O conteúdo programático desta atividade foca na compreensão profunda da Pré-História, enfatizando as práticas diárias dos caçadores e coletores e suas relações com o meio ambiente. Ao simular a construção de ferramentas rudimentares e a coleta simbólica de alimentos, os alunos são incentivados a explorar conceitos chave como adaptabilidade, recursos naturais disponíveis e estratégias de sobrevivência que definiram o desenvolvimento humano inicial. Esses conhecimentos são contextualizados dentro das dinâmicas ecológicas e sociais da época, preparando o terreno para discussões posteriores sobre a evolução para sociedades mais complexas.

Nesta atividade, adota-se uma abordagem experimental e colaborativa, onde os alunos trabalham em pequenos grupos para replicar de maneira prática as situações vivenciadas por grupos de caçadores e coletores. Essa prática encoraja a aprendizagem pela vivência e experimentação, especialmente pelo uso de materiais naturais (pedras, folhas e gravetos) para a construção de ferramentas e estratégias de coleta. Além disso, essa metodologia promove discussões e reflexões em grupo sobre tomada de decisões e resolução de problemas sob pressão, aspectos fundamentais para o entendimento crítico e empático dos modos de vida dos nossos ancestrais.

O cronograma da atividade está organizado em uma única sessão de 60 minutos, dividida em momentos específicos que facilitam a dinâmica do aprendizado. Durante a aula, os alunos são primeiramente introduzidos ao contexto histórico e aos objetivos do projeto. Seguem-se atividades práticas de construção de ferramentas e coleta de alimentos simulada, encerrando com uma discussão em grupo sobre as dificuldades enfrentadas e as estratégias desenvolvidas. Este formato otimiza o tempo disponível, garantindo que todos os aspectos do aprendizado e vivência histórica sejam abordados.

Os recursos para esta atividade são baseados em materiais naturais e acessíveis, refletindo a realidade dos caçadores e coletores pré-históricos. A simplicidade dos materiais como pedras, folhas e gravetos permite que os alunos experimentem a realidade histórica de maneira econômica e sustentável, enquanto exploram conceitos de física e tecnologia rudimentares. Além dos materiais naturais, a sala de aula pode ser configurada como um espaço que simule um ambiente pré-histórico, com elementos que remetam ao período em questão, como ilustrações e mapas históricos. O uso desses recursos promove uma imersão completa dos alunos na atividade proposta.

Reconhecemos a carga de trabalho dos professores no dia a dia, mas é essencial incorporar estratégias que promovam a inclusão e assegurem a participação igualitária de todos os alunos. Embora não haja condições ou deficiências específicas identificadas nesta turma, recomendações podem incluir práticas de ensino inclusivo, como fomentar discussões em grupos heterogêneos, onde todos possam contribuir e expressar suas ideias. Utilizar atividades práticas que atendam a diferentes estilos de aprendizagem pode ajudar a integrar pontos de vistas diversos, facilitando a participação de cada aluno. Implementar sessões de reflexão ajuda os alunos a articular suas experiências, enquanto estratégias de feedback construtivo permitem ajustes e apoio contínuos. Tudo isso sem exigir alterações significativas aos materiais ou ao ambiente, respeitando o tempo e recursos do professor.