Nesta aula, os alunos participarão de uma simulação de compras em um mercadinho fictício montado na sala de aula. Cada aluno receberá uma lista de compras, contendo itens e preços, para que calculem o total das mercadorias até o limite de 100 unidades monetárias. A atividade incentivará os alunos a comparar e ordenar os preços, compreendendo, assim, o valor posicional e a função do zero no sistema de numeração decimal. Este exercício abrange a habilidade EF02MA01 da BNCC, promovendo não apenas habilidades matemáticas, mas também a prática de competências sociais através da interação com colegas e o respeito às regras da atividade.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade se concentram em desenvolver nos alunos a capacidade de compreender e utilizar números em situações práticas do dia a dia. A atividade visa familiarizar os estudantes com o sistema de numeração decimal, destacando o valor posicional dos números e a função do zero. Além disso, ao interagir em um ambiente de simulação, os alunos serão incentivados a aplicar habilidades sociais importantes, como a cooperação, o respeito às regras e a empatia, fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças nessa faixa etária.
O conteúdo programático desta atividade integra conceitos fundamentais do sistema de numeração decimal, como o valor posicional e a função do zero, que são essenciais para a compreensão matemática básica. Além disso, promove habilidades de cálculo mental e organizado, incentivando a ordenação e comparação de números. A prática das competências sociais, através de interações em um ambiente de simulação, contribuirá para o desenvolvimento de habilidades interpessoais práticas, como empatia e cooperação, preparando os alunos para contextos sociais e de aprendizagem futuros.
A metodologia da atividade envolve uma abordagem prática que associa o aprendizado matemático ao cotidiano dos alunos. Sem o uso de tecnologias digitais, a aula utiliza a construção e imersão no ambiente simulado de um mercadinho, permitindo que os alunos interajam fisicamente com os materiais e experimentem situações reais. Isso facilita a compreensão dos conceitos matemáticos através de um contexto aplicável e palpável. Além disso, as interações em grupo favorecem o desenvolvimento de competências socioemocionais, permitindo que as crianças aprendam a colaborar e respeitar regras e colegas.
O plano de aula está estruturado em uma única sessão de 120 minutos. Este tempo é suficiente para introduzir os conceitos, realizar a atividade prática e discutir os resultados com os alunos. Durante a primeira e única aula, os estudantes terão a oportunidade de se familiarizar com os princípios do mercado simulado, participarão da atividade de cálculos e, ao final, haverá uma discussão que ajudará a consolidar os aprendizados e promoverá reflexões sobre o valor dos números e a cooperação em grupo.
Momento 1: Introdução aos Conceitos Matemáticos (Estimativa: 20 minutos)
Inicie a aula relembrando os alunos sobre o sistema de numeração decimal e o conceito de valor posicional dos números. Utilize exemplos práticos como a representação do número 35 (3 dezenas e 5 unidades). É importante que os alunos participem ativamente através de perguntas e respostas. Observe se os alunos compreendem o valor posicional e a função do zero durante a explicação.
Momento 2: Montagem do Mercadinho (Estimativa: 30 minutos)
Organize a sala de aula para simular um mercadinho. Disponha as mesas em formato de corredores e distribua cartões de preços e fichas de produtos. Divida os alunos em grupos e permita que explorem o 'mercado', verificando os preços e produtos. Sugira que os alunos leiam os preços em voz alta, o que incentivará a prática de leitura e a compreensão numérica. Avalie a leitura dos preços e a interação social dos alunos.
Momento 3: Atividade Prática de Cálculos (Estimativa: 40 minutos)
Cada grupo deverá receber uma lista de compras personalizada com itens e preços. Instrua-os a calcular o preço total dos itens selecionados, respeitando o limite de 100 unidades monetárias. É importante que os alunos trabalhem juntos para resolver possíveis dúvidas e divergências. Observe se os alunos conseguem aplicar os conceitos de valor posicional e cálculo numérico enquanto se comunicam de forma cooperativa.
Momento 4: Discussão Final (Estimativa: 30 minutos)
Reúna os alunos em um círculo e peça que compartilhem os resultados de suas atividades. Permita que cada grupo explique como calcularam o total de suas compras e se tiveram alguma dificuldade. Este é um momento para revisão e feedback. Incentive a autoavaliação, questionando o que aprenderam e como poderiam melhorar. Observe a capacidade dos alunos em expressar suas ideias e compreender as explicações dos colegas.
A avaliação desta atividade é contínua e multifacetada, envolvendo observação direta, autoavaliação e feedback. O objetivo é avaliar não apenas a capacidade de realizar cálculos matemáticos, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais e a capacidade de trabalhar em grupo. Os critérios de avaliação incluem precisão nos cálculos, compreensão dos conceitos de valor posicional e habilidade em cooperar com colegas. Um exemplo prático de avaliação poderia ser observar os alunos enquanto resolvem os cálculos e oferecem suportes aos colegas, seguida de uma rodada de feedback onde cada aluno compartilha o que aprendeu e quais dificuldades enfrentou. Para garantir a inclusão, os critérios de avaliação podem ser adaptados para precisar das necessidades específicas de cada aluno, oferecendo um feedback formativo que os ajude a melhorar continuamente.
Os recursos para esta atividade são simples e visam criar um ambiente de aprendizado envolvente, sem sobrecarregar o orçamento. Materiais como papel, canetas, cartões de preços e fichas de produtos são fundamentais para a configuração do mercadinho fictício. Esses recursos físicos permitem que os alunos toquem, vejam e manipulem os materiais, fortalecendo a conexão entre o aprendizado concreto e o teórico. Além disso, o uso de itens cotidianos ajuda os alunos a traduzirem a experiência da sala de aula para contextos práticos fora do ambiente escolar.
Sabemos da sobrecarga que os professores enfrentam diariamente, contudo, garantir a inclusão e acessibilidade para todos os alunos é crucial. Para estudantes com TDAH, sugerimos estabelecer regras claras e consistentes, utilizando listas de atividades curtas e objetivas. Para alunos com transtorno do espectro autista, recomenda-se a disponibilização de um ambiente previsível e calmo, além de suporte visual como figuras ou desenhos do que devem comprar. Para estudantes que necessitam de suporte adicional, adaptação dos materiais físicos pode ser necessária, como a introdução de mais figuras e iconografias visuais. Essas estratégias não implicam em grandes investimentos financeiros, mas requerem uma atenção especial a cada aluno, com o professor observando sinais de alerta e ajustando abordagens quando necessário.
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