Nesta atividade, os alunos do 6º ano participarão da 'Aventura dos Contos Falados', onde terão a oportunidade de explorar e desenvolver suas habilidades de oralidade ao criarem suas próprias histórias em grupo. O objetivo é incentivar a criatividade, a expressividade, bem como fomentar habilidades sociais, como a colaboração e o respeito mútuo durante o processo de criação e apresentação oral das histórias. Cada grupo será responsável por desenvolver um conto original, utilizando expressões faciais, gestos e modulações de voz para enriquecer a narrativa. Pretendemos também contribuir para o desenvolvimento das habilidades de leitura e análise linguística, através do estudo dos elementos que compõem uma narrativa eficaz. A atividade é ajustada às habilidades cognitivas e sociais dos alunos desta faixa etária, promovendo um ambiente de aprendizagem inclusiva que considera as necessidades específicas de alunos com TDAH e autismo. Ao final, espera-se que os alunos consigam apresentar suas histórias com confiança e criatividade para a turma, demonstrando respeito e colaboração ao ouvir as narrativas dos colegas.
O objetivo principal desta atividade é estimular o desenvolvimento da oralidade dos alunos através da criação coletiva de histórias, incentivando a expressividade e a criatividade. A atividade também pretende fortalecer as habilidades sociais, como a colaboração e o respeito, essenciais no ambiente escolar. Além disso, busca-se aprimorar a capacidade dos alunos em ler, interpretar e analisar elementos de texto narrativo, utilizando recursos semióticos como apoio. Este exercício promove uma aprendizagem integrada, que relaciona a teoria à prática, permitindo que os estudantes experimentem e compreendam a importância da linguagem oral como ferramenta de comunicação e expressão pessoal.
O conteúdo programático será organizado de maneira a contemplar o desenvolvimento das competências de oralidade e narrativa criativa. Iniciaremos com a compreensão dos elementos de uma narrativa através da leitura e interpretação de contos já escritos, seguido pela criação e apresentação de contos autorais pelos grupos de alunos. Durante o processo, serão utilizados elementos semióticos a fim de potencializar a expressividade, e será dada atenção às técnicas vocais para garantir uma boa modulação e entonação. Assim, os alunos terão a oportunidade de explorar a riqueza das narrativas orais e aprimorar suas capacidades de expressão e comunicação.
A abordagem metodológica se baseia na pratica colaborativa e na expressividade, permitindo que os alunos vivenciem o processo criativo em um ambiente de aprendizagem cooperativa. Por meio do trabalho em grupo, as crianças desenvolverão um conto original, exercitando as competências de comunicação e cooperação. A utilização de dinâmicas para explorar expressões faciais e gestos desempenhará papel crucial no desenvolvimento da oratória. Além disso, a prática será suportada por leituras introdutórias e análises de contos, fomentando uma aprendizagem significativa e motivadora.
O cronograma da atividade será composto por uma aula única de 60 minutos, onde será realizada tanto a criação quanto a apresentação dos contos. O tempo limitado exige uma estrutura clara e concisa de atividades, que engajem os alunos desde o início. O foco será em facilitar um ambiente de construção cooperativa, gerido por etapas de brainstorming, narrativa e apresentação. Ao final da sessão, o momento será reservado para o feedback construtivo, de modo a enriquecer o aprendizado com a experiência prática de ouvir e contar histórias.
Momento 1: Introdução à Aventura dos Contos Falados (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando o propósito da atividade e os benefícios de contar histórias de forma expressiva e criativa. Encoraje os alunos a compartilharem o que já conhecem sobre a criação de contos. Destaque os elementos básicos de uma narrativa: introdução, desenvolvimento, clímax e desfecho. Permita que os alunos formem grupos de maneira autônoma, garantindo que todos se sintam confortáveis.
Momento 2: Planejamento e Criação dos Contos (Estimativa: 25 minutos)
Informe os alunos sobre a importância da colaboração e do respeito mútuo ao trabalharem juntos. Oriente-os a usarem fichas e cartolinas para anotar ideias e estruturarem suas histórias. Circule pela sala para oferecer apoio e orientações adicionais conforme necessário, incentivando todos a contribuírem igualmente para o processo criativo. Observar a participação dos estudantes e oferecer sugestões construtivas.
Momento 3: Prática de Expressão Oral (Estimativa: 10 minutos)
Antes das apresentações, instrua os alunos sobre como utilizar expressões faciais, gestos e modulação de voz para enriquecer suas histórias. Proponha dinâmicas rápidas onde cada grupo pratica sua apresentação, recebendo feedback dos colegas e do professor. Reforce a importância de respeitar o tempo de cada grupo e manter uma atitude positiva.
Momento 4: Apresentação e Feedback Coletivo (Estimativa: 15 minutos)
Permita que cada grupo apresente seu conto para a turma, destacando o uso de expressões faciais e gestos. Ao final de cada apresentação, ofereça um retorno construtivo, elogiando pontos fortes e sugerindo melhorias de forma positiva. Incentive os alunos a darem feedback aos colegas, sempre com respeito e incentivo. Avalie a clareza, criatividade e uso expressivo da voz e gestos de cada grupo.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, crie um ambiente estruturado e previsível. Use um cronômetro visual para o tempo de cada atividade, ajudando-os a se manterem focados. Permita pausas curtas para esses alunos, se necessário. Para alunos do espectro autista, ofereça pistas visuais e exemplos concretos dos elementos de um conto. Facilite sua participação nas dinâmicas ao permitir que escolham como preferem contribuir para o trabalho do grupo. Para os que precisam de suporte substancial, forneça scaffolding, dividindo tarefas em etapas menores e mais gerenciáveis. Reforce a confiança deles atribuindo funções claras, que aumentem progressivamente de complexidade. É importante incentivá-los e reconhecer seus progressos, por menores que sejam.
A avaliação será centrada no envolvimento dos alunos, na qualidade expressiva das narrativas e na colaboração durante todo o processo. Para alcançar isso, utilizaremos uma combinação de métodos avaliativos. Primeiramente, a observação contínua permitirá ao professor medir o engajamento e a colaboração dos alunos durante a atividade. Objetivos como a capacidade de contar histórias de forma inovadora e expressiva serão considerados, bem como habilidades sociais de trabalho em grupo. A avaliação formativa incluirá um feedback construtivo ao final da apresentação, permitindo reflexão crítica e identificação de áreas para melhoria. Critérios como clareza, criatividade e uso de expressões faciais e gestos serão fundamentais, possibilitando ajustes para atender às especificidades de todos os alunos, incluindo aqueles com TDAH e autismo.
Para a realização desta atividade, serão necessários alguns materiais básicos e recursos pedagógicos acessíveis. Estes incluem fichas e cartolinas para anotações durante a construção das histórias, além de acesso a livros de contos que sirvam de inspiração. Outros recursos envolvem a utilização do espaço da sala para encenações, permitindo que os alunos explorem movimentos e expressões faciais durante as narrativas. O uso de um quadro branco pode ser útil para registrar ideias ou desenhar elementos das histórias, enquanto a utilização eventual de filmes curtos ou de animações projetadas podem servir como exemplo de narrativas bem elaboradas.
Entendemos os desafios do cotidiano profissional dos professores e por isso buscamos apresentar estratégias de inclusão práticas e efetivas que possam ser utilizadas sem sobrecarregar o professor ou gerar custos adicionais. Para alunos com TDAH, sugerimos o uso de cronômetros ou sinalizadores visuais que indiquem o tempo restante para cada atividade, facilitando o foco e a gestão do tempo. Para aqueles com autismo nível 1, incorporar jogos ou atividades que incentivem interações sociais pode tornar as transições mais suaves, enquanto alunos com autismo nível 2 podem se beneficiar de instruções mais claras, com passos pequenos e visualmente representados. Uma boa prática é utilizar cartões de comunicação para facilitar o entendimento das expectativas da atividade. A sala deve ser organizada de modo a evitar distrações excessivas, promovendo um ambiente previsível e estruturado, onde todos se sintam seguros e respeitados. Monitorar o progresso de cada aluno, oferecendo feedback adaptado e buscando sempre fortalecer a conexão com suas famílias, permitirá um desenvolvimento continuado e alinhado às necessidades individuais.
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