O conteúdo programático abrange a interpretação de dados, desde a leitura de tabelas simples e de dupla entrada até a análise de gráficos de colunas e pictóricos. Envolve o desenvolvimento de estratégias de apresentação dos dados analisados, enfocando a clareza e eficácia na comunicação dos resultados. A proposta é integrar aspectos de outras áreas do conhecimento, como geografia ou ciências, permitindo que os dados utilizados sirvam a um contexto mais amplo e relevante. Ao trabalhar com temas do cotidiano como esportes ou animais, busca-se tornar o aprendizado mais próximo da experiência dos alunos, aumentando o interesse e a relação prática dos conteúdos.

A metodologia a ser aplicada visa o engajamento dos alunos através de métodos ativos que estimulem a análise crítica e a cooperação. Os alunos serão organizados em grupos menores para que possam discutir e interpretar dados de forma colaborativa. A aula prática permitirá uma abordagem mão-na-massa, onde os alunos poderão interagir diretamente com os dados e gráficos, favorecendo assim a compreensão dos conceitos matemáticos através da prática. Essa metodologia permite alinhar os interesses dos alunos com a proposta pedagógica, aumentando a motivação e a absorção dos conteúdos.

A atividade será distribuída em uma aula de 60 minutos, planejada para maximizar o tempo disponível e garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de participar ativamente do processo. Inicialmente, uma breve introdução sobre a importância da análise de dados será realizada. Na sequência, os alunos, divididos em grupos, terão um tempo para manipulação direta dos dados, o que deve ocupar a maior parte da aula. A última parte da aula será dedicada às apresentações de cada grupo, onde cada um partilha suas descobertas e recebe feedback dos colegas e do professor.

Os recursos necessários para a atividade incluem materiais que facilitem a manipulação de dados e a apresentação de resultados. Isso pode incluir o uso de projetores para a exibição de gráficos, papéis gráficos e quadros brancos para esboço e organização de ideias, além de softwares ou aplicativos de análise de dados que podem ser utilizados com dispositivos portáteis ou computadores da escola. A utilização de recursos digitais visa proporcionar uma experiência mais próxima do contexto atual de manuseio de informações.

Sabemos do desafio que é para o professor integrar estratégias inclusivas em suas já numerosas responsabilidades, mas é fundamental garantir a participação de todos os alunos. Estratégias práticas, como a formação de grupos heterogêneos, permitem que alunos com diferentes níveis de entendimento colaborem, promovendo um aprendizado mais rico e inclusivo. Fornecer materiais em formato digital e em papel, quando possível, pode ajudar alunos com diferentes estilos de aprendizagem. Espaços de discussão onde os alunos podem expressar suas dificuldades também são essenciais para um acompanhamento mais próximo. Essas práticas não apenas favorecem a inclusão, mas também enriquecem a experiência de aprendizagem de todos os participantes.