Detetives da Fake News

Desenvolvida por: Aurilu… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Leitura crítica de mídias

Nesta atividade, nomeada como 'Detetives da Fake News', os alunos serão desafiados a investigar e desmascarar notícias falsas na internet. Na primeira aula, utilizando a metodologia de sala de aula invertida, os estudantes deverão pesquisar e trazer exemplos de fake news, analisando seus formatos, marcadores discursivos e estratégias de convencimento. Essa abordagem permite que os alunos desenvolvam habilidades de pesquisa e análise crítica fora da sala de aula, criando um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e envolvente dentro da turma. Na segunda aula, os estudantes participam de um jogo de detetives, empregando a aprendizagem baseada em jogos para identificar atributos que tornam uma notícia provavelmente falsa, como autor, público-alvo e propósito, utilizando ferramentas como checagem de fatos e discussão em grupo. Este método não só incentiva a colaboração e o debate respeitoso, mas também permite a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, promovendo um aprendizado significativo e duradouro.

Objetivos de Aprendizagem

O principal objetivo desta atividade é incentivar o pensamento crítico dos alunos diante das notícias consumidas diariamente pela internet. Os estudantes serão guiados a identificar, analisar e discutir as nuances das fake news, desenvolvendo a habilidade de leitura crítica e argumentativa. Além disso, a atividade visa engajar os alunos com metodologias ativas, estimulando a participação e o protagonismo estudantil, enquanto exercitam habilidades sociais fundamentais para o convívio e o trabalho em equipe. A abordagem temática de mídias e notícias falsas proporciona uma compreensão mais profunda dos impactos sociais e culturais do consumo de informação na era digital, capacitando-os não apenas para o ambiente acadêmico, mas para a vida em sociedade.

  • Desenvolver leitura crítica de textos e notícias.
  • Para alcançar o objetivo de 'Desenvolver leitura crítica de textos e notícias', a atividade 'Detetives da Fake News' utiliza várias estratégias pedagógicas que estimulam os alunos a questionarem as informações recebidas e a analisarem notícias de forma aprofundada. Durante a primeira aula, com a metodologia de sala de aula invertida, os alunos terão pesquisado previamente exemplos de fake news. Este processo desperta nos estudantes o hábito de verificar a procedência das informações, questionando quais são as fontes, quem são os autores e quais interesses podem estar por trás das notícias apresentadas. Em sala de aula, ao compartilhar e discutir os exemplos encontrados em grupos, os alunos praticam a análise crítica ao identificarem padrões, marcadores discursivos e estratégias utilizadas em notícias falsas. Esta abordagem colaborativa não só enriquece o entendimento sobre diferentes tipos de fake news, mas também fortalece a habilidade de comunicar ideias e levantar questões críticas.

    Na segunda aula, o uso do jogo de detetives propicia uma aplicação prática das técnicas de checagem de fatos, essenciais para o desenvolvimento de uma leitura crítica. Os alunos, organizados em grupos, recebem notícias para investigar, utilizando ferramentas de verificação de fatos e análise de critérios como autoria, intenção e público-alvo. Este processo prático de investigação não só coloca os estudantes em uma posição ativa de aprendizado, mas também estimula o pensamento crítico ao questionarem informações e apresentarem argumentos embasados para identificar inverdades. As discussões e debates que seguem as apresentações dos grupos são momentos ricos para o compartilhar de insights e críticas construtivas, permitindo que os alunos reflitam sobre a importância da cautela e análise ao consumir notícias diárias. Desta forma, a atividade contribui para que os alunos desenvolvam habilidades fundamentais de pensamento crítico, aplicáveis em sua futura vida acadêmica e pessoal.

  • Identificar e discutir marcadores discursivos das fake news.
  • Para alcançar o objetivo de 'Identificar e discutir marcadores discursivos das fake news', a atividade 'Detetives da Fake News' proporciona aos alunos diversas oportunidades práticas de análise e discussão. Na primeira aula, quando os alunos apresentam os exemplos de fake news que encontraram, o professor incentiva a observação de padrões nos textos. Os alunos são convidados a prestar atenção a elementos como títulos sensacionalistas, exagero nos adjetivos, generalizações e falta de fontes confiáveis. Esses são exemplos clássicos de marcadores discursivos que indicam a possibilidade de uma notícia ser falsa. Durante a apresentação em grupo, cada aluno tem a chance de apontar um marcador discursivo específico que identificou em seu exemplo, promovendo uma discussão rica e colaborativa.

    Na segunda aula, durante o jogo de detetives, essa habilidade de identificação é posta em prática. Os alunos, agora conscientes dos marcadores discursivos, são desafiados a aplicá-los na análise das notícias fornecidas pelo jogo. Por exemplo, ao verificar a autoria, eles são instruídos a procurar nomes fictícios ou anônimos, que podem sugerir notícias falsas. A análise do público-alvo também é importante; os alunos discutem como certas fake news se utilizam de um linguajar específico para apelar a determinados segmentos da população. Esta prática não só reforça o conhecimento dos marcadores discursivos, mas também expande as habilidades críticas dos alunos, permitindo que eles não apenas identifiquem, mas também compreendam o propósito e o impacto desses marcadores nas fake news. As discussões que se seguem às apresentações dos grupos são fundamentais para consolidar esse aprendizado, permitindo que os estudantes compartilhem seus insights e observem como diferentes fake news utilizam estratégias discursivas de forma diversificada.

  • Incentivar a pesquisa e coleta de dados de forma crítica e organizada.
  • Para alcançar o objetivo de 'Incentivar a pesquisa e coleta de dados de forma crítica e organizada', a atividade 'Detetives da Fake News' é estruturada de maneira a promover, desde o início, uma abordagem metódica dos alunos quanto à investigação e análise das fake news. Na primeira aula, com a metodologia de sala de aula invertida, os alunos são direcionados a buscar exemplos de notícias falsas na internet, sendo orientados pelo professor sobre como selecionar fontes e informações de forma criteriosa. Este processo inicia-se com a escolha de palavras-chave relevantes e o uso de ferramentas de busca online, que é complementado por uma análise crítica dos sites visitados, controle de credibilidade das fontes e identificação das intenções por trás das notícias.

    Na sala de aula, ao compartilhar seus achados com os colegas, os estudantes terão a oportunidade de aprender uns com os outros sobre diferentes métodos de pesquisa e organização dos dados coletados. Por exemplo, eles devem registrar suas descobertas e as estratégias de checagem utilizadas em cadernos ou em ferramentas digitais, criando um banco de dados pessoal organizado que poderá ser utilizado durante o desenrolar da atividade. Esta prática não só consolida habilidades de coleta de dados, mas também incentiva o desenvolvimento de uma estrutura lógica e coerente das informações pesquisadas, essencial para a comparação e análise crítica que ocorrerão durante o jogo de detetives.

    O jogo de detetives intensifica ainda mais essa prática ao desafiar os alunos a aplicar o que aprenderam sobre a pesquisa simultaneamente, incentivando a coleta organizada de informações cruciais como a autoria e o propósito das fake news investigadas. Dentro dos grupos, os alunos devem discutir e catalogar suas evidências, desenvolvendo um raciocínio crítico sobre a veracidade das informações encontradas. Isso promove não apenas um ambiente colaborativo, mas também refina as habilidades de organização e análise crítica de dados, colocando os alunos em uma posição ativa de detetives acadêmicos que seguem protocolos rigorosos para alcançar conclusões fundamentadas sobre a autenticidade das notícias.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13LGG704: Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento na cultura de rede.
  • EM13LP11: Fazer curadoria de informação, tendo em vista diferentes propósitos e projetos discursivos.
  • EM13LP41: Analisar os processos humanos e automáticos de curadoria que operam nas redes sociais e outros domínios da internet, comparando os feeds de diferentes páginas de redes sociais e discutindo os efeitos desses modelos de curadoria, de forma a ampliar as possibilidades de trato com o diferente e minimizar o efeito bolha e a manipulação de terceiros.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade contempla desde a leitura e interpretação crítica de textos, passando pela análise das características marcantes das fake news, até a prática da checagem de fatos. Durante a atividade, os alunos se aprofundarão em entender as motivações por trás das falsas notícias e como elas são elaboradas para manipular o leitor. O currículo é desenhado para não apenas proporcionar uma base teórica robusta sobre o funcionamento das mídias e das fake news, mas também para aplicar essa teoria de maneira prática, utilizando métodos ativos que incentivam a colaboração e o engajamento dos estudantes. A abordagem integrativa entre teoria e prática é essencial para fomentar um ambiente de aprendizado que promove competências cognitivas e sociais de forma equilibrada.

  • Leitura e interpretação de textos jornalísticos e acadêmicos.
  • Análise de formatos e tendências discursivas de fake news.
  • Práticas de checagem de fatos (fact-checking).

Metodologia

A metodologia empregada na atividade 'Detetives da Fake News' é baseada em práticas pedagógicas inovadoras que buscam promover o protagonismo dos alunos. A sala de aula invertida incentiva os alunos a investigarem e trazerem exemplos antes da discussão em sala, maximizando o tempo de aula para debates e aprendizado colaborativo. Já a aprendizagem baseada em jogos transforma o processo educacional em uma experiência interativa e motivadora. Essa combinação foi escolhida devido à sua capacidade de engajar os alunos, desenvolvendo não só as competências cognitivas, mas também habilidades socioemocionais como empatia, colaboração e resolução de problemas. A aplicação dessas metodologias promove um ambiente de aprendizado dinâmico onde os alunos são agentes ativos em sua própria formação.

  • Sala de Aula Invertida.
  • A metodologia de Sala de Aula Invertida, utilizada na atividade 'Detetives da Fake News', é um método pedagógico inovador que envolve a inversão dos processos tradicionais de ensino. Nessa abordagem, os alunos se tornam protagonistas do seu aprendizado ao explorarem, fora da sala de aula, conteúdos essenciais para a compreensão das atividades que realizarão em grupo. No contexto dessa atividade, os alunos são incentivados a pesquisar e trazer exemplos de fake news antes da aula, permitindo que tenham um contato prévio com o tema e cheguem à sala preparados para participar de discussões mais profundas e análises críticas.

    Ao permitir o estudo individual antes do encontro em sala, a metodologia promove a responsabilidade e autonomia dos estudantes, que devem gerenciar seu tempo e buscar fontes de informação relevantes e confiáveis. Na prática, essa preparação anterior proporciona um ambiente de aprendizado mais dinâmico e participativo, tornando as aulas locais de interação rica em que debates e troca de ideias são incentivados. Por exemplo, ao trazerem diferentes fake news pesquisadas previamente, os alunos têm a oportunidade de identificar coletivamente padrões e estratégias comuns, potencializando o desenvolvimento de habilidades críticas e analíticas em grupo. Assim, a Sala de Aula Invertida não só valoriza o papel ativo dos alunos no processo educativo, como também otimiza o momento presencial, focando em atividades práticas e colaborativas.

  • Aprendizagem Baseada em Jogos.
  • A Aprendizagem Baseada em Jogos (ABJ) é uma abordagem pedagógica dinâmica que utiliza elementos de jogos para estimular o engajamento e a aprendizagem ativa dos alunos. Na atividade 'Detetives da Fake News', essa metodologia é aplicada utilizando um jogo de detetives onde os alunos, divididos em grupos, são desafiados a identificar notícias falsas por meio da análise de critérios como autoria, intenção e público-alvo. O jogo é desenvolvido para simular um ambiente investigativo que incentiva a curiosidade e o espírito crítico dos estudantes, ao mesmo tempo em que oferece um contexto prático para a aplicação dos conhecimentos adquiridos na aula anterior, sobre os marcadores discursivos e estratégias das fake news.

    Ao participar do jogo, os alunos têm acesso a fichas de notícias e ferramentas de checagem de fatos, que devem ser usadas para desvendar as informações falsas. Cada grupo escolhe uma notícia para investigar detalhadamente, o que requer análise, discussão e colaboração entre os membros do grupo. Esta prática não só promove o trabalho em equipe e a comunicação eficaz, mas também permite que os alunos vivenciem a resolução de problemas em um ambiente interativo e desafiador. Além disso, a competição saudável e os debates que seguem as apresentações das descobertas aumentam o envolvimento e interesse dos alunos, trazendo à tona diferentes perspectivas sobre o mesmo tema. Nesta metodologia, os jogos não são apenas uma atividade complementar, mas uma poderosa ferramenta de ensino que coloca os alunos no centro do processo de aprendizagem, incentivando-os a participar ativamente em sua construção de conhecimento.

  • Discussão em grupo e checagem de fatos.
  • A metodologia de Discussão em Grupo e Checagem de Fatos desempenha um papel crucial na atividade 'Detetives da Fake News', promovendo o desenvolvimento de habilidades de análise crítica e colaboração entre os estudantes. Durante o processo de discussão em grupos, os alunos compartilham seus conhecimentos prévios e confrontam ideias, o que enriquece o aprendizado coletivo. Esta etapa é fundamental, pois fomenta um ambiente de debate saudável e respeitoso, incentivando os alunos a apresentarem suas perspectivas e a considerarem pontos de vista diferentes. A interação contínua entre os participantes permite que eles pratiquem a argumentação lógica e o questionamento de informações, habilidades essenciais na era digital.

    Além disso, a checagem de fatos é integrada como uma ferramenta metodológica que possibilita aos alunos verificarem a veracidade das informações encontradas nas notícias investigadas. Durante as atividades práticas, os estudantes são expostos a uma variedade de notícias, nas quais devem aplicar técnicas de verificação para identificar suas autenticidades. Esta prática envolve o uso de ferramentas digitais e outras fontes confiáveis para confirmar autores, datas, fontes e outros elementos fundamentais das notícias. Ao estimular a análise crítica através de discussões em grupo complementadas por técnicas de checagem de fatos, esta metodologia não só fortalece a capacidade investigativa dos alunos como também promove o pensamento independente e crítico.

    O papel do educador nesta metodologia é atuar como mediador, guiando as discussões e oferecendo suporte técnico no uso das ferramentas de checagem de fatos. Por exemplo, no decorrer das discussões, o professor pode introduzir exemplos de estratégias comuns em notícias falsas, ajudando os alunos a identificá-las autonomamente. Esta interação também permite a personalização da aprendizagem conforme as necessidades e o ritmo da turma, garantindo que cada aluno esteja integrado e engajado no processo. A abordagem dinâmica adotada nesta metodologia contribui para uma formação mais sólida e consciente, capacitando os alunos a aplicarem estas habilidades em contextos acadêmicos e na vida cotidiana.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está organizado em duas aulas de 50 minutos cada, cada uma com um foco específico que complementa a outra. Na primeira aula, utilizando a metodologia de sala de aula invertida, os alunos apresentam os exemplos de fake news que investigaram previamente e discutem em conjunto suas características e impactos. Na segunda aula, os estudantes são envolvidos em um jogo de detetives, onde aplicam as habilidades de checagem de fatos e identificação de características de notícias falsas. Esse cronograma foi estruturado de forma a maximizar o engajamento dos alunos, promovendo uma continuidade prática entre pesquisa, análise e aplicação. Essa abordagem sequencial garante que os alunos consigam assimilar e aplicar de maneira eficaz o conhecimento adquirido.

  • Aula 1: Apresentação e discussão dos exemplos investigados de fake news.
  • Momento 1: Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando brevemente o conceito de fake news e sua importância no contexto atual. Enfatize a importância da leitura crítica e da investigação de fontes. Oriente os alunos sobre como a sala de aula invertida funcionará e o que se espera deles. Verifique se todos os alunos realizaram a pesquisa e estão preparados para apresentar seus exemplos.

    Momento 2: Apresentação dos Exemplos (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em grupos de 4-5 alunos para que cada um apresente os exemplos de fake news que trouxe. Permita que cada grupo escolha um representante para apresentar oralmente. É importante que todos os alunos no grupo tenham a oportunidade de contribuir com suas descobertas. Sugira que os alunos anotem pontos importantes durante as apresentações dos colegas para uso na discussão posterior.

    Momento 3: Discussão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Organize uma discussão de grupo sobre as características comuns às fake news apresentadas. Questione os alunos sobre como essas características podem influenciar a percepção pública. Incentive comparações entre os diferentes exemplos mostrados, destacando marcadores discursivos comuns. Utilize perguntas direcionadas para guiar a discussão e promova a participação de todos os alunos.

    Momento 4: Síntese Coletiva (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula com uma síntese das ideias discutidas. Destaque os principais pontos levantados sobre a identificação de fake news e a importância da verificação das informações. Reforce a aplicação do pensamento crítico em leituras futuras. Avalie a participação dos alunos pelo envolvimento durante as apresentações e a discussão.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Certifique-se de que todos os alunos compreendam o conceito de fake news antes de iniciarem as atividades. Para alunos mais tímidos, permita que se expressem por meio de anotações ou desenhos que possam ser apresentados pelo grupo. Considere utilizar ferramentas audiovisuais para as apresentações, permitindo que alunos com diferentes estilos de aprendizagem possam participar efetivamente. Inclua tempo extra para alunos que possam precisar de mais tempo para formular suas ideias. Promova um ambiente seguro e acolhedor, encorajando todos a contribuir de maneiras que os façam sentir-se confortáveis.

  • Aula 2: Jogo de detetives e aplicação prática das técnicas de checagem de fatos.
  • Momento 1: Introdução ao Jogo de Detetives (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando aos alunos o funcionamento do jogo 'Detetives da Fake News'. Apresente as regras e o objetivo principal: identificar notícias falsas através da análise de características específicas como autoria, intenção e público-alvo. Distribua os materiais do jogo (fichas de notícias, ferramentas de checagem, etc.) e divida a turma em grupos de 4-5 alunos. É importante que cada aluno compreenda seu papel dentro do grupo.

    Momento 2: Investigação em Grupos (Estimativa: 20 minutos)
    Permita que os grupos iniciem a análise das notícias falsas fornecidas. Oriente-os a utilizar ferramentas de checagem de fatos e guie-os a considerar os marcadores discursivos discutidos na aula anterior. Circule pela sala para monitorar o progresso e oferecer apoio aos grupos que tenham dúvidas ou dificuldades, incentivando a discussão e colaboração entre os alunos.

    Momento 3: Apresentações e Debate (Estimativa: 15 minutos)
    Peça que cada grupo escolha uma notícia investigada para apresentar à turma. Os grupos devem explicar os critérios que utilizaram para identificar a notícia como falsa e discutir as estratégias de convencimento utilizadas pelo autor. Promova um breve debate após cada apresentação, incentivando os alunos a fazerem perguntas e complementarem com suas próprias observações sobre as características de fake news.

    Momento 4: Conclusão e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a atividade pedindo aos alunos que reflitam sobre o que aprenderam com o exercício e sobre a importância de serem críticos ao consumir notícias. Incentive-os a aplicar essas habilidades em sua vida cotidiana.

    Para avaliar, observe ativamente a participação dos alunos durante o jogo, as discussões e os debates, e ofereça feedback construtivo ao final da aula.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Garanta que os alunos tenham acesso a todas as instruções de maneira clara, repetindo ou reformulando explicações quando necessário. Permita que estudantes que não se sentem confortáveis em falar perante a turma apresentem suas observações por escrito ou em pequenas discussões de grupo. Utilize recursos visuais e audiovisuais para assegurar que todos os estilos de aprendizagem sejam contemplados. Assegure-se de que o ambiente da sala de aula é acolhedor, permitindo um espaço seguro onde todos possam expressar suas ideias e contribuições.

Avaliação

O processo avaliativo da atividade 'Detetives da Fake News' é desenhado para ser dinâmico e abrangente, contemplando múltiplas dimensões do aprendizado. Inicialmente, a avaliação formativa será realizada através da observação das discussões em grupo, onde o professor avaliará o nível de participação, a qualidade dos argumentos apresentados e a capacidade de colaboração entre os alunos. O objetivo é avaliar o engajamento e o desenvolvimento das competências críticas e argumentativas. Critérios como clareza na apresentação dos fatos, coerência nos argumentos e responsabilidade social ao discutir implicações serão observados. Exemplo prático: Durante as discussões, o professor poderá registrar comentários e sugestões em um diário de campo, ajudando na revisão constante do progresso dos alunos. Em seguida, na avaliação somativa, os alunos serão convidados a trabalhar em pequenos grupos para criar um pequeno relatório sobre os exemplos discutidos, analisando as características das fake news e suas estratégias de convencimento. Essa atividade avaliará a capacidade dos alunos de aplicar conceitos aprendidos durante a atividade, promovendo o espírito crítico e a organização de ideias. Em um exemplo prático, o relatório poderá ser apresentado em formato digital, exigindo dos alunos o uso ético e cuidadoso das tecnologias. Ademais, o feedback construtivo será uma ferramenta essencial para o aprimoramento contínuo dos alunos, sendo utilizado para orientar melhorias e promover a autorreflexão.

  • Avaliação formativa através de observação e participações.
  • Avaliação somativa com elaboração de relatórios e apresentações.
  • Feedback construtivo para aprimoramento contínuo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos utilizados na atividade 'Detetives da Fake News' são cuidadosamente selecionados para enriquecer o processo de aprendizagem e engajar os alunos de forma significativa. Ferramentas digitais, como plataformas de pesquisa e verificadores de fatos, serão fundamentais para que os alunos possam validar as informações discutidas. Materiais impressos, incluindo artigos acadêmicos e exemplos de fake news impressas, também farão parte do processo, proporcionando uma compreensão aprofundada dos conteúdos. Para o jogo de detetives, o uso de recursos lúdicos e visuais, como cartões e quadros de análise, facilitará a interação e o desenvolvimento das atividades. Essa diversidade de recursos visa não apenas transmitir o conteúdo, mas também incentivar o uso ético e responsável das tecnologias e materiais educativos.

  • Ferramentas digitais de pesquisa e verificação de fatos.
  • Artigos e exemplos impressos de fake news.
  • Materiais lúdicos e visuais para o jogo de detetives.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que as obrigações dos professores são vastas e complexas, e é fundamental respeitar essa realidade. Por isso, as estratégias sugeridas para promover a inclusão e acessibilidade nesta atividade buscam otimizar o engajamento de todos os alunos sem aumentar significativamente a carga de trabalho docente ou recursos financeiros. Para garantir um ambiente acessível, os professores podem implementar práticas inclusivas, como o uso de legendas em vídeos para alunos que possam ter dificuldades auditivas e a disponibilização dos materiais didáticos em fontes de fácil leitura, facilitando a leitura para alunos com dificuldades visuais. A inclusão de redes sociais fictícias para a prática de verificadores de fatos permitirá que os alunos entendam o impacto das fake news em um espaço seguro e controlado. Para promover a interação entre os alunos e garantir a participação efetiva de todos, o professor poderá estimular a formação de grupos diversificados e garantir que cada aluno tenha a oportunidade de apresentar suas ideias de maneira respeitosa e construtiva. Ao observar sinais de dificuldade ou desinteresse, o professor poderá intervir de maneira acolhedora, conversando individualmente e, se necessário, envolvendo a família no acompanhamento do desenvolvimento. Estratégias de feedback contínuo e adaptadas permitirão ajustes personalizados e acompanhamento do progresso dos alunos, promovendo sempre a reflexão crítica e o respeito à diversidade.

  • Uso de legendas em vídeos e fontes de fácil leitura.
  • Disponibilização de materiais complementares acessíveis.
  • Formação de grupos diversificados para fomentar a inclusão.

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