Construindo a Cidade dos Números: Uma Jornada de Decimais

Desenvolvida por: Mário … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Números

A atividade proposta convida os alunos a construírem uma cidade utilizando materiais recicláveis, onde cada estrutura irá representar um valor decimal. Durante a construção, os alunos irão manipular frações e convertê-las em números decimais, aplicando esses conceitos para calcular áreas e comprimentos das construções feitas. Este projeto prático permite que os alunos se engajem de forma ativa, desenvolvendo suas habilidades em números decimais através de diversas estratégias, estimulando o trabalho em equipe, a criatividade e a resolução de problemas. No decorrer da atividade, os estudantes terão a oportunidade de aplicar o conhecimento matemático em um contexto realista e tangível, que conecta diretamente com habilidades críticas exigidas pela BNCC e desenvolve competências práticas e sociais essenciais.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão centrados no desenvolvimento das competências matemáticas relacionadas à compreensão e manipulação de frações e números decimais. Através do projeto 'Construindo a Cidade dos Números', os alunos não só reforçam suas habilidades em matemática ao calcular e converter frações em decimais, como também aprimoram competências interpessoais, ao trabalhar colaborativamente e resolver problemas em equipe. Além disso, são incentivados a aplicar seus conhecimentos em situações práticas que simulam desafios reais, promovendo uma compreensão mais sólida e contextualizada das operações matemáticas. Este enfoque não apenas sustenta o desenvolvimento acadêmico, mas também fortalece habilidades sociais como colaboração, comunicação e responsabilidade pessoal, ao cumprir tarefas em um ambiente interativo e de suporte mútuo.

  • Compreender e aplicar o conceito de frações e números decimais na construção de áreas e comprimentos de estruturas.
  • Desenvolver habilidade para converter e comparar valores decimais e fracionários.
  • Promover a colaboração e o trabalho em equipe através de atividades práticas.
  • Estimular a resolução de problemas matemáticos em um contexto aplicado e prático.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF06MA03: Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números naturais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
  • EF06MA07: Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando frações equivalentes.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade engloba conceitos essenciais de frações e números decimais, abordando suas relações e aplicações práticas em situações do cotidiano. Os alunos explorarão, de maneira prática, a conversão de frações em decimais, bem como suas comparações e ordenações. A atividade enfatiza o uso de recursos táteis e visuais durante a construção das cidades, proporcionando uma aprendizagem concreta e significativa. Esta abordagem é projetada para alinhar-se com as diretrizes da BNCC, assegurando que os estudantes não apenas atinjam, mas ultrapassem as expectativas de aprendizagem em matemática, fomentando ao mesmo tempo sua criatividade e capacidade analítica em um projeto colaborativo.

  • Conceitos de frações e números decimais.
  • Conversão de frações em números decimais.
  • Comparação e ordenação de números decimais.
  • Aplicação prática de conceitos matemáticos em construções.

Metodologia

A metodologia adotada na atividade baseia-se em metodologias ativas que incentivam a participação dos alunos de forma prática e envolvente. A aprendizagem baseada em projetos permite aos alunos vivenciar o processo de aprendizagem desde a concepção até a execução, promovendo reflexões críticas sobre o uso dos números decimais. A construção das cidades com materiais recicláveis não só motiva o aprendizado matemático, mas também promove a consciência ambiental entre os estudantes. A atividade é desenhada para suportar diferentes estilos de aprendizado através de abordagens visuais, táteis e auditivas, garantindo que todos os alunos possam interagir e se envolver no processo. Além disso, a atividade se pauta na colaboração em equipe e no uso de recursos criativos, estimulando o protagonismo e a autonomia dos alunos durante a execução das tarefas.

  • Aprendizagem baseada em projetos.
  • Uso de metodologias ativas e práticas.
  • Integração de aprendizagens visuais e táteis.
  • Construção colaborativa com materiais recicláveis.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está estruturado para ser desenvolvido em uma aula de 60 minutos, tempo suficiente para que os alunos possam explorar o conceito de números decimais e frações. Durante a aula, os estudantes terão uma breve introdução teórica seguida por uma explanação das instruções da atividade prática. O tempo restante será dedicado à construção e discussão em grupo, permitindo que os alunos expressem suas ideias e soluções enquanto executam suas tarefas. Esta segmentação do tempo garante que o aprendizado seja estruturado e os objetivos educacionais sejam alcançados, mantendo os estudantes envolvidos e proativamente engajados na atividade proposta.

  • Aula 1: Introdução à atividade, explicação dos conceitos matemáticos e início da construção dos projetos de 'cidade'.
  • Momento 1: Abertura e apresentação do projeto (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula saudando os alunos e apresentando brevemente o projeto 'Construindo a Cidade dos Números'. Explique que este projeto envolvera usar materiais recicláveis para criar maquetes de uma cidade onde cada elemento representara um número decimal. Destaque a importância do trabalho em equipe e das habilidades matemáticas que serão desenvolvidas. É importante que se explique como os números decimais estarão presentes nas construções para criar uma conexão prática com o conteúdo.

    Momento 2: Revisão de conceitos matemáticos (Estimativa: 15 minutos)
    Revise os conceitos de frações, números decimais, conversão de frações para decimais e ordenação de decimais. Utilize exemplos práticos na lousa ou computador, facilitando a visualização dos conceitos. Permita que os estudantes façam perguntas durante a explicação. É importante que observe se os alunos compreendem os conceitos básicos, intervindo sempre que necessário, especialmente em situações onde haja dúvidas recorrentes.

    Momento 3: Formação dos grupos e planejamento (Estimativa: 10 minutos)
    Divida a turma em grupos de quatro a cinco alunos, promovendo a diversidade dentro de cada equipe. Oriente-os a discutir e planejar como será a estrada que pretendem construir, pensando nas formas que usarão os números decimais. Incentive-os a desenhar um esboço prévio de suas ideias e a definir papéis ou responsabilidades dentro do grupo. Promova a comunicação e a troca de ideias, estimulando o respeito às opiniões dos colegas.

    Momento 4: Início da construção das maquetes (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua os materiais recicláveis, lápis, réguas e calculadoras para os grupos. Oriente-os a iniciar a construção das maquetes de acordo com o planejamento realizado. Circule pela sala, oferecendo suporte e feedback quando necessário. Garanta que todos os membros do grupo estejam participando e observe como eles aplicam os conceitos matemáticos para medir, calcular e representar valores decimais. Avalie a aplicação prática dos conceitos, a colaboração do grupo e as dinâmicas de trabalho.

    Momento 5: Encerramento e autoavaliação (Estimativa: 5 minutos)
    Reúna os alunos e solicite que compartilhem brevemente suas experiências e desafios até então. Destaque a importância da colaboração e do respeito durante as atividades em grupo. Instrua-os a fazer uma autoavaliação sobre o que aprenderam e como se sentiram durante a construção.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com deficiência visual, forneça materiais em Braille e recursos táteis para que possam compreender a atividade. Utilize audiodescrição para explicar as imagens e conceitos. Para alunos com TDAH, mantenha instruções claras e concisas, oferecendo suporte para organização e tempo extra se necessário. Para alunos com transtorno do espectro autista, forneça um roteiro visual com os passos da atividade, permitindo que trabalhem em um ambiente menos estimulante, se necessário. É importante garantir um ambiente inclusivo e acessível para todos os alunos, incentivando o apoio mútuo entre os colegas.

Avaliação

A avaliação da atividade baseia-se em métodos diversificados que buscam englobar tanto os aspectos cognitivos quanto sociais e emocionais do aprendizado. Os alunos serão avaliados em sua capacidade de aplicar conhecimentos matemáticos para resolver problemas práticos, assim como na cooperação e comunicação efetiva dentro dos grupos. Critérios específicos incluirão a precisão nos cálculos, a criatividade e inovação demostrada nas construções, e a habilidade de colaborar e negociar com os colegas durante o processo. Exemplos de aplicação incluem a observação direta dos alunos enquanto trabalham em grupo, registro de avanços através de relatórios curtos e autoavaliações onde os próprios alunos identificam suas conquistas e desafios. Todo o processo de avaliação será acompanhado de feedback formativo, que enfatiza o crescimento e a melhoria contínua, garantindo que os alunos compreendam suas áreas de fortalecimento e necessidades de aperfeiçoamento, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e inclusivo.

  • Avaliação da aplicação prática dos conceitos matemáticos.
  • Observação da colaboração em grupo e comunicação.
  • Feedback formativo e autoavaliação.

Materiais e ferramentas:

Para a realização da atividade, os alunos utilizarão materiais recicláveis que podem ser facilmente obtidos, como caixas de papelão, garrafas plásticas, e tampas. Ademais, é recomendável fornecer recursos adaptados para alunos com necessidades específicas, como textos ampliados e materiais táteis. As ferramentas matemáticas incluirão calculadoras para quem necessitar, além de réguas e papel milimetrado para facilitar a precisão nos cálculos. Tais recursos são selecionados com base em sua capacidade de engajar os alunos em aprendizagens práticas e relevantes, proporcionando experiências sensoriais que solidificam o entendimento teórico dos conceitos matemáticos. A acessibilidade e a sustentabilidade dos materiais reforçam a conscientização ambiental e contribuem para a integração de todos os estudantes no processo colaborativo de construção e aprendizagem.

  • Materiais recicláveis (caixas de papelão, garrafas, tampas).
  • Lápis, réguas e calculadoras.
  • Recursos adaptados específicos (Braille, materiais táteis).

Inclusão e acessibilidade

Entendemos a complexidade e a carga de trabalho enfrentadas pelos professores no dia a dia, mas é essencial implementar práticas que garantam a inclusão de todos os estudantes. Para alunos com deficiência visual, tais como materiais em Braille e audiodescrição são fundamentais, além do uso de recursos táteis que possam ser integrados à atividade. No caso de alunos com TDAH, recomenda-se um ambiente de aprendizado estruturado e com rotinas bem definidas, utilizando listas de tarefas para promover foco e organização. Já para alunos com autismo, estratégias de comunicação visual, como cronogramas ou instrutores visuais, são recomendadas para auxiliar na organização e execução das atividades. O sucesso da inclusão depende também da criação de um ambiente acolhedor que possibilite a interação plena entre todos os participantes, considerando suas especificidades. Sinalizações claras podem ajudar alunos a navegar no espaço, enquanto adaptações simples como mesas ajustáveis e áreas de descanso podem ser incluídas, promovendo equidade no acesso à aprendizagem. Recomenda-se que o professor esteja atento a sinais de dificuldade, oferecendo suporte individualizado sempre que necessário, criando comunicação contínua com a família para garantir uma abordagem holística no desenvolvimento dos alunos.

  • Implementação de materiais em Braille e audiodescrição.
  • Utilização de listas de tarefas e rotinas estruturadas para TDAH.
  • Cronogramas visuais para alunos com autismo.
  • Ambiente acolhedor que favoreça a interação plena entre todos.

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