Nesta atividade, os alunos do 3º ano do Ensino Médio, divididos em grupos, investigarão a veracidade de notícias retiradas de redes sociais. Eles usarão ferramentas de verificação online para analisar se as informações são verdadeiras ou falsas. Cada grupo terá a missão de apresentar suas conclusões, justificando os critérios e métodos utilizados no processo de verificação. O objetivo é desenvolver habilidades críticas e analíticas, além de sensibilizar os estudantes sobre a importância da checagem de fatos em um mundo digital saturado por informações conflitantes e muitas vezes tendenciosas. A atividade também visa fomentar uma discussão ética sobre o compartilhamento responsável de informações nas redes, promovendo a cidadania digital.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem capacitar os alunos para analisar criticamente informações que encontram online, ensinando-os a identificar elementos que indicam a veracidade das mesmas. Eles alcançarão uma compreensão profunda sobre a importância da avaliação de fontes e o impacto das fake news na sociedade contemporânea. A investigação prática e a apresentação promovem habilidades de pesquisa, argumentação e comunicação, essenciais para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos alunos nesta fase de suas vidas.
O conteúdo programático abordará a identificação de características de fake news, o uso de ferramentas de verificação de fatos e estratégias para validar a autenticidade das informações. Além disso, discutirá a ética envolvida no compartilhamento de informações e o papel do cidadão digital responsável. Através da interação prática com casos reais tirados de redes sociais e a apresentação de seus resultados, os alunos estarão mais preparados para enfrentar o desafio de discernir informações no dia a dia digital.
A metodologia empregada nesta prática pedagógica inclui a divisão dos alunos em grupos para fomentar o trabalho colaborativo e a construção coletiva do conhecimento. Utiliza ferramentas digitais de verificação de informações, facilitando o desenvolvimento de competências tecnológicas. A atividade também integra metodologias de discussão em grupo, permitindo que os alunos compartilhem suas conclusões e reflexões sobre o processo de verificação. Assim, promove-se uma aprendizagem por investigação e discussão, alinhada ao desenvolvimento das habilidades críticas e analíticas demandadas pela BNCC.
O cronograma contempla uma única aula de 40 minutos, na qual os alunos serão introduzidos à atividade, divididos em grupos, e guiados no processo de investigação e verificação das notícias selecionadas. Cada etapa do cronograma foi desenhada para maximizar o envolvimento dos alunos, permitindo tempo suficiente para investigação, discussão em grupo, e apresentação das conclusões.
Momento 1: Introdução à Atividade e Divisão de Grupos (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando a importância da verificação de fatos na era digital. Apresente o tema da atividade 'Caça às Fake News: Verdade ou Mentira?' e engaje os alunos perguntando sobre experiências pessoais com notícias falsas. Divida a turma em grupos, levando em conta afinidades e habilidades dos alunos para garantir a diversidade de perspectivas. É importante que supervisione a formação dos grupos para que todos se sintam confortáveis e incluídos.
Momento 2: Investigação e Verificação Online (Estimativa: 20 minutos)
Forneça aos grupos exemplos de notícias, algumas verdadeiras e outras falsas, extraídas das redes sociais. Oriente os alunos a utilizar ferramentas de verificação online, como o Google Fact Check Explorer, para analisar a veracidade de cada notícia. Permita que explorem e discutam entre si, incentivando a colaboração e o uso crítico das ferramentas digitais. Durante este momento, circule entre os grupos, oferecendo suporte técnico e esclarecendo dúvidas. Observe se todos os alunos estão participando ativamente do processo.
Momento 3: Apresentação das Conclusões e Discussão Ética (Estimativa: 10 minutos)
Solicite que cada grupo apresente suas conclusões para a turma, justificando os critérios e métodos utilizados. Após as apresentações, conduza uma breve discussão sobre a importância da ética no compartilhamento de informações. Incentive reflexões sobre o impacto das fake news na sociedade. Avalie a atividade observando a clareza das explicações dos grupos e a capacidade de argumentação crítica dos alunos. Ofereça feedback formativo destacando pontos fortes e sugerindo melhorias.
A avaliação será diversificada, com enfoque em processos formativos e somativos. Inicialmente, o professor observará a participação e a colaboração dos alunos durante os trabalhos em grupo, fornecendo feedback formativo que fomente melhorias contínuas. Em seguida, haverá uma avaliação somativa das apresentações finais, baseando-se em critérios como precisão na verificação dos fatos, clareza na comunicação das conclusões, e a capacidade de reflexão crítica sobre o processo. Podem ser adaptados critérios para alunos que necessitem de suporte adicional, assegurando estratégias inclusivas e equitativas. Exemplo prático: durante as apresentações, o professor utilizará uma rubrica que avalia a precisão das informações verificadas, justificativas e debate ético gerado.
Os recursos e ferramentas utilizados incluem acesso a computadores ou dispositivos móveis com internet para que os alunos busquem informações e utilizem ferramentas de verificação de fatos. Utilização de plataformas como Google Fact Check Explorer e afins para a checagem de informações. Materiais impressos de apoio, como guias de critérios de verificação. Preparo do ambiente físico para facilitar o trabalho em grupo e o uso eficiente dos recursos digitais nas observações.
Sabemos das dificuldades dos professores em atender a diversidade de necessidades em sala, mas a inclusão é um princípio essencial que precisamos garantir. Para alunos que enfrentam desafios socioeconômicos, como a necessidade de trabalhar, recomenda-se flexibilizar prazos, possibilitar o uso de dispositivos pessoais em sala e promover a acessibilidade digital através de parcerias com ONGs locais para suporte tecnológico. O uso de plataformas gratuitas e a garantia de que a aprendizagem ocorra também através de meios acessíveis ajudará a diminuir as desigualdades de participação.
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