A atividade 'Cápsula do Tempo: Carta ao Futuro' propõe a criação de cartas escritas por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental como se fossem cidadãos negros no período imediatamente posterior à abolição da escravatura no Brasil. Estas cartas devem expressar as esperanças, dificuldades, conquistas e sonhos desses cidadãos em relação ao seu futuro e ao futuro de suas comunidades. Após a escrita, um debate será conduzido para analisar e comparar as questões levantadas nas cartas com a realidade social atual dos negros no Brasil. A atividade tem como objetivo incentivar a empatia, a reflexão crítica e criar uma conexão mais profunda dos estudantes com o passado histórico e sua influência no presente e futuro. Busca também estimular a habilidade de escrita reflexiva e fomentar um debate crítico sobre as mudanças e os desafios que ainda persistem na inserção social dos negros no país.
Esta atividade visa promover uma reflexão profunda sobre a história de resistência e luta dos cidadãos negros no Brasil pós-abolição, evidenciando suas contribuições e desafios na construção da sociedade brasileira. Busca-se estimular nos alunos o desenvolvimento da empatia, ao colocarem-se no lugar de indivíduos que viveram em um período crítico da história brasileira, refletindo sobre suas esperanças e obstáculos. O debate subsequente tem o propósito de conectar os aprendizados obtidos com a escrita das cartas à realidade contemporânea, incentivando uma análise crítica sobre o progresso e os desafios remanescentes na questão racial e na inserção social dos negros no país.
Essa atividade aborda de maneira intensiva o período subsequente à Lei Áurea, focando na realidade enfrentada pela população negra no Brasil e seu processo de inserção, ou a falta deste, na sociedade. Ao escreverem as cartas, os alunos são estimulados a pesquisar e refletir sobre os desafios, esperanças e conquistas dos cidadãos negros, enquanto o debate baseia-se em traçar paralelos entre o passado e a atualidade, abordando as permanências históricas e os avanços sociais.
Utilizando a metodologia ativa, essa atividade promove a autonomia dos estudantes, incentivando-os a pesquisa e reflexão individual antes de partilhar perspectivas em um debate estruturado. A escrita das cartas é uma ferramenta poderosa para a reflexão pessoal, enquanto o debate coletivo visa consolidar o aprendizado em um contexto social e atual.
Essa atividade é dividida em duas aulas de 50 minutos cada. A primeira aula destina-se à apresentação do tema, discussão inicial e início da escrita das cartas. A segunda aula será para a finalização das cartas e realização do debate, buscando assim uma compreensão mais profunda do tema.
A avaliação desta atividade será prática e reflexiva, considerando a participação ativa dos alunos e a qualidade das contribuições individuais. A escrita da carta será avaliada de acordo com a profundidade de pesquisa e reflexão demonstrada, bem como a capacidade de expressar esperanças e desafios na perspectiva de um cidadão negro pós-abolição. No debate, a avaliação incidirá sobre a capacidade de argumentação, a conexão dos temas históricos com a realidade presente e a participação ativa nas discussões.
Para a realização dessa atividade, serão necessários recursos como acesso à biblioteca ou a fontes de pesquisa online sobre a história do Brasil pós-abolição, além de materiais de escrita para a composição das cartas. O debate requer apenas um espaço adequado que favoreça a discussão, podendo ser na própria sala de aula, reorganizada para este fim.
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