Construindo Textos: Desafio da Consciência Gramatical

Desenvolvida por: Maria … (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa

Temática: Análise linguística/semiótica

Esta atividade tem como objetivo desenvolver nos alunos uma compreensão profunda e prática das normas da norma-padrão, modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, e pontuação no contexto da língua portuguesa. Através de uma abordagem que integra explicações teóricas e práticas de escrita, os alunos terão a oportunidade de aplicar essas regras na produção de textos dissertativos. Além disso, a atividade proporciona um espaço para a troca de ideias e a consolidação do conhecimento por meio de atividades em grupo, onde os alunos revisarão e debaterão sobre os textos produzidos por seus colegas. Esse exercício de construção e análise crítica do texto visa fortalecer não apenas as habilidades linguísticas e gramaticais, mas também as competências sociais, como o respeito a opiniões diversas e o desenvolvimento de estratégias argumentativas. A integração dessas áreas do conhecimento favorece uma aprendizagem que é ao mesmo tempo técnica e crítica, preparando os alunos para enfrentar desafios comunicativos de forma consciente e articulada.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão focados em promover uma compreensão e uso eficaz da língua portuguesa através da norma-padrão, incentivando os alunos a explorarem as nuances da gramática e estilo em contextos específicos de comunicação. Ao estimular a produção e revisão de textos, a atividade busca que os alunos apliquem conceitos de análise linguística e desenvolvam suas capacidades de expressar ideias de forma coerente e estruturada. O exercício prático de criação textual e a colaboração em grupos para revisar textos alheios ampliam as perspectivas de aprendizado, permitindo que os alunos compreendam diferentes maneiras de usar a linguagem e desenvolvam uma visão crítica sobre os aspectos técnicos e estilísticos dos textos. Além disso, a atividade forma uma base sólida para o pensamento reflexivo relacionado às normas linguísticas, impulsionando o autoconhecimento e a autonomia na escrita.

Compreender e aplicar as normas da norma-padrão da língua portuguesa em atividades de fala e escrita.
Desenvolver habilidades de redação dissertativa, com enfoque no uso preciso de modos e tempos verbais, pontuação e concordância.
Fomentar habilidades sociais de debate e revisão construtiva de textos em grupo.

Habilidades Específicas BNCC

EF69LP56: Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
EF07LP09: Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração.
EF07LP10: Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação etc.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade aborda aspectos fundamentais do estudo da língua portuguesa, com foco em análise linguística e gramatical. Os alunos serão introduzidos às noções de norma-padrão, compreensão e uso correto de modos e tempos verbais, além de habilidades essenciais de concordância nominal e verbal. A aplicação prática desses conceitos ocorrerá através de atividades de produção textual, onde terão a chance de demonstrar domínio das regras gramaticais abordadas. A etapa de revisão de textos reforça esse aprendizado, permitindo que os alunos se engajem ativamente com o conteúdo, identifiquem erros comuns e aprimorem suas habilidades críticas. Este conteúdo visa também a integração de habilidades reflexivas na interpretação e produção de textos, crucial para o desenvolvimento de uma comunicação eficaz e esclarecida.

Normas da norma-padrão da língua portuguesa.
Modos e tempos verbais.
Concordância nominal e verbal.
Pontuação em contextos de escrita.
Produção e revisão de textos dissertativos simples.

Metodologia

As metodologias aplicadas nesta atividade são centradas na prática e reflexão quanto ao uso da língua portuguesa. A primeira aula emprega uma abordagem expositiva, onde os conceitos teóricos fundamentais são apresentados de forma clara e estruturada, preparando os alunos para a aplicação prática do conhecimento. Esta etapa inicial é crucial para fornecer a base teórica necessária antes de avançar para atividades práticas. Na segunda aula, a metodologia 'mão-na-massa' se destaca, promovendo a produção ativa de textos pelos alunos, onde terão a oportunidade de aplicar o aprendizado teórico em um contexto realista. A revisão em grupo dos textos, baseada em debates produtivos, permite a troca de feedback construtivo, fomentando a autocrítica e o desenvolvimento de habilidades argumentativas.

Aula expositiva inicial para apresentação dos conceitos teóricos.
Atividade prática 'mão-na-massa' para produção textual.
Revisão e debate em grupo sobre os textos produzidos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma desta atividade está distribuído em duas aulas de 60 minutos cada. A primeira aula foca na introdução dos conceitos teóricos através de uma apresentação expositiva, essencial para a construção do entendimento necessário para a produção textual. Isto garante que os alunos possuam uma base sólida antes de serem solicitados a aplicar esses conhecimentos. A segunda aula é dedicada a uma prática ativa, onde os alunos são desafiados a escrever textos que incorporam as normas e estruturas gramaticais discutidas previamente. Após a produção dos textos, os alunos trabalham em grupos para revisar e discutir os textos dos colegas, promovendo um rico aprendizado colaborativo e construtivo.

Aula 1: Apresentação e discussão dos conceitos teóricos sobre normas gramaticais.

Momento 1: Introdução ao Tema (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula cumprimentando os alunos e explicando brevemente o objetivo do encontro. Explique que eles irão explorar as normas da norma-padrão da língua portuguesa e sua aplicação em textos dissertativos. Use exemplos práticos, escritos na lousa, para ilustrar a importância das normas gramaticais na comunicação escrita. É importante que estabeleça um ambiente acolhedor para que os alunos sintam-se à vontade para participar.

Momento 2: Apresentação Teórica (Estimativa: 20 minutos)
Realize uma apresentação expositiva sobre as normas da norma-padrão, incluindo modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, e pontuação. Use a lousa para destacar os pontos principais de cada tópico. Permita que os alunos façam perguntas e incentivem a participação, chamando a atenção para tópicos que possam ser mais complicados. Observe se alguns alunos necessitam de explicações adicionais e ofereça exemplos complementares se necessário.

Momento 3: Atividade de Observação (Estimativa: 15 minutos)
Distribua aos alunos um texto impresso que contém erros gramaticais propositais. Em grupos pequenos, peça que identifiquem e discutam os erros observados, justificando suas correções com base nas normas apresentadas anteriormente. Circule pela sala auxiliando nas discussões e fornecendo feedback imediato. Observe se os alunos conseguem aplicar o conhecimento teórico na prática.

Momento 4: Discussão e Consolidação (Estimativa: 15 minutos)
Regresse ao grupo inteiro e permita que cada grupo compartilhe suas conclusões sobre o texto corrigido. Discuta as diferentes interpretações e soluções propostas pelos grupos. Use esse momento para reforçar conceitos e esclarecer possíveis dúvidas. Finalize com uma breve reflexão sobre a importância das normas gramaticais na comunicação eficaz e clara, destacando a correlação entre teoria e prática na escrita.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Considere flexibilizar as formas de participação, permitindo que alunos com dificuldades de expressão verbal participem através de notas escritas ou individuais com o professor. Estimule a cooperação entre os grupos, incentivando alunos com mais facilidade em gramática a ajudar seus colegas. Mantenha uma comunicação aberta para verificar se todos compreenderam o conteúdo, ajustando o ritmo da aula conforme necessário. Reforce a importância de respeitar o tempo de fala de cada aluno e crie uma atmosfera de paciência e inclusão durante a aula.

Aula 2: Produção de texto dissertativo e revisão colaborativa em grupos.

Momento 1: Introdução à Produção Textual (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula lembrando os alunos sobre os conceitos e normas abordadas na aula anterior. Explique que eles terão o desafio de aplicar esse conhecimento na produção de um texto dissertativo. Esclareça que o objetivo é consolidar o uso das normas padrão e argumentação em seus escritos. Certifique-se de que todos compreendem a proposta e estão motivados para participar.

Momento 2: Redação Individual (Estimativa: 20 minutos)
Instruir os alunos a iniciarem a redação de um texto dissertativo, onde deverão expor suas opiniões sobre um tema escolhido previamente pelo professor. Durante esse momento, circule pela sala oferecendo suporte individual, caso perceba que algum aluno encontra dificuldade. Incentive-os a usar os conceitos aprendidos sobre tempos verbais, concordância e pontuação. Utilize perguntas abertas para guiar aqueles que estejam com dificuldades em estruturar suas ideias.

Momento 3: Revisão e troca de Textos em Grupos (Estimativa: 20 minutos)
Organize os alunos em grupos de quatro e instrua cada um a entregar seus textos para revisão por um colega. Cada aluno deverá ler o texto alheio, corrigir possíveis erros gramaticais e fazer sugestões construtivas para o aprimoramento dos argumentos. Oriente para que os alunos utilizem marcas de revisão e destaquem pontos que precisam de mais clareza. Supervisiona as discussões e intervenha, se necessário, para orientar o debate construtivo e respeitoso.

Momento 4: Reflexão e Feedback Final (Estimativa: 10 minutos)
Pergunte a alguns alunos se desejam compartilhar suas experiências de revisão e as lições aprendidas durante o trabalho em grupo. Incentive a reflexão sobre como a colaboração pode enriquecer o processo de escrita. Finalize colhendo feedback sobre a atividade, perguntando o que mais acharam desafiador ou produtivo e como pretendem aplicar essas lições em exercícios futuros.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Procure identificar alunos que possam estar enfrentando dificuldades específicas ou que não se sintam confortáveis em expor suas ideias. Ofereça suporte adicional com intervenções discretas quando necessário. Considere formar pares de revisão estratégicos combinando alunos com diferentes níveis de habilidade para promover aprendizado mútuo. Esteja atento para criar um ambiente de respeito, onde todos sintam que suas contribuições são valorizadas. Caso um aluno se sinta desconfortável em ler em voz alta, ele pode escrever suas observações e compartilhar individualmente com o professor.

Avaliação

A avaliação desta atividade será realizada de maneira diversificada para certificar que os alunos alcancem os objetivos de aprendizagem. A primeira metodologia avaliativa é através de observação e feedback contínuo durante a produção e revisão dos textos. Isso permite ao professor fornecer orientações imediatas sobre o uso das normas gramaticais e o processo de escrita. O segundo método é a avaliação dos textos finais através de critérios claros de gramática, clareza, coerência e conformidade com a norma-padrão. Exemplos práticos incluem a análise de um parágrafo para avaliar o uso correto da concordância verbal e nominal. Outra opção é a autoavaliação, onde os alunos refletem sobre suas produções, identificando suas próprias áreas de melhoria e compartilhando esses insights em grupos. Essa abordagem encoraja a responsabilização pessoal pelo aprendizado, além de integrar a avaliação ao longo do processo, permitindo ajustes contínuos no desenvolvimento das habilidades escritas e na autopercepção das melhorias.

Observação e feedback contínuo durante as atividades.
Avaliação dos textos finais com base em critérios de gramática e clareza.
Autoavaliação para reflexão pessoal e compartilhamento de melhorias.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para esta atividade são simples, visando facilitar a implementação prática sem a necessidade de investimento significativo. Primeiramente, a lousa e giz ou pincel atômico são essenciais para o ensino expositivo, permitindo ao professor ilustrar regras e exemplos com clareza para todos os alunos. Material impresso, como cópias dos textos a serem revisados, é crucial para garantir que todos os alunos possam ler e discutir com eficiência, sem depender de dispositivos digitais, respeitando a limitação dessa atividade. As folhas de papel pautado e canetas são fornecidas para a etapa de produção textual, promovendo a escrita manual que reforça a aprendizagem. Esses recursos foram escolhidos por sua acessibilidade e eficácia prática, garantindo que todos os alunos possam participar plenamente da atividade sem barreiras tecnológicas.

Lousa e giz ou pincel atômico.
Material impresso (textos para revisão).
Folhas de papel pautado e canetas.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a inclusão e a acessibilidade são fatores essenciais no ambiente escolar e entendemos a importância de planejar atividades que contemplem a diversidade dos estudantes. Nesse contexto, sugerimos algumas estratégias que podem ser incorporadas sem sobrecarregar o professor ou exigir recursos financeiros excessivos. Mesmo sem condições ou deficiências específicas relatadas, é sempre bom revisar a disposição das carteiras na sala para facilitar a movimentação e garantir visibilidade para todos. Sugere-se também que o professor utilize técnicas variadas de explicação, como exemplos concretos e analogias, que podem apoiar alunos com diferentes estilos de aprendizado. Além disso, pode-se promover um rodízio nos grupos de discussão para que todos os alunos tenham a oportunidade de participar ativamente e liderar as conversas, incentivando a inclusão e participação equitativa. Com relação aos materiais impressos, garantir que o texto esteja em fonte legível e com espaçamento adequado pode fazer uma diferença significativa na experiência de leitura e revisão dos alunos, aumentando a acessibilidade de maneira prática e eficaz.

Revisão da disposição das carteiras para facilitar o acesso.
Uso de exemplos concretos e analogias nas explicações.
Rodízio nos grupos para garantir a equidade na participação.
Material impresso em fonte legível e espaçamento adequado.

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