O conteúdo programático da atividade foca-se no reconhecimento de fonemas e sua ligação com as letras do alfabeto. A intenção é criar um ambiente onde as crianças possam explorar os sons das palavras de forma consensual e divertida, o que contribui significativamente para o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita. Por meio do reconhecimento de fonemas, as crianças são levadas a uma maior compreensão dos sons e de suas variações na língua falada, sendo incentivadas a identificar correspondências entre o que ouvem e o que conseguem representar graficamente, solidificando assim seu aprendizado fonético e alfabético.

A metodologia empregada na atividade promove a interação direta dos alunos com os materiais lúdicos, que são componentes vitais na educação do 1º ano. A vivência é irrevocavelmente prática, envolvendo a escolha e manipulação de objetos, promovendo a interação social e a escuta ativa. A aula expositiva inicial vai ressaltar a relação fonema-grafema. Além disso, a utilização de jogos e atividades coletivas promove o aprendizado colaborativo, permitindo que as crianças aprendam umas com as outras, discutindo suas descobertas em grupo.

A atividade estará focada em uma aula única de 200 minutos, que permite um mergulho profundo no tema enquanto oferece tempo suficiente para exploração e compreensão. A aula começa com uma introdução expositiva sobre a relação entre sons e letras, segue com a atividade prática do baú e termina com uma discussão coletiva onde as descobertas serão compartilhadas. O tempo alocado proporciona a criação de um ambiente de aprendizagem descontraído mas profundo, onde os alunos podem, de fato, adentrar a lógica das combinações fonéticas.

A escolha dos recursos para essa atividade é vital, pois materiais interativos e táteis estimulam os sentidos de percepção das crianças e reforçam o aprendizado lúdico. O baú, recheado de objetos cuidadosamente selecionados que representam diferentes fonemas, atua como um recurso didático central. Materiais de escrita como papeis, lápis e cartões ajudam na síntese gráfica dos fonemas identificados. Adicionalmente, recursos audiovisuais como quadros interativos ou projeções podem enriquecer a experiência sensorial e facilitar a visualização dos exemplos trazidos pela professora.

Com o objetivo de encorajar e apoiar a inclusão, é importante que estejamos atentos a todas as oportunidades de adaptação e flexibilização no plano de ensino, garantindo que todos os alunos tenham a melhor experiência educacional possível. DI ETANDO as condições da turma, estratégias simples como a organização de grupos heterogêneos, que incluam alunos com diferentes níveis de proficiência, podem promover a colaboração e a inclusão. A utilização de materiais variados que atendam a diferentes estilos de aprendizagem também é recomendável. Recursos visuais e táteis, por exemplo, podem ser adaptados para facilitar o acesso de todos os alunos ao conteúdo sem realizar mudanças significativas na proposta original. O professor deve estar atento para oferecer suporte individualizado caso identifique a necessidade, além de realizar ajustes pontuais durante a prática com intuito de reforçar o engajamento e motivação dos alunos.