os estudantes atuem como protagonistas em seu processo de aprendizagem, reforçando a compreensão dos conceitos no contexto histórico. A atividade será desenvolvida em pares para fomentar a comunicação e o trabalho em equipe, promovendo um ambiente de aprendizagem construtivista onde as trocas de ideias são incentivadas. A ausência de recursos digitais visa aprimorar o foco e a atenção dos alunos nos conteúdos tratados, promovendo um espaço de aprendizagem mais tradicional e reflexivo.

O cronograma da atividade foi projetado para ser executado em uma única aula de 60 minutos. Durante esse tempo, os alunos participarão de uma introdução expositiva sobre as práticas comerciais antigas, seguida pelo desenvolvimento da atividade em pares. Essa estrutura busca assegurar que todos os alunos tenham tempo para explorar os conceitos apresentados e discutir suas respostas às perguntas de múltipla escolha. Tal abordagem permite uma exploração aprofundada do tema, enquanto garante um ritmo adequado ao tempo disponível.

Os materiais e recursos a serem utilizados são compostos por ilustrações impressas que representam moedas e produtos da época abordada, fichas com questões de múltipla escolha, e cartazes com informações contextuais sobre as civilizações estudadas. Esses recursos permitiram que os alunos visualizassem e se familiarizassem com os temas tratados, promovendo uma conexão tátil e visual com o conteúdo. A escolha de materiais didáticos físicos visa assegurar que todos os alunos tenham acesso igualitário aos mesmos instrumentos de aprendizagem, mantendo a coerência pedagógica sem onerar com custos excessivos e garantindo a acessibilidade para todos.

É essencial reconhecer o esforço dos educadores em garantir um ambiente inclusivo e acessível para todos os alunos. Recomenda-se a implementação de estratégias práticas que, sem sobrecarregar os professores, assegurem a representação de todos os alunos. Adaptações como a utilização de uma linguagem simples e clara nos materiais didáticos e a prática de atividades em pares fomentam a inclusão e o apoio entre os estudantes. Este formato proporciona diferentes maneiras de compreender e interagir com o conteúdo e incentiva a participação de todos. Além disso, ao não utilizar recursos digitais, a atividade promove um ambiente onde cada aluno pode interagir de forma igualitária, sem se depender de acessos ou habilidades tecnológicas prévias.