O conteúdo programático está centrado no desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação e produção textual. Envolve práticas de leitura compartilhada, discussão e interpretação de textos narrativos, e a elaboração de textos orais sedimentados pela compreensão e sistematização do conteúdo discutido em sala. É uma abordagem que busca integrar as esferas do ler, discutir e produzir, fornecendo aos alunos ferramentas para um entendimento crítico e reflexivo dos contos tradicionais e suas nuances narrativas e culturais.

A metodologia adotada envolve estratégias participativas que promovem a interação e a colaboração entre os alunos. A atividade é orientada por discussões em grupo, leituras compartilhadas e reflexões coletivas sobre as histórias lidas. Com o intuito de suportar a diversidade de aprendizado, o professor atua como facilitador, estimulando a troca de ideias e a construção do conhecimento de forma ativa e colaborativa. Assim, os alunos são encorajados a assumir um papel central na exploração dos contos, desenvolvendo habilidades de comunicação, colaboração e pensamento crítico.

A atividade foi planejada para ser realizada em um único encontro de 50 minutos, oferecendo uma experiência concentrada de leitura e discussão. Durante esse tempo, os alunos terão a oportunidade de explorar os contos escolhidos, discutir suas expectativas e revisar suas interpretações com seus pares. O cronograma é desenvolvido para otimizar o tempo de aula, permitindo uma exploração rica e profunda dos textos em um curto espaço de tempo, respeitando a capacidade de concentração e engajamento dos alunos.

Os materiais planejados para a atividade são simples e acessíveis, considerando as limitações do contexto de alunos de diferentes realidades econômicas. Ao focar em materiais impressos e recursos humanos, minimiza-se a necessidade de ferramentas digitais, priorizando a interação e o aprendizado colaborativo. É essencial fornecer recursos que promovam a inclusão e equidade, permitindo que todos os alunos participem efetivamente da atividade proposta sem discriminações.

Compreendemos os desafios enfrentados pelos docentes no suporte às diversidades em sala de aula. No entanto, é essencial considerar estratégias que garantam a acessibilidade e inclusão para todos os estudantes. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 2), recomenda-se o uso de linguagem clara e objetiva, além de criar um ambiente estruturado, com rotinas estabelecidas, para facilitar sua compreensão e adaptação. Adaptações simples, como oferecer tempo extra para participar ou responder durante as discussões, também podem ser benéficas. Para alunos com baixa participação devido a questões socioeconômicas, é importante criar um ambiente acolhedor, que valorize a partilha de diferentes perspectivas e experiências. Incentivar o apoio par-a-par pode promover maior engajamento e interatividade entre os estudantes, respeitando suas limitações e promovendo a empatia. Pequenos ajustes na prática pedagógica podem fazer uma grande diferença na garantia de acesso equitativo à educação para todos os alunos.