O conteúdo programático desta atividade está centrado em duas áreas principais: matemática e conscientização ambiental. Em termos matemáticos, a ênfase será na prática de operações aritméticas, nomeadamente adição e subtração, aplicadas em contextos de problemas ambientais práticos. Ao mesmo tempo, a atividade busca integrar a consciência sobre sustentabilidade e ações para a preservação ambiental, aproveitando o aprendizado vivenciado na visita ao Parque Longines Malinowski. Os alunos serão desafiados a usar métodos matemáticos para calcular impactos e benefícios de suas propostas, criando uma cultura de respeito e cuidado com o meio ambiente que permeia o aprendizado teórico e prático.

A metodologia aplicada busca aliar o ensino tradicional a práticas inovadoras, através do uso de metodologias ativas de aprendizagem. A primeira aula utiliza a roda de debate, onde os alunos são incentivados a discutir e propor ações sustentáveis, respeitando as opiniões alheias. Este tipo de interação promove o desenvolvimento de competências socioemocionais como a empatia e a capacidade de ouvir críticas construtivas. Na segunda aula, adota-se a aprendizagem baseada em projetos, onde cada grupo cria um projeto prático que inclua cálculos matemáticos para calcular sua viabilidade. Esta abordagem permite que os alunos sejam protagonistas de seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e habilidades práticas ao aplicar conceitos aprendidos em um contexto real.

O cronograma da atividade está estruturado em duas aulas de 60 minutos. A primeira aula será dedicada à realização de uma roda de debate, onde os alunos, organizados em grupos, irão discutir e elaborar propostas de ações sustentáveis para a proteção do meio ambiente, inspirados pela visita ao parque. Na aula seguinte, as equipes serão direcionadas a criar um projeto, onde deverão integrar conceitos matemáticos por meio de problemas de adição e subtração para calcular o impacto ambiental das ações propostas. Ambas as aulas visam integrar teoria e prática, permitindo que os alunos apliquem os conhecimentos de matemática e sustentabilidade em atividades que requerem observação crítica e criatividade.

Os recursos utilizados nesta atividade serão majoritariamente físicos, expressando o vínculo entre a prática pedagógica e o contato direto com o conteúdo real. Materiais como papel, lápis, cartolinas e marcadores serão essenciais para registrar ideias, desenhar gráficos e expor projetos. Além disso, serão utilizadas tabelas de dados para ajudar na visualização e organização das informações durante as atividades matemáticas. Durante a aula de projeto, um quadro negro ou branco será benéfico para ilustrar conceitos e modelos de cálculos, promovendo clareza e uma visão panorâmica das problemáticas abordadas. Todos esses recursos são pensados para facilitar a interação entre os alunos e o aprendizado, num contexto sem o uso de tecnologia digital.

Compreendemos o desafio que é para o professor aliar a eficiência de ensino às necessidades inclusivas dos alunos, e reconhecemos seu esforço diário nessa missão. Nesse sentido, as recomendações propostas buscam ser práticas e facilmente integráveis ao ensino sem onerar financeiramente ou em termos de tempo. Apesar desta turma não apresentar alunos com condições ou deficiências específicas, a atividade foi desenhada de forma a inclusiva, garantindo que cada aluno possa participar ativamente das aulas. Estratégias como a formação de grupos heterogêneos, onde os alunos têm diferentes forças, promovem a aprendizagem colaborativa e prática, respeitando as diferentes velocidades de aprendizagem. A utilização de materiais visuais e gráficos variados serve tanto para sanar dúvidas quanto para oferecer novas perspectivas sobre o conteúdo, atendendo a múltiplos estilos de aprendizagem. O suporte individualizado poderá ser garantido através de monitoramento contínuo, com a possibilidade de ajustamentos nos métodos de ensino para atender as especificidades e promover o progresso de cada aluno.