Caça aos Números no Pátio da Escola

Desenvolvida por: Wellma… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Números

Nesta atividade, realizada em duas aulas de 60 minutos, os alunos farão uma busca pelos números escondidos ao redor da escola. Na primeira aula, as crianças serão divididas em grupos e receberão pistas que as levarão a diferentes locais do pátio onde encontrarão cartões numerados. Cada grupo precisará contar, comparar e registrar os números encontrados. Na segunda aula, os grupos compartilharão suas descobertas e juntos construirão um gráfico simples, visualizando qual grupo obteve mais ou menos cartões numerados. Este exercício permite que os alunos pratiquem a contagem e a comparação de números em um ambiente familiar e divertido.

Objetivos de Aprendizagem

O objetivo principal é que os alunos desenvolvam habilidades de contagem e comparação de números em um ambiente prático e envolvente. A atividade visa fortalecer a compreensão dos números e suas quantidades associadas, promovendo a interação social e o trabalho em equipe. É também uma oportunidade para integrar a matemática com atividades lúdicas, reforçando a importância da matemática no cotidiano e desenvolvendo habilidades sociais essenciais como a colaboração, comunicação e a espera da vez. O ambiente escolar familiar serve como um cenário ideal para a aplicação prática dos conceitos aprendidos, incentivando o aprendizado através da experiência ativa e colaborativa.

  • Desenvolver habilidades de contagem e comparação de números.
  • Incentivar habilidades sociais como colaboração em equipe.
  • Promover a conexão entre matemática e situações do cotidiano.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF01MA02: Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
  • EF01MA03: Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
  • EF01MA04: Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange habilidades essenciais de contagem, estimativa e comparação de números até 100, conforme estabelecido pela BNCC para o 1º ano do Ensino Fundamental. A integração dessas habilidades em atividades práticas ao ar livre facilita a compreensão dos conceitos por meio da experiência direta. A abordagem permite que os alunos relacionem teorias matemáticas com suas aplicações no mundo real, fortalecendo o entendimento de por que contar, estimar e comparar é importante. Esse método de ensino facilita o aprendizado ao tornar os conceitos abstratos em experiências práticas e significativas.

  • Contagem de números até 100.
  • Estimativa e comparação de quantidades.
  • Representação gráfica de dados coletados.

Metodologia

A metodologia desta atividade é centrada na aprendizagem prática e colaborativa, permitindo que os alunos se envolvam ativamente no processo de descoberta e participação em equipe. A divisão dos alunos em grupos favorece o desenvolvimento de habilidades sociais, como comunicação e cooperação. A fase de busca por números pelos alunos fomenta o aprendizado baseado em jogos, que é motivador e engajador para crianças dessa faixa etária. A posterior construção de gráficos simples serve para contextualizar a aprendizagem e ligar as descobertas ao conhecimento matemático formal.

  • Aprendizagem prática e colaborativa.
  • Desenvolvimento de habilidades sociais através de trabalho em equipe.
  • Contextualização prática com construção de gráficos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade é estruturado para ocorrer em duas aulas de 60 minutos cada. Na primeira aula, os alunos participam de uma caça ao tesouro pelos números, onde interagem diretamente com colegas e professores em um ambiente ao ar livre. A segunda aula é dedicada à análise dos números coletados e apresentação dos resultados por meio de gráficos, incentivando o raciocínio lógico e a capacidade de apresentar conclusões. Esse cronograma permite tempo adequado para cada fase da atividade, garantindo uma compreensão completa e envolvente.

  • Aula 1: Realização da busca pelos números, dividindo alunos em grupos e orientando conforme pistas dadas.
  • Momento 1: Introdução e Divisão dos Grupos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando a atividade do dia: uma caça aos números no pátio da escola. Divida a turma em pequenos grupos de 4 a 5 alunos, assegurando uma distribuição equilibrada de estudantes em termos de habilidades. Entregue as pistas iniciais a cada grupo e explique que elas os levarão a diferentes locais. É importante que todos os alunos compreendam as regras da atividade.

    Momento 2: A Caça aos Números (Estimativa: 30 minutos)
    Leve os alunos ao pátio. Permita que cada grupo siga sua primeira pista para localizar os cartões numerados. Circule entre os grupos para oferecer apoio, mantendo-se atento à participação de todos os membros. Incentive o trabalho em equipe e supervisione de perto alunos que possam precisar de assistência extra. Ofereça dicas adicionais se perceber que algum grupo está emperrado.

    Momento 3: Registro dos Números Encontrados (Estimativa: 10 minutos)
    Depois que todos os grupos retornarem, oriente-os a contar os números encontrados e registrá-los no papel. Incentive a comparação dos números dentro do grupo, promovendo assim habilidades de estimativa e contagem. Observe se os alunos conseguem identificar padrões ou fazer comparações entre diferentes números.

    Momento 4: Reflexão e Encerramento (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna os grupos e promova uma discussão sobre a experiência vivida durante a caça aos números. Permita que cada grupo compartilhe quantos cartões numerados encontraram e como trabalharam juntos. É uma excelente oportunidade para reforçar a importância da colaboração e das habilidades sociais desenvolvidas durante a atividade. Termine a sessão parabenizando todos os estudantes pelo esforço e participação.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, assegure que as instruções sejam claras e concisas. Ofereça lembretes verbais frequentes e considere a utilização de um timer visual para ajudar esses alunos a manterem-se focados. Para alunos com transtorno do espectro autista, certifique-se de que as pistas e instruções estejam disponíveis por escrito e de que o ambiente seja estruturado e previsível. Utilize cartas ou imagens para apoiar a comunicação dessas pistas quando necessário. Encoraje a interação social sem forçar, permitindo que cada aluno participe de acordo com seu nível de conforto e habilidades. Lembre-se de que a inclusão é um processo contínuo e gradual, e a paciência e o incentivo constantes são essenciais.

  • Aula 2: Organização dos números encontrados em gráficos e discussão dos resultados em sala.
  • Momento 1: Revisão dos Números Encontrados (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula revisando com os alunos os números que cada grupo encontrou na primeira aula. Permita que os estudantes consultem seus registros e incentivem a lembrança de como foi a experiência. Pergunte se houve estratégias especiais de contagem ou problemas enfrentados. Isso ajudará a reforçar as ideias de colaboração e pensamento crítico. Avalie a participação ativa dos alunos e sua capacidade de recordar e explicar suas descobertas.

    Momento 2: Introdução ao Gráfico (Estimativa: 10 minutos)
    Explique aos alunos o conceito de gráficos simples. Utilize exemplos visuais, como cartazes ou imagens de gráficos em um quadro branco, para ilustrar como os gráficos organizam informações. É importante que os alunos entendam a utilidade das representações gráficas para que vejam a conexão com os dados coletados na atividade anterior.

    Momento 3: Construção do Gráfico (Estimativa: 20 minutos)
    Divida os alunos novamente em seus grupos para começar a construir o gráfico a partir dos números que encontraram. Forneça papel gráfico e lápis de cor para ajudar na visualização. Oriente os grupos a registrar os números e discutir quais encontraram mais ou menos cartões numerados. Ofereça assistência, circulando pela sala, respondendo dúvidas e incentivando discussões dentro dos grupos. Verifique se todos os alunos estão participando ativamente das discussões em equipe e ajudando na construção do gráfico.

    Momento 4: Discussão dos Resultados (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna todos os grupos para compartilhar e discutir os gráficos construídos. Permita que cada grupo explique seu gráfico e o comparando com os dos outros grupos. Incentive os alunos a refletirem sobre as diferenças entre os gráficos e o que podem significar. Este é um bom momento para enfatizar a importância das habilidades sociais e colaborativas reforçadas pela atividade, assim como a representação matemática de dados. Avalie as apresentações dos alunos, observando sua capacidade de interpretar gráficos e articular seus pensamentos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, certifique-se de que as instruções sejam breves e diretas, oferecendo pausas curtas para manter os alunos focados. Use lembretes visuais ou verbais para auxiliar na transição entre as atividades. Para alunos com transtorno do espectro autista, mantenha a previsibilidade e a estrutura ao longo da aula, assegurando que as instruções estejam sempre disponíveis de forma escrita e através de imagens. Encoraje a colaboração social de maneira a acomodar diferentes estilos de interação, respeitando o nível de conforto de cada aluno. Lembre-se de oferecer reforços positivos frequentes e demonstrações de que quaisquer contribuições, grandes ou pequenas, são válidas e apreciadas.

Avaliação

A avaliação buscará entender como os alunos desenvolveram suas habilidades de contagem, comparação numérica e interação social. Opcionalmente, pode-se realizar uma avaliação através da observação direta durante as atividades, onde o professor anotará a participação e o envolvimento de cada aluno, bem como sua capacidade de colaborar com o grupo. Além disso, pode-se usar pequenos questionários ou entrevistas informais para verificar a compreensão do aluno sobre a atividade e seus objetivos. O professor também pode utilizar portfólios onde os alunos registram suas descobertas e refletem sobre a experiência. Cada método de avaliação deve ser adaptado às necessidades dos alunos, proporcionando feedback formativo e suporte para um progresso contínuo.

  • Observação direta da participação e interação.
  • Questionários ou entrevistas informais.
  • Portfólios com registros e reflexões sobre a atividade.

Materiais e ferramentas:

Para facilitar o desenvolvimento da atividade, diferentes recursos serão utilizados, como cartões numerados, que ajudarão na prática da contagem e comparação numérica de forma concreta e visual. Outro recurso é a utilização de espaços ao ar livre, que promove um ambiente diversificado e motivador de aprendizado. Além disso, folhas de papel e lápis serão necessárias para que os alunos possam registrar suas descobertas e construir gráficos, consolidando o aprendizado por meio do registro e organização das informações.

  • Cartões numerados para busca.
  • Espaço ao ar livre como cenário da atividade.
  • Materiais de registro: papel e lápis.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos dos inúmeros desafios enfrentados pelos professores na rotina escolar, mas é essencial que busquemos formas de integrar todos os alunos, respeitando suas individualidades. Para alunos com TDAH, é útil adotar estratégias que envolvam tarefas curtas e diretas, evitando sobrecarregá-los com muitas informações. Criar intervalos durante as atividades ajuda a manter o foco e reduzir a impulsividade. Para alunos no espectro autista, rotinas previsíveis auxiliam na adaptação às etapas da atividade. Também é recomendável o uso de linguagem clara e direta, além de suportes visuais para facilitar a compreensão. Todos os alunos devem ser encorajados a compartilhar suas emoções e compreender as dos colegas, promovendo um ambiente inclusivo e colaborativo, onde cada um é valorizado por suas contribuições únicas.

  • Estratégias de foco específicas para alunos com TDAH.
  • Rotinas previsíveis e linguagem clara para alunos autistas.
  • Uso de suportes visuais e assistência direta quando necessário.

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