Oficina de Números e Códigos

Desenvolvida por: Kemyli… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Números como identificadores

A oficina 'Oficina de Números e Códigos' visa introduzir aos alunos a diversidade de funções dos números em nosso cotidiano, destacando como esses símbolos transcendem a simples contagem para se tornarem elementos essenciais em várias formas de identificação, como números de porta e placas de carro. Trabalhando em duplas, os estudantes criarão cartões ilustrativos que exemplificam diferentes contextos nos quais os números são utilizados como identificadores. A atividade não só facilitará a compreensão desse conceito matemático, mas também fomentará competências sociais, incluindo o compartilhamento e a colaboração, essenciais para o desenvolvimento na faixa etária de 6 a 7 anos. O plano de aula incorpora uma integração interdisciplinar, promovendo a conexão dos números com situações práticas do cotidiano, o que reforça a compreensão e aplicação dos conceitos matemáticos em contextos reais. Além disso, ao formular e ilustrar os cartões, as crianças exercitarão habilidades de escrita e leitura, consolidando a relação entre linguagem e matemática. A escolha em duplas fortalece o trabalho conjunto e o respeito ao tempo e ideias dos colegas, integrando o desenvolvimento cognitivo com habilidades socioemocionais.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem dessa oficina enfatizam a aplicação prática dos números além das tradicionais operações matemáticas. Ao focar nos números como identificadores, a atividade busca expandir a visão das crianças sobre a aplicabilidade dos conceitos matemáticos de maneira mais abrangente e integrada ao cotidiano. Este foco promove a alfabetização matemática, crucial para a formação inicial, alinhada às diretrizes da BNCC. A atividade é também estruturada para desenvolver habilidades interacionais nas quais as crianças negociarão significados, contribuirão e respeitarão as perspectivas dos seus pares, essencial para a formação social e emocional.

  • Reconhecer os números como códigos de identificação em diversas situações do cotidiano.
  • Estimular a colaboração entre alunos através da criação de materiais em dupla.
  • Desenvolver habilidades de leitura e escrita em contextos matemáticos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF01MA01: Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático dessa atividade oferece aos alunos a oportunidade de explorar e compreender o papel dos números além da contagem. Ao enfatizar o uso dos números como identificadores, apresenta-se uma perspectiva ampla e funcional da matemática no dia a dia, essencial para o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico desde cedo. A criação de cartões ilustrativos permite que os alunos possam conceituar e expressar essas ideias matemáticas de maneira visual e prática. Esta abordagem não apenas reforça o aprendizado matemático, mas também promove competências linguísticas e artísticas, fortalecendo assim a integração interdisciplinar do currículo.

  • Identificação de números em contextos do cotidiano.
  • Diferença entre números como contagem e como identificadores.
  • Criação e interpretação de símbolos numéricos cotidianos.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta oficina enfatiza o aprendizado baseado em projetos e a aprendizagem colaborativa, que são eficazes na promoção de uma compreensão profunda e duradoura do conteúdo. Os alunos, organizados em duplas, serão desafiados a explorar exemplos do uso dos números em contextos reais, incentivando-os a conectar o conhecimento escolar com o mundo ao seu redor. Este processo não só facilita a internalização dos conceitos discutidos como também promove a autonomia, já que os alunos precisarão discutir, resolver problemas e tomar decisões em conjunto. As atividades práticas e lúdicas são estratégias cruciais para manter a motivação e o engajamento dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, respeitando suas curiosidades naturais.

  • Aprendizado baseado em projetos.
  • Trabalho colaborativo em duplas.
  • Atividades práticas e lúdicas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está planejado para ser executado em duas aulas de 50 minutos cada, permitindo uma distribuição equilibrada entre teoria e prática. No primeiro encontro, o foco será na introdução dos conceitos de números como identificadores e a exploração dos exemplos do cotidiano. Já na segunda aula, os alunos se concentrarão na criação dos cartões ilustrativos, onde terão a oportunidade de aplicar os conceitos aprendidos de maneira criativa e cooperativa. Essa divisão ajuda a garantir que os alunos tenham tempo suficiente para discutir, planejar e executar suas ideias, assegurando uma compreensão eficaz do tema, além de promover uma reflexão sobre o que foi aprendido.

  • Aula 1: Introdução ao conceito de números como identificadores com exemplos do cotidiano.
  • Momento 1: Apresentação dos Números no Cotidiano (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula com uma conversa introdutória sobre como os números são usados em nosso cotidiano. Peça que as crianças citem exemplos que lembram, como números de casa, idade e placas de carro. É importante que você relacione esses números à função de identificação, destacando que diferem dos números usados para contagem.

    Momento 2: Exploração dos Números como Identificadores (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e entregue para cada grupo cartazes ou imagens com exemplos de números usados como identificadores: números de identidade, CPF, placas de carro, etc. Peça que observem e discutam entre si as características desses números. Circule pela sala para facilitar discussões e esclarecer dúvidas. Observe se os alunos conseguem identificar a função específica desses números.

    Momento 3: Discussão Coletiva e Compartilhamento (Estimativa: 10 minutos)
    Convide os grupos a compartilharem suas observações com o restante da turma. Anote no quadro os diferentes usos identificados para os números como identificadores. Permita que os alunos façam perguntas e contribuam com novos exemplos. Avalie a compreensão através das contribuições orais e feedback entre pares.

    Momento 4: Atividade Prática Individual de Criação (Estimativa: 15 minutos)
    Pergunte aos alunos para desenharem um exemplo de número identificador que eles acharam interessante e anote uma breve descrição ou história relacionada a ele. Circulate pela sala para oferecer suporte e incentivo. Avalie os desenhos e descrições para verificar o entendimento da função dos números como identificadores.

  • Aula 2: Criação e apresentação dos cartões ilustrativos em duplas.
  • Momento 1: Relembrando Conceitos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula revisando o que foi aprendido na aula anterior sobre números como identificadores. Faça perguntas para estimular a recordação, como: 'Alguém se lembra de um exemplo de número identificador que vimos na última aula?'. É importante que os alunos participem ativamente dessa discussão oral.

    Momento 2: Instruções para a Criação dos Cartões (Estimativa: 10 minutos)
    Explique para os alunos que eles vão criar cartões ilustrativos em duplas, representando diferentes contextos de uso dos números como identificadores. Mostre um exemplo de cartão ilustrativo com uma breve descrição ao lado do número ilustrado. É importante que o professor disponibilize os materiais necessários e circule pela sala para garantir que todos entenderam a atividade.

    Momento 3: Criação dos Cartões em Duplas (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em duplas e distribua papel cartão, lápis de cor, canetinhas e outros materiais. Oriente os alunos a discutirem e escolherem quais números identificadores eles irão ilustrar. Observe se há colaboração entre as duplas e intervenha levemente para ajudar a manter a dinâmica em caso de dificuldades. Valorize o processo criativo, mais do que o produto final.

    Momento 4: Apresentação dos Cartões para a Turma (Estimativa: 10 minutos)
    Incentive as duplas a apresentarem seus cartões para a turma, explicando o contexto escolhido e o significado do número como identificador. Permita que os colegas façam perguntas para enriquecer apresentação. Avalie as apresentações considerando a compreensão demonstrada sobre o conceito de números como identificadores e a clareza da explicação. Forneça feedback positivo, reforçando o aprendizado e a colaboração.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos possam participar plenamente, considere variar os meios pelos quais os alunos podem apresentar seu trabalho, permitindo que utilizem não apenas a fala, mas também mímica ou pequenas dramatizações para explicar seus cartões. Caso existam alunos com dificuldades de motricidade fina, como cortar ou utilizar lápis de cor, ofereça tesouras adaptadas ou ajude previamente a preparar materiais prontos para uso. Mantenha um ambiente inclusivo elogiando diferentes formas de expressão e contribuição dos alunos.

Avaliação

O processo de avaliação será construído para abranger tanto aspectos formativos quanto somativos, para garantir que o aprendizado dos alunos seja acompanhado de maneira contínua e abrangente. Primeiramente, a avaliação formativa ocorrerá durante as aulas, com a observação do professor nos diálogos e interação entre duplas, buscando identificar o entendimento dos conceitos matemáticos e a eficácia da colaboração. O professor poderá fornecer feedback imediatos e direcionar a aprendizagem com base no progresso observado. Adicionalmente, a avaliação somativa será conduzida através dos cartões ilustrativos concluídos, que serão analisados quanto à qualidade da representação dos números como identificadores e a clareza na comunicação das ideias. Para estimular a reflexão, os próprios alunos poderão também participar de uma autoavaliação, identificando suas dificuldades e sucessos durante o projeto. Essa estratégia não apenas reforça o aprendizado como promove uma cultura de auto-reflexão e responsabilidade pessoal no processo educativo.

  • Observação contínua e feedback durante as atividades.
  • Avaliação dos cartões ilustrativos concluídos.
  • Autoavaliação dos alunos sobre o processo de aprendizagem.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a atividade foram pensados para serem acessíveis e fomentar a criatividade dos alunos sem a necessidade de ferramentas digitais. Os materiais são simples e conhecidos dos alunos, como papéis coloridos, lápis de cor, canetinhas, tesouras sem ponta e colas. Esses itens permitirão que os alunos montem cartões ilustrativos de forma segura e criativa. Além disso, a utilização de exemplos reais de números como identificadores, como panfletos, imagens de placas automotivas ou fotos de números de portas, servirá como inspiração e base para a atividade. Esses materiais são adequados para o público-alvo e promovem um ambiente de aprendizagem ativo e participativo.

  • Papel cartão em diferentes cores.
  • Lápis de cor e canetinhas.
  • Tesouras sem ponta e colas.
  • Exemplos reais de números como identificadores.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecendo a importância de criar um ambiente de aprendizagem acolhedor e acessível, sugerimos estratégias que o docente pode empregar para garantir que todos os alunos sintam-se incluídos. A sala de aula deve prever assentos e mesas que possam ser facilmente rearranjados para facilitar o emparelhamento e colaboração entre os alunos. Tais adaptações no ambiente promovem o envolvimento efetivo de todos os alunos sem custos adicionais significativos. É também essencial que o professor observe sinais de desengajamento ou dificuldade, intervindo imediatamente com suporte individualizado. Isso pode ser feito através de explicações adicionais ou pequeñas adaptações das atividades que permitam a todos os alunos atingirem os objetivos propostos. A comunicação com os responsáveis é importante para o acompanhamento conjunto do progresso, oferecendo a oportunidade para que empecilhos sejam superados rapidamente. A inclusão não só respeita, mas celebra a diversidade, e é fundamental garantir que todos os estudantes, independentemente de suas condições iniciais, tenham as mesmas oportunidades.

  • Rearranjo acessível do mobiliário na sala de aula.
  • Suporte individualizado conforme necessidade identificada.
  • Comunicação proativa com as famílias sobre o progresso dos alunos.

Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial

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