O conteúdo programático envolve a análise e a aplicação prática de conceitos referentes aos substantivos e suas classificações. Os estudantes serão estimulados a identificar, classificar e usar substantivos de forma reflexiva e contextualizada durante a atividade. Essa abordagem prática visa não só reconhecer a função dos substantivos no seu cotidiano, como também aplicar regras gramaticais de forma consciente, conforme demanda a BNCC para esta faixa etária. Além disso, a elaboração de registros no diário de explorador complementa o conteúdo ao incentivar os alunos a praticarem a escrita e a reflexão crítica sobre suas experiências de aprendizado.

A metodologia desta atividade está centrada nas metodologias ativas, especialmente a aprendizagem baseada em projetos e a exploração prática. A caça ao tesouro, como atividade de campo, é um dispositivo que potencializa o protagonismo estudantil, pois coloca os alunos no centro do processo de aprendizagem, incentivando a tomada de decisões, a resolução de problemas e o pensamento crítico e colaborativo. O formato promove também a integração interdisciplinar, já que os alunos aplicam conhecimentos de linguística a situações práticas e concretas, estabelecendo conexões com a realidade que os rodeia e enriquecendo assim sua compreensão dos temas abordados.

O cronograma da atividade foi organizado em uma aula de 60 minutos que concentra a maior parte dos momentos de aprendizagem prática, reflexão e avaliação. A escolha de uma aula intensa e imersiva se alinha com as metodologias ativas previamente definidas, proporcionando um espaço dinâmico, mas controlado, para o desenvolvimento das habilidades planejadas. Durante a atividade, o tempo será dedicado a investigações guiadas e registros de aprendizados, garantindo a integridade do objetivo pedagógico e a capacidade dos alunos de concluir suas tarefas com qualidade.

Os recursos didáticos para esta aula incluem materiais necessários para a interação prática e exploratória, sem onerar financeiramente a escola. Isso inclui as pistas criadas pelo professor que guiarão a caça ao tesouro, além de cadernos e materiais de escrita para a composição do diário de explorador por parte dos alunos. A tecnologia pode ser utilizada de forma ética e segura, como o uso de tablets e aplicativos para registro fotográfico das descobertas, promovendo assim também as competências digitais. A integração desses diversos recursos não só apoia a compreensão dos conceitos centrais, mas também expande as oportunidades de engajamento dos alunos com o conteúdo.

Entendemos as demandas do professor em termos de carga de trabalho e complexidade de tarefas, mas garantir a inclusão e a acessibilidade é essencial para um ambiente de aprendizagem equitativo. Considerando a presente turma, sem condições ou deficiências destacadas, as estratégias focam em personalizar as experiências de aprendizagem, promovendo a colaboração entre pares, independente das diferenças de interesse ou habilidade. Os ajustes metodológicos podem ser guiados pelo ritmo das descobertas dos alunos, promovendo discussões abertas para que todos se sintam ouvidos e respeitados. Para garantir um ambiente seguro, é fundamental monitorar interações e facilitar um diálogo constante, utilizando avisos visuais em pistas para alunos que possam necessitar de apoio visual adicional. Estratégias como rotacionar lideranças em grupos incentivam a participação de todos, sem centralizar o protagonismo de apenas alguns alunos.