Oficina de Reescrita: Da Confusão à Clareza

Desenvolvida por: Daniel… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Coesão e Coerência Textual

A atividade 'Oficina de Reescrita: Da Confusão à Clareza' tem como foco o aprimoramento das habilidades de coesão e coerência textual. Destinada a alunos do 2º ano do Ensino Médio, a oficina divide-se em duas sessões práticas. Na primeira aula, os alunos serão organizados em grupos e cada grupo escolherá um texto propositalmente confuso. O objetivo será trabalhar coletivamente para reescrevê-lo de maneira mais clara e objetiva, utilizando estratégias de coesão e coerência. A intenção é que este processo estimule a leitura crítica e análise textual, além de incentivar o trabalho em equipe e a comunicação. Na segunda sessão, os grupos apresentarão suas reescritas para a turma, detalhando as escolhas feitas e as estratégias empregadas para melhorar os textos. Prevê-se que essa troca de ideias e a exposição das soluções propiciem um ambiente de aprendizado colaborativo, em que os alunos aprendam uns com os outros e reforcem suas habilidades de comunicação oral.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta oficina são interligados com o desenvolvimento das habilidades de coerência e coesão textual por meio de uma abordagem prática. Ao final da atividade, espera-se que os alunos consigam identificar falhas estruturais em textos, proponham soluções que envolvam estratégias de clareza e organicidade, além de desenvolver a habilidade de explicar suas escolhas. A dinâmica em grupo visa ainda promover habilidades sociais, como liderança e mediação de conflitos, necessárias para a execução de projetos colaborativos. Assim, além do conteúdo programático diretamente relacionado à Língua Portuguesa, busca-se fortalecer a capacidade dos alunos de trabalhar em equipe, negociar ideias divergentes e expressar-se de maneira clara em debates.

  • Identificar e corrigir problemas de coesão e coerência em textos.
  • Empregar estratégias de reescrita para melhorar a clareza e a objetividade textual.
  • Desenvolver habilidades de comunicação oral e escrita em apresentações e debates.
  • Trabalhar colaborativamente na reestruturação de textos em grupo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13LP22: Avaliar criticamente textos quanto à adequação de seus elementos coesivos e de suas relações lógicas, por meio de reescritas.
  • EM13LP24: Reescrever textos considerando a organização de suas partes para a clareza de ideias e da argumentação.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta oficina abrange tópicos fundamentais para a compreensão e produção de textos coesos e coerentes. Inicia-se com a análise e discussão de elementos de coesão, como conectivos, sequências de ideias e marcadores discursivos. A seguir, aborda-se a importância da coerência contextual e pragmática, incentivando os alunos a pensar em como envolver o leitor de forma eficaz. Durante as atividades práticas, os estudantes terão a oportunidade de aplicar as teorias discutidas em sala, através de exercícios de reescrita. A oficina também contempla atividades de leitura crítica, onde os alunos devem não apenas corrigir erros, mas compreender o impacto que estas correções podem ter na interpretação do texto.

  • Elementos de coesão textual, como conectivos e pronomes.
  • Estratégias para a manutenção da coerência pragmática e contextual.
  • Exercícios de reescrita de textos confusos.
  • Discussões sobre clareza e objetividade na escrita.

Metodologia

A metodologia adotada nesta oficina fundamenta-se na prática da escrita colaborativa e no aprendizado através da discussão aberta e construtiva. As atividades mão-na-massa, distribuídas nas duas sessões, possibilitam aos alunos se envolverem ativamente no processo de reescrita, permitindo que experimentem e orquestrem o uso de várias estratégias de comunicação textual. Além disso, o formato em grupo promove uma aprendizagem significativa e intercultural, na qual cada estudante contribui com sua perspectiva única para o exercício coletivo de texto. A prática de apresentar e justificar suas escolhas após a reescrita contribui para o desenvolvimento das habilidades de comunicação e de reflexão crítica. Assim, a oficina não só enfatiza o domínio do conteúdo específico de Língua Portuguesa, como fortalece também habilidades gerais e multiprofissionais, como cooperação, criatividade e liderança.

  • Aprendizado colaborativo e cooperativo.
  • Atividades mão-na-massa de reescrita de textos.
  • Discussões em grupo e apresentações orais.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da oficina de reescrita está dividido em duas aulas consecutivas de sessenta minutos cada. Na primeira aula, os alunos formarão grupos e serão introduzidos à atividade prática de reescrita de textos confusos. Espera-se que neste período identifiquem as falhas textuais e comecem a reestruturação dos textos. A dinâmica colaborativa permitirá tempo suficiente para que discutam e implantem diferentes estratégias de correção. Na segunda aula, será a vez dos grupos apresentarem seus textos reformulados, compartilhando os desafios encontrados e as soluções aplicadas. Este formato de cronograma visa fomentar o envolvimento coletivo e o tempo necessário para assimilação dos conteúdos através da prática e do feedback contínuo. A prática de apresentar resultados e discutir melhorias durante a segunda sessão proporcionará não apenas o refinamento das habilidades textuais, mas também da oratória e do trabalho em equipe.

  • Aula 1: Identificação de problemas e início da reescrita em grupos.
  • Momento 1: Introdução à Oficina de Reescrita (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula apresentando os objetivos da oficina de reescrita. Explique a importância da coesão e coerência textual e como isso contribui para a clareza do texto. Faça uma breve introdução sobre a atividade de reescrita que será desenvolvida ao longo das aulas.

    Momento 2: Formação de Grupos e Escolha do Texto (Estimativa: 10 minutos)
    Organize os alunos em grupos de 4 a 5 pessoas. Entregue a cada grupo um texto propositalmente confuso já preparado. Peça que os grupos leiam o texto e comecem a identificar problemas de clareza e coesão. Observe se os alunos estão trabalhando colaborativamente e auxiliando uns aos outros na compreensão dos desafios apresentados pelo texto.

    Momento 3: Identificação de Problemas (Estimativa: 20 minutos)
    Instrua os alunos a analisarem em dupla ou trio os textos, destacando trechos que eles consideram confusos ou mal estruturados. Permita que discutam suas análises primeiramente em grupos, listando os problemas percebidos. Caminhe pela sala, oferecendo apoio e sugestões quando necessário, incentivando discussões focadas. Verifique se foram identificados aspectos como falta de conectivos, incoerências lógicas ou falta de clareza.

    Momento 4: Planejamento da Reescrita (Estimativa: 15 minutos)
    Cada grupo deve começar a planejar a reescrita dos textos. Oriente-os a decidir as estratégias que utilizarão e quais alterações são necessárias para melhorar o texto. Incentive o uso de conectivos adequados e a reorganização dos parágrafos para melhorar a coesão e coerência. Ofereça orientações práticas se perceber dificuldades específicas.

    Momento 5: Conclusão e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula pedindo aos alunos que reflitam sobre o processo de identificação de problemas no texto. Questione-os sobre as principais dificuldades encontradas e como resolveram essas dificuldades. Dê espaço para que compartilhem brevemente suas impressões e conclusões.

  • Aula 2: Apresentação das reescritas pelas equipes e discussão coletiva.
  • Momento 1: Início e Preparação das Apresentações (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando aos alunos os objetivos da oficina de reescrita, destacando a importância da clareza e da objetividade textual. Organize o espaço para que as equipes possam se preparar para suas apresentações. É importante que os grupos verifiquem se as apresentações estão prontas nos dispositivos digitais ou se precisarão de auxílio técnico. Solicite que cada grupo faça um breve ensaio final antes das apresentações.

    Momento 2: Apresentações dos Grupos (Estimativa: 30 minutos)
    Disponibilize cerca de 5 minutos para cada grupo apresentar suas reescritas. Instrua os alunos a detalharem as mudanças feitas nos textos originais, as estratégias de coesão e coerência aplicadas e o processo colaborativo de reescrita. Permita que os outros alunos ouçam atentamente e tomem notas sobre aspectos positivos e sugestões construtivas para cada apresentação. Atue como mediador, incentivando perguntas e feedbacks ao final de cada apresentação.

    Momento 3: Discussão e Feedback Coletivo (Estimativa: 15 minutos)
    Abra espaço para uma discussão coletiva envolvendo toda a turma. Pergunte aos alunos quais foram as estratégias mais eficazes observadas e quais poderiam ainda ser melhoradas. Oriente-os a fornecer feedbacks concretos e respeitosos aos colegas. É importante que todos participem e que haja um ambiente de apoio mútuo. Avalie o envolvimento dos alunos e as contribuições, incentivando uma análise crítica e construtiva.

    Momento 4: Reflexão Final e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
    Conduza uma breve reflexão, destacando os aprendizados gerais da oficina de reescrita. Questione os alunos sobre quais habilidades sentiram que desenvolveram durante a atividade e como podem aplicar esse conhecimento em contextos futuros. Encerre a aula fazendo um balanço positivo da experiência, salientando a importância da comunicação eficaz e do trabalho colaborativo.

Avaliação

A avaliação desta oficina será feita de maneira diversificada, adaptando-se aos diferentes perfis e habilidades dos alunos. Uma das abordagens será a avaliação formativa, durante o processo de reescrita, onde o professor observará o envolvimento dos alunos, suas contribuições para o grupo e a aplicação das estratégias aprendidas. Aqui, o objetivo é oferecer feedback em tempo real, promovendo o aprimoramento contínuo. Outra abordagem será a avaliação por pares, na qual os grupos darão retorno crítico sobre as apresentações dos outros, o que estimulará a prática de análise crítica e de feedback construtivo. Além disso, a avaliação somativa poderá ser aplicada ao final da atividade, avaliando o produto final e o progresso do aprendizado em comparação ao início da oficina. Para cada metodologia, serão estabelecidos critérios previamente discutidos, como clareza textual, coerência, uso de estratégias de coesão, envolvimento no grupo e habilidade de comunicação.

  • Avaliação formativa com feedback contínuo durante a reescrita.
  • Avaliação por pares após apresentações, focando na clareza do feedback e na análise crítica.
  • Avaliação somativa do texto final reescrito.

Materiais e ferramentas:

Os recursos a serem utilizados nesta oficina são concebidos para maximizar o engajamento dos alunos e facilitar a prática das atividades propostas. Os textos iniciais confusos serão planejados cuidadosamente para desafiar os alunos dentro de suas capacidades cognitivas, incentivando a prática de resolução de problemas. Ferramentas de tecnologia como quadros interativos e computadores poderão auxiliar na organização e na partilha de informações durante as fases de correção e apresentação. Estes recursos tecnológicos não apenas oferecem suporte prático, mas também preparam os estudantes para um mundo cada vez mais digitalizado. A flexibilidade desses recursos também permite que o professor ajuste o plano conforme a necessidade do grupo, assegurando que todos os alunos possam participar efetivamente da oficina, independentemente de suas preferências por materiais didáticos.

  • Textos confusos preparados previamente.
  • Quadros interativos ou projetor multimídia.
  • Computadores ou tablets para edição e apresentação dos textos.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que as demandas do ensino são muitas e nem sempre as condições são ideais. No entanto, sugerimos estratégias práticas para promover um ambiente inclusivo e acessível a todos. Para a 'Oficina de Reescrita', pode-se assegurar que todos os textos e materiais estejam disponíveis em diversos formatos digitais, facilitando o acesso através de leitores de tela ou outras tecnologias assistivas, caso necessário no futuro. A disposição da sala também será adaptada para permitir fácil circulação e interação entre os grupos. Além disso, promoveremos um ambiente de respeito e empatia, onde cada aluno se sinta seguro para expressar suas ideias e inquietações. Incentivar um espaço de escuta ativa e crítica construtiva pode ser um diferencial na inclusão de todos os alunos. É fundamental observar os sinais de dificuldades específicas e promover intervenções rápidas que possam incluir suporte acadêmico ou pessoal, conforme necessário. Essas práticas terão um impacto positivo não apenas na acessibilidade do ensino, mas também na construção de um clima escolar acolhedor e solidário.

  • Atividades adaptadas com formatos de texto acessíveis.
  • Organização do ambiente físico para facilitar a interação.
  • Promoção de um ambiente de respeito e empatia.

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