Aventuras na Terra dos Contos

Desenvolvida por: Wander… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa

Temática: Criação de Narrativas Ficcionais

Nesta atividade, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental serão introduzidos ao mundo das narrativas ficcionais. No decorrer do projeto, os estudantes participarão de uma exposição sobre os elementos essenciais das narrativas, como personagens, cenários e trama. Na etapa seguinte, trabalharão em grupos para criar uma história colaborativa com base em cartões sorteados que apresentarão personagens e situações. Por fim, cada aluno desenvolverá de forma individual sua própria versão da narrativa criada coletivamente, com liberdade para adicionar detalhes e desfechos pessoais. Esta atividade visa aprimorar habilidades de escrita e fomentar a criatividade, incentivando os alunos a integrarem suas ideias originais e pensamentos críticos ao processo criativo. Além disso, ao colaborar em grupo, os alunos irão desenvolver competências socioemocionais importantes, como comunicação e cooperação.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem da atividade 'Aventuras na Terra dos Contos' são desenvolvidos com o intuito de estimular a produção escrita criativa dos alunos, ampliar o repertório linguístico e promover a habilidade de estruturar narrativas coerentes e coesas. A atividade busca capacitar os alunos a identificar os elementos constitutivos das narrativas, incentivando-os a utilizar linguagem descritiva e a sequenciar eventos de maneira lógica. Além disso, é essencial fomentar a autonomia no processo de escrita e a habilidade de adaptar narrativas colaborativas para versões individuais, proporcionando uma experiência de aprendizado rica e desafiadora. A atividade também integra elementos de desenvolvimento socioemocional, como a capacidade de trabalhar em grupo e de expressar opiniões de forma construtiva.

Desenvolver a escrita criativa através da criação de narrativas ficcionais.
Ampliar o repertório linguístico e o uso de linguagem descritiva.
Estruturar narrativas de maneira coerente e coesa.
Estimular a autonomia na produção textual.
Promover habilidades de trabalho em equipe e comunicação efetiva.

Habilidades Específicas BNCC

EF35LP25: Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade gira em torno dos elementos básicos das narrativas e da prática de criação literária. Durante a atividade, os alunos terão a oportunidade de explorar o conceito de personagens, ambientação e trama, e como esses elementos se inter-relacionam para formar uma narrativa coesa. Serão introduzidos a conceitos de tempo e espaço na narrativa, bem como à descrição de cenários e ações de personagens, utilizando marcadores de tempo e espaço para organizar eventos. A atividade também se concentra em desenvolver a habilidade de revisitar e reestruturar textos, permitindo que os alunos refinem suas ideias e melhorem suas expressões escritas. Além disso, a atividade reforça a importância da cooperação e do trabalho em equipe através de exercícios cooperativos de criação de histórias.

Elementos da narrativa: personagens, cenários e trama.
Uso de marcadores de tempo e espaço nos textos.
Estruturação de uma narrativa: introdução, desenvolvimento e desfecho.
Descrição de cenários e personagens.
Trabalho em equipe na criação coletiva de histórias.

Metodologia

A metodologia desta atividade se apoia em abordagens interativas e práticas que incentivam a participação ativa dos alunos. A primeira aula será destinada a uma exposição dialogada sobre os elementos narrativos, onde os alunos poderão interagir e fazer perguntas, enriquecendo sua compreensão. A segunda e terceira aulas aplicarão a metodologia mão-na-massa. Durante estes períodos, os alunos participarão de atividades práticas envolvendo a criação de narrativas em grupo e, posteriormente, de forma individual. Isso promove não apenas o desenvolvimento de competências linguísticas, mas também skills socioemocionais, incentivando o trabalho colaborativo e a criatividade. Tudo isso é realizado em um ambiente que valoriza a expressividade dos alunos e a troca de ideias.

Exposição dialogada sobre elementos narrativos.
Atividades práticas de criação de narrativas em grupo.
Produção escrita individual com liberdade criativa.
Discussões e feedback entre pares.
Participação ativa e aprendizados por meio de experiências práticas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está planejado de forma a permitir um processo de aprendizado progressivo e eficiente. A atividade será dividida em três aulas de 60 minutos. Na primeira aula, será realizada uma exposição sobre os elementos básicos das narrativas, com discussões e exemplos práticos que irão apoiar o entendimento dos alunos. Na segunda aula, os alunos serão agrupados para criar, coletivamente, uma história a partir de cartões sorteados que contêm personagens e situações, o que permite uma exploração criativa e colaborativa. Na terceira e última aula, cada aluno terá a oportunidade de adaptar e expandir essas histórias em uma produção individual, aplicada em um contexto que valoriza a expressão pessoal e a habilidade de desenvolver narrativas de forma original.

Aula 1: Exposição sobre elementos essenciais de uma narrativa.

Momento 1: Introdução à Narrativa (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula apresentando o conceito de narrativa e sua importância no contexto da língua portuguesa e da criatividade. Explique de maneira breve os elementos fundamentais de uma narrativa: personagens, cenário e trama. Use exemplos simples de histórias conhecidas pelos alunos para ilustrar cada elemento. Permita que os alunos compartilhem suas próprias experiências com narrativas e incentivem perguntas para estimular a interação inicial.

Momento 2: Análise de Elementos Narrativos (Estimativa: 20 minutos)
Escolha uma história curta e distribua uma cópia para cada aluno, ou leia a história em voz alta. Em seguida, solicite aos alunos que identifiquem os personagens, cenário e trama da história lida. Continue a exposição com a ajuda de um quadro ou cartolina para registrar as contribuições dos alunos. Faça questões direcionadas para verificar se os alunos compreendem como esses elementos se interligam para formar uma narrativa coesa.

Momento 3: Discussão de Exemplos Narrativos (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e forneça a cada grupo uma narrativa curta diferente. Peça que discutam os personagens, cenário e trama em seu grupo e expliquem como esses elementos tornam a narrativa interessante ou marcante. Circule pela sala, escutando as discussões, fornecendo feedback e orientações quando necessário. Incentive os grupos a eleger um porta-voz para compartilhar suas conclusões com a turma.

Momento 4: Reflexão e Fechamento (Estimativa: 15 minutos)
Reúna os estudantes para uma discussão final, onde eles refletirão sobre o que aprenderam durante a aula. Pergunte como eles podem usar esses elementos na criação de suas próprias histórias. Registre essas ideias para referência nas próximas aulas. Termine destacando a importância da prática contínua na escrita e como a aula seguinte aplicará esses conceitos na prática criativa. Avalie a compreensão através de observação e participações orais durante toda a aula.

Aula 2: Criação cooperativa de histórias em grupo usando cartões sorteados.

Momento 1: Introdução à Atividade de Criação Cooperativa (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula recapitulando brevemente os elementos de uma narrativa discutidos na aula anterior. Explique que, nesta aula, os alunos criarão uma história em grupo utilizando cartões sorteados que conterão personagens e situações. Destaque a importância da colaboração e da escuta ativa durante essa atividade. Prepare-se para esclarecer dúvidas e orientar sobre o uso dos cartões.

Momento 2: Sorteio e Planejamento da História (Estimativa: 15 minutos)
Divida os alunos em pequenos grupos de 4 a 5 integrantes e distribua conjuntos de cartões com personagens e situações para cada grupo. Peça que cada grupo sorteie alguns cartões e, a partir deles, planeje os elementos principais da sua narrativa, decidindo juntos quais personagens e situações serão usados e como eles se conectarão dentro da trama. Permita que circulem ideias livremente e incentive a participação de todos, garantindo que as vozes dos alunos sejam igualmente ouvidas.

Momento 3: Desenvolvimento da História em Grupo (Estimativa: 25 minutos)
Oriente os grupos a começarem a elaborar suas histórias de maneira coesa, utilizando papel e lápis para anotar ideias e desenvolver cada parte da narrativa. Incentive os alunos a dividir tarefas, como quem ficará responsável por anotar, por desenhar a sequência dos eventos, por capturar diálogos interessantes, etc. Circule pela sala para observar o progresso e fornecer feedback imediato quando necessário. Assegure-se de que os grupos estão usando elementos narrativos e estimulando a criatividade.

Momento 4: Apresentação e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
Convide cada grupo a compartilhar um resumo de sua história para a turma, destacando quais personagens e situações eles incorporaram. Após cada apresentação, promova espaços para feedback construtivo através de aplausos de incentivo e comentários positivos. Pergunte aos alunos o que acharam mais interessante nas histórias dos colegas e como cada narrativa poderia ser desenvolvida ainda mais. Essa é uma oportunidade para os alunos praticarem o pensamento crítico e os elogios. Registre pontos positivos e sugestões para discussões futuras.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Ainda que a turma não apresente deficiências específicas, é importante garantir que todos se sintam envolvidos e incluídos nas atividades. Durante os trabalhos em grupo, observe se algum aluno parece menos envolvido e, caso necessário, ajude a mediar as interações para assegurar que todos tenham a chance de contribuir. Ofereça a possibilidade de que as apresentações finais sejam feitas de diferentes maneiras (contando verbalmente, lendo o texto escrito, ou até dramatizando pequenas partes) para atender a diferentes estilos de aprendizagem. Trate gentilmente das diferenças de contribuição de cada aluno, destacando o valor de todos os tipos de participação. Caso identifique barreiras para qualquer aluno, dê prioridade às soluções que assegurem sua integração, buscando apoio se for necessário.

Aula 3: Produção individual de narrativas ficcionais com personalização e análise crítica.

Momento 1: Preparação para a Escrita Individual (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula relembrando os conceitos de narrativa, personagens, cenários e trama discutidos nas aulas anteriores. Explique que, nesta etapa, cada aluno escreverá sua própria versão da história criada em grupo, com liberdade para adicionar elementos pessoais ou alterar o desfecho. Incentive-os a pensar sobre o que tornaria suas histórias únicas e instigue sua criatividade. É importante que o professor reforce a noção de que não há respostas certas ou erradas na expressão criativa. Observe se todos os alunos estão confortáveis com a tarefa e ofereça apoio para aqueles que demonstrarem insegurança.

Momento 2: Desenvolvimento da Narrativa Individual (Estimativa: 30 minutos)
Oriente os alunos a começarem a escrever sua narrativa individual em folhas de papel. Incentive-os a planejar primeiro introdução, desenvolvimento e desfecho, utilizando rascunhos se necessário. Permita que cada aluno escolha a abordagem que considerar mais adequada para sua história. Durante este momento, circule pela sala para fornecer feedback imediado, sugira pautas para enriquecimento da narrativa, e estimule aqueles que estiverem hesitantes. É importante que o professor observe a organização das ideias e a coerência e coesão no texto produzido. Durante este período, é recomendável fazer anotações rápidas sobre o progresso de cada aluno.

Momento 3: Revisão e Melhoria dos Textos (Estimativa: 10 minutos)
Peça para que os alunos revisem suas próprias histórias, buscando melhorias na descrição de personagens, cenários e na clareza da trama. Incentive-os a trocar suas narrativas com um colega para receber críticas construtivas, enfatizando a importância do respeito e da cordialidade ao comentar sobre o trabalho do outro. Oriente os alunos a aplicar essas sugestões para aprimorar suas escritas. O professor deve mediar as interações para garantir feedbacks positivos e construtivos, além de oferecer exemplos de como a revisão pode melhorar um texto existente. Utilize rubricas de avaliação clara para guiar os alunos na autoavaliação.

Momento 4: Compartilhamento e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
Convide alguns alunos a lerem trechos de suas narrativas para a turma e compartilhem o processo criativo que seguiram. Promova uma discussão em turma sobre os diferentes tipos de abordagem que cada um escolheu e como esses enriquecem a diversidade de narrativas. Estimule a turma a expressar o que mais apreciaram em cada história. Finalize a aula destacando a importância da prática contínua na escrita e como essa atividade contribuiu para o desenvolvimento das suas habilidades criativas e críticas. Avalie a participação dos alunos e sua disposição em compartilhar suas ideias e histórias.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para assegurar que todos os alunos estejam envolvidos e incluídos durante a aula, incentive diversas formas de expressão nas etapas de escrita e revisão, como a criação de ilustrações que complementem a narrativa ou a utilização de diálogos verbalmente. Ofereça-se para ajudar alunos que possam ter dificuldades em expressar suas ideias por escrito, talvez sugerindo pequenos esboços ou mapas mentais como ponto de partida. Esteja atento para identificar quaisquer barreiras que algum aluno possa enfrentar e busque soluções simples, como dividí-los em pares para apoio mútuo e garantir que todos recebam atenção e reconhecimento por seus esforços criativos.

Avaliação

A avaliação desta atividade será diversificada, contemplando diferentes aspectos do processo de aprendizagem. A primeira opção é a observação da participação dos alunos durante as atividades em grupo, onde será avaliado o engajamento, a colaboração e a criatividade na elaboração de histórias coletivas. O objetivo aqui é observar como os alunos interagem e contribuem para o grupo. Os critérios incluem a clareza na comunicação e a disposição para trabalhar em equipe. Um exemplo prático é utilizar um checklist durante as atividades em grupo para registrar essas interações. A segunda opção é a análise das narrativas individuais produzidas na última aula, avaliando aspectos como coerência, criatividade, uso adequado de marcadores temporais e descrição de personagens e cenários. A objetividade se traduz na estrutura do texto e na originalidade do conteúdo. Um exemplo seria a construção de uma rubrica clara, onde cada elemento da narrativa (como desenvolvimento do personagem, fluidez da história, etc.) possui uma escala de avaliação descrita em detalhes. Adicionalmente, o feedback formativo será uma parte crucial, oferecendo devolutivas individualizadas para que os alunos compreendam seus avanços e pontos de melhoria. A avaliação formativa implicará em conferências rápidas individuais, para uma devolutiva direta sobre o desempenho e desenvolvimento pessoal. Esta abordagem fornece um espaço no qual o professor pode adaptar critérios de acordo com as necessidades dos alunos e apoiar continuamente o desenvolvimento das habilidades de escrita e pensamento crítico.

Observação da participação e colaboração durante atividades em grupo.
Análise das narrativas individuais quanto à coerência e criatividade.
Checklist para registrar interações durante atividades práticas.
Rubrica de avaliação clara para textos narrativos.
Feedback formativo individualizado.

Materiais e ferramentas:

Para a realização eficaz desta atividade, é essencial contar com materiais tradicionais que facilitem a dinâmica de criação e troca de ideias. O uso de cartões impressos contendo diferentes personagens e situações estimulará a criatividade dos alunos ao criar narrativas cooperativas. Papel e lápis serão fundamentais para que os alunos possam anotar ideias, esboçar histórias e desenvolver suas produções escritas. Materiais de apoio, como livros infanto-juvenis que ilustrem boas práticas na construção de narrativas, podem ser utilizados para fornecer exemplos concretos de histórias e técnicas de escrita. Além disso, é importante criar um ambiente acolhedor e estimulante, onde os alunos se sintam confortáveis para expressar suas ideias e colaborações criativas de forma aberta.

Cartões sorteados com personagens e situações.
Papel e lápis para anotações e desenvolvimento de histórias.
Livros infanto-juvenis exemplificando boas práticas narrativas.
Ambiente acolhedor para estimular a criatividade e a expressão.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o trabalho docente é desafiador e que a carga de atividades pode ser extensa, mas não podemos deixar de lado a importância de garantir a inclusão e a acessibilidade para todos os alunos. Nesta atividade, é fundamental criar um espaço onde todos se sintam valorizados e capazes de contribuir com suas ideias. Embora esta turma específica não apresente condições ou deficiências que exijam adaptações adicionais significativas, estratégias de acolhimento e incentivo à participação de todos são sempre bem-vindas e eficazes. Recomendamos que as atividades em grupo promovam a integração de todos os alunos, respeitando o ritmo e as particularidades de cada um. Podem ser realizados ajustes, como variar os tamanhos dos grupos e garantir que todos tenham a oportunidade de falar e ouvir. Criar um ambiente onde é seguro errar e aprender com os erros também aumenta a confiança dos alunos. Os professores devem estar atentos a qualquer sinal de desconforto dos alunos e abrir canais de comunicação acessíveis para que os estudantes possam expressar suas necessidades e dúvidas livremente. Estabelecer um feedback contínuo com os alunos e suas famílias pode ser crucial para ajustar e melhorar sempre a abordagem pedagógica, garantindo que todos os alunos tenham igual acesso ao aprendizado e às experiências educacionais.

Promoção de um ambiente que valoriza a participação de todos.
Ajustes nos tamanhos dos grupos para favorecer a integração.
Criação de um espaço seguro para experimentação e aprendizado.
Alerta para sinais de desconforto e comunicação acessível.
Estabelecimento de feedback contínuo com alunos e famílias.

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