Construindo Cidades: Aprendendo com Formas Geométricas

Desenvolvida por: Debora… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Geometria

A atividade Construindo Cidades: Aprendendo com Formas Geométricas busca que alunos do 1º ano do Ensino Fundamental explorem conceitos básicos de geometria por meio da construção e representação de uma cidade em miniatura. Utilizando blocos de montar ou materiais recicláveis, os alunos identificarão e aplicarão formas geométricas ao criar edifícios, ruas e praças. Durante a atividade, será promovida uma roda de debate, onde serão discutidas as aplicações da geometria em cidades ao redor do mundo, destacando influências culturais diversas, como a arquitetura de regiões africanas. Essa abordagem interdisciplinar permite aos alunos conectar os conceitos matemáticos à realidade cotidiana e valorizar a diversidade cultural. A atividade está alinhada ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, como reconhecimento de formas, e sociais, como respeito às regras e o compartilhamento, oportunizando a interação entre os alunos.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem da atividade são fomentar o reconhecimento e a aplicação das formas geométricas em construções práticas, promovendo a aprendizagem ativa mediante a manipulação de materiais concretos. Almeja-se que os alunos desenvolvam a capacidade de identificar diferentes formas no ambiente ao redor, possam verbalizar suas características e aplicá-las na criação de uma maquete colaborativa. Além disso, a atividade visa promover o desenvolvimento de habilidades sociais ao incentivar o trabalho em equipe, o respeito às opiniões e espaço dos colegas, e a apreciação da diversidade cultural presente na arquitetura mundial. Ao conectar a matemática com contextos reais e práticos, é esperado facilitar o engajamento dos alunos e a retenção do conhecimento.

  • Desenvolver o reconhecimento de formas geométricas simples.
  • Aplicar conceitos geométricos em atividades práticas.
  • Estimular a apreciação pela diversidade cultural na arquitetura.
  • Promover a colaboração e respeito em atividades de grupo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF01MA16: Reconhecer e nomear formas geométricas planas em diferentes contextos.
  • EF01MA15: Descrever características de objetos utilizando conceitos geométricos.
  • EF01MA17: Comparar e ordenar formas geométricas segundo seus atributos.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade compreende a introdução ao reconhecimento visual e táctil de formas geométricas encontradas no cotidiano, tais como quadrados, retângulos e triângulos. Os alunos irão explorar ativamente os conceitos por meio do uso de materiais de construção, estimulando a identificação e a classificação de formas nas estruturas criadas. A inclusão de discussões sobre diversidades culturais na arquitetura, com foco em influências africanas, amplia o horizonte dos alunos para a globalidade dos conceitos geométricos. A atividade procura utilizar jogos e desafios em equipe para salientar a importância das formas geométricas na vida diária, integrando arte, cultura e matemática de modo coerente e enriquecedor para o aprendizado infantil.

  • Identificação de formas geométricas: quadrado, retângulo, triângulo.
  • Aplicação prática de conceitos de geometria em construções.
  • Discussão sobre influências culturais na arquitetura.
  • Desenvolvimento de trabalho em equipe e cooperação.

Metodologia

Em busca de uma abordagem prática e envolvente, a metodologia empregada na atividade centra-se em metodologias ativas, especificamente atividades mão-na-massa e rodas de debate. Os alunos serão guiados na construção e representação de elementos de uma cidade, utilizando para isso uma gama de materiais que promovem a exploração tátil e visual das formas geométricas. A roda de debate permitirá que alunos verbalizem seus aprendizados e as correlações entre o conteúdo estudado e o contexto arquitetônico global. Essas interações visam não apenas a solidificação dos conteúdos matemáticos, mas também o resgate dos valores de respeito e apreciação cultural, promovendo a inclusão de vozes diversas no diálogo sobre geometria e arquitetura.

  • Atividades mão-na-massa com blocos de construção.
  • Roda de debate sobre geometria e arquitetura.
  • Exploração tátil e visual de formas geométricas.
  • Integração de valores culturais e sociais na aprendizagem.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está estruturado para otimizar o tempo e engajar os alunos em um período de 60 minutos. Sendo apenas uma aula, a atividade se inicia com uma breve apresentação dos objetivos e uma introdução às formas geométricas. Em seguida, os alunos participam da atividade prática de construção, utilizando os blocos ou materiais recicláveis. A roda de debate será a etapa final, onde os alunos compartilharão suas experiências e discutirão a aplicação da geometria em diferentes culturas e arquiteturas ao redor do mundo. Este esquema prevê um fluxo contínuo que mantém os alunos motivados, respeitando os limites de atenção e promovendo o aprendizado interativo e colaborativo.

  • Aula 1: Introdução, construção de cidade em miniatura utilizando formas geométricas, e roda de debate sobre diversidades culturais.
  • Momento 1: Introdução à Geometria e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando os objetivos do dia e a conexão entre formas geométricas e construções. Explique como a geometria é usada para construir cidades e mostre imagens de diferentes arquiteturas ao redor do mundo. Estimule o interesse perguntando se alguém já notou formas geométricas em edifícios de sua cidade. Avalie o interesse inicial dos alunos e faça perguntas para garantir a compreensão.

    Momento 2: Atividade Mão-na-Massa: Construção de Cidade em Miniatura (Estimativa: 35 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e forneça blocos de construção ou materiais recicláveis. Instrua os alunos a criar uma pequena cidade utilizando formas geométricas básicas como quadrados, retângulos e triângulos. Enquanto eles trabalham, circule entre os grupos, fazendo perguntas e incentivando a colaboração. É fundamental que os alunos descrevam as formas usadas. A avaliação será baseada na observação direta e na diversidade de formas utilizadas. Lembre-se de promover o respeito e o compartilhamento durante a atividade.

    Momento 3: Roda de Debate sobre Diversidades Culturais (Estimativa: 15 minutos)
    Finalize a aula com uma roda de debate, onde os alunos compartilham suas construções e discutem a influência de diferentes culturas na arquitetura. Utilize imagens de arquiteturas de várias partes do mundo como base para a conversa. Pergunte o que eles notaram de diferente e semelhante entre suas construções e as imagens. Avalie o entendimento através das discussões e incentive o respeito pelas opiniões alheias.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para apoiar alunos com deficiência intelectual, forneça instruções claras e repita-as se necessário. Ofereça apoio individual durante atividades em grupo e permita tempo extra, se necessário. Para alunos com transtorno do espectro autista, utilize linguagem simples e direta, mantendo uma rotina previsível durante a aula. Tenha um espaço tranquilo para eles se acalmarem, se necessário. Use apoios visuais e, se possível, conte com assistentes ou colegas de turma que possam ajudar a facilitar a comunicação e a participação ativa nas atividades. Todas essas adaptações ajudarão a garantir que todos os alunos participem e se beneficiem igualmente das atividades.

Avaliação

A avaliação da atividade será formativa e centrada no progresso individual e coletivo dos alunos à medida que participam. Os métodos incluem observação direta durante a atividade prática, avaliando o uso correto de formas e a cooperação entre pares. Serão utilizados registros de autoavaliação onde os alunos refletem sobre sua contribuição e aprendizado. Feedback construtivo será oferecido para guiar o progresso contínuo, respeitando as especificidades de alunos com diferentes necessidades. Os critérios considerarão o reconhecimento e aplicação adequada de formas geométricas, a colaboração efetiva em grupo e a capacidade de comunicação das ideias na roda de debate. Um exemplo de aplicação prática é durante a roda de debate, onde o professor poderá estimular a autoavaliação verbal dos alunos sobre o que construíram e discutiram.

  • Observação direta e avaliação prática das construções.
  • Registros de autoavaliação dos alunos.
  • Feedback formativo e construtivo após a atividade.
  • Adaptabilidade dos critérios conforme as necessidades dos alunos.

Materiais e ferramentas:

Para a execução da atividade, os materiais necessários incluem blocos de construção de diferentes formatos e tamanhos ou materiais recicláveis para montar a cidade em miniatura. Também será útil contar com fotografias ou imagens de diferentes arquiteturas mundiais para enriquecer a roda de debates e oferecer referências visuais aos alunos. Adicionalmente, papéis sulfite e lápis de cor poderão ser utilizados para que os alunos realizem desenhos representando suas ideias antes da construção prática. Estes recursos foram selecionados para assegurar uma abordagem prática que não sobrecarregue financeiramente e propicie um ambiente de aprendizagem inclusivo e dinâmico.

  • Blocos de construção ou materiais recicláveis.
  • Imagens de arquiteturas de diversas culturas.
  • Papéis e lápis de cor para esboços.
  • Espaço adequado para montagem e debate.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecemos a carga de trabalho dos educadores, mas a inclusão deve ser parte integral das atividades. Para garantir a acessibilidade e inclusão, são sugeridas adaptações simples e eficazes. Para alunos com deficiência intelectual, instruções claras e visuais devem ser utilizadas para guiar a atividade. Oportunidade de pares de apoio também pode ser considerada durante as atividades práticas. Para alunos com TEA nível 2 e 3, a estratégia inclui comunicação facilitada, como o uso de cartões de comunicação pictóricos e auxílio de um mediador ou apoio contínuo, se disponível. Estratégias como manter a sala de aula organizada e previsível, além de permitir um tempo adicional para a participação, podem ser adotadas. Sinais de alerta, como a falta de interação, devem ser observados para oferecer suporte imediato. Recomenda-se a comunicação regular com as famílias para adaptar as estratégias conforme feedback, assegurando que as necessidades variadas e específicas dos alunos sejam consideradas em cada etapa do ensino.

  • Adaptação de instruções para maior clareza e visualizações.
  • Uso de comunicação pictográfica e visual para TEA.
  • Montagem e ambiente seguro e estruturado.
  • Pedido de feedback e adaptação em cooperação com a família.

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