O conteúdo programático desta atividade matematicamente lúdica abarca conhecimentos fundamentais de multiplicação, adição, proporção e cálculo mental, além de promover uma interação entre tais conceitos e a capacidade de planejamento colaborativo. Os alunos serão introduzidos a situações-problema específicas que exigem a aplicação de operações básicas de multiplicação para quantificar a quantidade total de patas em diferentes cruzamentos de animais. Esses conceitos são abordados em um contexto que relaciona a matemática a situações do mundo real, ajudando na construção de um raciocínio lógico e na competência de realizar cálculos mentais ágeis e precisos. No entanto, a proposta vai além dos cálculos matemáticos ao incluir a prática da comunicação efetiva dentre os grupos, requerendo dos alunos a formulação e troca de ideias, bem como a capacidade de negociar soluções em contextos colaborativos. Isso não somente os prepara para resolver problemas matemáticos, mas também os educa para a convivência em sociedades plurais.

A metodologia dessa atividade é construída sobre a base de metodologias ativas, priorizando o engajamento dos alunos através da aprendizagem baseada em problemas. A proposta encoraja a interação social e o trabalho colaborativo, aspectos fundamentais para o desenvolvimento das habilidades sociais descritas pela BNCC. Cada grupo de estudantes receberá cartões com desafios matemáticos que representam zoológicos fictícios os quais precisam ser resolvidos coletivamente. Essa abordagem não apenas promove o aprendizado ativamente entre os alunos, como também reforça a aplicação prática dos conceitos matemáticos fora do ambiente de sala de aula tradicional. Além disso, ao lidarem com problemas que requerem cálculos mentais e soluções inovadoras, os alunos estarão aprimorando sua capacidade de pensar criticamente e trabalhar em equipe. A troca de ideias e a discussão de estratégias são estimuladas em todo o processo, com o intuito de desenvolver uma aprendizagem autônoma e personalizada, respeitando as diversas modalidades de aprendizado que os alunos possam apresentar.

O cronograma da atividade foi pensado para proporcionar uma experiência concentrada e eficaz, que se desenvolve ao longo de uma aula de 60 minutos. Esta única aula é dedicada à introdução dos conceitos e ao desenvolvimento dos exercícios cooperativos em grupos. A escolha por concentrar a atividade em um único bloco não apenas otimiza a prática pedagógica em sala de aula, mas também permite uma interação intensiva entre os participantes, garantindo a oportunidade de desenvolver habilidades de cálculo e comunicação de forma coesa e significativa. A aula é iniciada com uma breve introdução aos conceitos essenciais de multiplicação e adição, seguida pela distribuição dos cartões desafios que os grupos irão resolver. Após a execução da atividade, os alunos discutem os resultados e processos que utilizaram para chegar às suas respostas. Esta seção de debate é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico e permite que os alunos reflitam sobre suas próprias metodologias de resolução de problemas.

Para a execução desta atividade, é importante garantir a presença de recursos físicos que facilitem a interação e o engajamento dos alunos. Os materiais incluem cartões ilustrativos que apresentam os desafios a serem resolvidos, representando diferentes animais e quantidades de patas. Além dos cartões, é essencial o uso de quadros brancos ou lousas para que os alunos possam desenhar esquemas, listar passos de resolução e visualizarem bem suas ideias. Marcadores de diferentes cores podem ser úteis para destacar diferentes etapas do processo de pensamento. Canetas e papéis em quantidade adequada também são cruciais, pois permitirão que os alunos anotem suas soluções, façam esboços, ou planejem estratégias. Esses recursos não apenas viabilizam a prática matemática, mas também reforçam a importância da organização e do trabalho cooperativo. Adicionalmente, é interessante incluir fichas de feedback para que os alunos escrevam sobre suas experiências ao término da atividade, promovendo a autoreflexão.

Compreendemos a sobrecarga de trabalho enfrentada por professores, mas é vital implementar estratégias que garantam a inclusão e acessibilidade de todos os alunos, assegurando que cada indivíduo tenha a oportunidade de aprender em um ambiente acolhedor e seguro. Nesta atividade, apesar de não haver alunos com condições específicas, algumas estratégias gerais de inclusão são apropriadas. Por exemplo, permitir que os alunos trabalhem em grupos heterogêneos para que habilidades diferentes se complementem. Isso não somente incentiva o respeito à diversidade, mas também garante que alunos com diferentes níveis de habilidade se beneficiem mutuamente. As fichas de feedback podem ser adaptadas para que estudantes mais introvertidos expressem suas opiniões sem a pressão de falar em público, promovendo inclusão na comunicação. Além disso, é importante manter um ambiente de sala de aula que encoraje perguntas e promova um apoio mútuo, garantindo que todos se sintam habilitados a compartilhar ideias. Monitorar constantemente atitudes e interações para detectar e mitigar eventuais conflitos ou discriminações, garantindo um espaço respeitoso e colaborativo para todos.