Viagem ao Passado: A Vida nos Quilombos

Desenvolvida por: Janlie… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: A escravidão na América Portuguesa: cotidiano, famílias e resistências

A atividade 'Viagem ao Passado: A Vida nos Quilombos' é uma série de aulas voltadas para o 6º ano do Ensino Fundamental, centrada no estudo das vivências, resistências e influências culturais dos quilombolas durante a escravidão no Brasil. Compostas de exposições, debates e análises críticas, as aulas visam proporcionar um entendimento profundo sobre a formação dos quilombos, sua relevância histórica e as estratégias de resistência cultural que empregaram. O objetivo principal é envolver os alunos no reconhecimento e valorização da cultura afro-brasileira, desenvolvendo habilidades analíticas ao conectar o legado dos quilombos à realidade atual e promover empatia e consciência histórica entre os estudantes.

Durante o programa de três aulas, os alunos participarão de diferentes atividades, começando com uma aula expositiva sobre a formação e papel dos quilombos, seguida por uma roda de debate que permitirá uma discussão crítica e colaborativa sobre suas estratégias de resistência. A série se encerra com uma aula dedicada à análise do impacto cultural e social duradouro dos quilombos no Brasil contemporâneo, reforçando a importância de suas tradições e da luta pela igualdade. Essa abordagem busca não apenas transmitir conhecimento, mas também estimular discussões que aprofundem o entendimento dos alunos sobre a diversidade cultural e respeito pelas heranças históricas.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem visam proporcionar uma compreensão aprofundada dos quilombos e sua relevância histórica e cultural. Pretende-se que os alunos identifiquem e analisem as formas de resistência e a importância social dos quilombos no contexto da escravidão no Brasil Colônia. Incentivando a análise crítica e promovendo discussões colaborativas, busca-se que os alunos compreendam o impacto que essas comunidades tiveram na formação da nossa sociedade e reconheçam os valores de liberdade e resistência presentes na história quilombola. Desenvolver compreensão sobre diversidade cultural, identidade, empatia e inclusão são pontos centrais, alinhando-se aos preceitos contemporâneos de equidade e justiça social. Desse modo, instiga-se o interesse dos alunos pela história como uma ferramenta de transformação social e valorização das contribuições dos afrodescendentes à formação cultural brasileira.

  • Analisar a formação e importância dos quilombos na resistência à escravidão no Brasil.
  • Discutir estratégias de resistência e seus impactos na cultura e sociedade brasileiras.
  • Promover a empatia e a valorização da cultura afro-brasileira e da história quilombola.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF06HI08: Identificar os espaços territoriais ocupados e os aportes culturais, científicos, sociais e econômicos dos astecas, maias e incas e dos povos indígenas de diversas regiões brasileiras.
  • EF06HI09: Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.
  • EF06HI10: Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade está alinhado às diretrizes da BNCC, visando explorar um tema significativo na história brasileira: a formação e resistência dos quilombos. Inicia-se com uma exploração mais ampla dos contextos sociais e culturais dos quilombos na época colonial, seguindo para discussões sobre as estratégias de resistência empreendidas por esses grupos. A integração de perspectivas históricas busca relacionar os conceitos discutidos com contradições e desafios enfrentados até hoje pelas comunidades afro-brasileiras. Aborda-se igualmente a contribuição cultural e social significativa dos quilombos para a identidade brasileira, incentivando a valorização da diversidade cultural e histórica. O conteúdo programático fomenta uma aprendizagem interdisciplinar, incluindo tópicos de geopolítica, sociologia e estudos culturais, aproximando os estudantes da realidade histórica a partir de uma perspectiva crítica e envolvente.

  • Formação dos quilombos e sua importância histórica.
  • Estratégias de resistência dos quilombolas à escravidão.
  • Impacto cultural e social dos quilombos no Brasil.

Metodologia

A metodologia proposta contempla a utilização de abordagens ativas e interativas para promover o engajamento e a participação dos alunos ao longo das aulas. Com a combinação de aula expositiva, debate em grupo e análise crítica, busca-se incentivar a reflexão e o desenvolvimento do pensamento crítico dos estudantes. As aulas expositivas fornecerão o contexto histórico necessário e as bases teóricas sobre as quais se apoiarão as discussões subsequentes dos alunos. A roda de debates, por sua vez, será o espaço de troca de ideias e argumentação, permitindo o desenvolvimento da habilidade de diálogo crítico e cooperação. Uma abordagem dialógica será central para a experiência dos alunos, interligando teoria e prática, no intuito de solidificar o aprendizado de forma colaborativa e significativa.

  • Aula Expositiva
  • Roda de Debate
  • Análise Crítica

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma foi cuidadosamente elaborado para garantir uma progressão lógica e fluida na aprendizagem dos alunos, ao longo das três aulas. A primeira aula será dedicada a uma aula expositiva, introduzindo o tema e fornecendo os alicerces necessários para o aprofundamento do conteúdo. Na segunda aula, promover-se-á uma roda de debate, onde os alunos poderão dinamizar o saber e discutir suas perspectivas sobre as estratégias de resistência dos quilombos. Por fim, a terceira aula encerrará a atividade com uma aula expositiva adicional, cuja intenção é aprofundar os conhecimentos adquiridos, abordando o impacto cultural e social dos quilombos na atualidade. Cada aula terá duração de 60 minutos, maximamente otimizados para fomentar discussões ricas e fundamentadas.

  • Aula 1: Apresentação histórica dos quilombos e suas formações.
  • Momento 1: Introdução ao Tema e Apresentação (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula contextualizando o tema dos quilombos. Explique brevemente a importância histórica dessas comunidades como espaços de resistência à escravidão. Use ilustrações e textos históricos impressos para enriquecer a apresentação. Permita que os alunos façam perguntas para garantir que todos compreendam o tema.

    Momento 2: Explorando a Formação dos Quilombos (Estimativa: 15 minutos)
    Descreva a formação dos quilombos, abordando suas origens, localização geográfica, e as condições que levaram à sua criação. Utilize um mapa impresso para mostrar onde esses quilombos se situavam no Brasil. Incentive os alunos a refletirem sobre o porquê de os quilombos serem um símbolo de resistência. Pergunte aos alunos sobre suas percepções e expectativas sobre os quilombos.

    Momento 3: Leitura e Interpretação de Texto Histórico (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua textos históricos sobre a vida nos quilombos para os alunos lerem em grupos. Oriente-os a sublinhar informações importantes enquanto leem. Após a leitura, peça para que discutam as informações marcadas, incentivando a interpretação e análise crítica dos textos. Circule pela sala para escutar as conversas e oferecer apoio, se necessário. Avalie o entendimento através das discussões entre os alunos.

    Momento 4: Compartilhamento e Síntese (Estimativa: 10 minutos)
    Peça que cada grupo compartilhe com a turma as informações que consideraram mais relevantes sobre a formação dos quilombos. Faça intervenções para complementar as informações, ressaltando pontos críticos e esclarecendo dúvidas. Registre no quadro algumas das palavras-chave discutidas. Ao final, solicite uma breve reflexão por escrito sobre o que aprenderam.

    Momento 5: Encerramento e Autoavaliação (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula resumindo os principais pontos discutidos, reforçando a importância dos quilombos na história do Brasil. Peça aos alunos que façam uma breve autoavaliação do que entenderam e onde tiveram dificuldades, podendo utilizar notas ou um pequeno questionário impresso. Ofereça feedbacks e abra espaço para questões finais.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Adapte os textos históricos para simplificar a leitura aos alunos que possam ter dificuldades de compreensão, garantindo que os textos sejam claros e com fonte legível. Sente os alunos em grupos diversos, promovendo a cooperação e a troca de conhecimentos entre eles. Seja atencioso quanto ao uso de recursos visuais e auditivos, como mapas e explicações verbais, garantindo que toda a turma tenha igual acesso à informação. Trabalhe para criar um ambiente de sala de aula inclusivo e acolhedor, encorajando cada aluno a participar.

  • Aula 2: Roda de debate sobre estratégias de resistência quilombola.
  • Momento 1: Preparação e Organização da Roda de Debate (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando a importância de discutir coletivamente sobre as estratégias de resistência dos quilombolas e como isso se conecta com os esforços de preservação cultural e busca por liberdade. Organize a sala em formato de círculo, onde todos possam se enxergar e ouvir claramente. Distribua breves relatos ou citações sobre estratégias de resistência utilizadas pelos quilombolas para enriquecer o debate. Explique as regras básicas do debate, enfatizando o respeito às opiniões dos colegas e a importância de ouvir antes de falar.

    Momento 2: Introdução ao Debate (Estimativa: 10 minutos)
    A introdução pode ser feita levantando questões provocativas que estimulem o pensamento crítico. Pergunte, por exemplo, 'Quais estratégias de resistência eram mais eficazes e por quê?' ou 'Que lições podemos tirar das ações dos quilombolas para o nosso contexto atual?'. Permita que todos reflitam individualmente por um breve período antes de abrir para os comentários iniciais ou perguntas dos alunos.

    Momento 3: Desenvolvimento do Debate (Estimativa: 30 minutos)
    Oriente o debate, garantindo que todos tenham a chance de se manifestar. Use um cronômetro para gerenciar o tempo de fala das crianças, caso necessário, evitando que alguns alunos monopolizem a discussão. É importante que você intervenha quando necessário para esclarecer dúvidas e fornecer exemplos adicionais que possam ter passado despercebidos. Incentive o respeito à diversidade de opiniões, e observe se os alunos estão utilizando argumentos bem fundamentados baseados nas leituras realizadas anteriormente.

    Momento 4: Síntese e Reflexão Final (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize pedindo aos alunos que resumam as principais estratégias discutidas e que reflitam sobre um aprendizado pessoal que tiraram do debate. Convide os alunos a escreverem um pequeno parágrafo expressando suas ideias individuais, o que pode servir como uma avaliação formativa. Ao encerrar, destaque a importância das discussões em sociedade e como elas podem colaborar para o entendimento e respeito das diferentes heranças culturais.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Assegure-se de que os textos e relatos distribuídos sejam acessíveis a todos os alunos, fazendo adaptações necessárias no tamanho da fonte ou simplificação do vocabulário, se necessário. Use um microfone sem fio ou megafone, caso disponível, para auxiliar alunos com dificuldades auditivas. Incentive a participação de alunos mais tímidos, criando um ambiente seguro para a expressão. Promova o uso de linguagem de sinais para alunos que a utilizem e incentive o respeito a essa comunicação. Valorize todas as formas de expressão durante o debate, inclusive a expressão não-verbal, permitindo que alunos possam participar com gestos ou desenhos, se assim preferirem.

  • Aula 3: Análise do impacto cultural dos quilombos na sociedade brasileira.
  • Momento 1: Introdução ao Impacto Cultural dos Quilombos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula contextualizando a importância dos quilombos para a formação cultural e social do Brasil. Utilize breves ilustrações e exemplos da cultura afro-brasileira, como música, dança e culinária, para captar a atenção dos alunos. Pergunte aos alunos o que eles conhecem dessas influências e permita que compartilhem exemplos que observam em seu cotidiano.

    Momento 2: Análise de Texto Histórico e Artístico (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua aos alunos trechos de textos históricos ou obras de arte que retratem a influência dos quilombos em diversas manifestações culturais brasileiras. Organize os alunos em grupos pequenos e oriente-os a identificar e sublinhar elementos que evidenciem essa influência. Circulando pela sala, ofereça apoio e intervenha quando necessário para guiar a discussão para aspectos relevantes. Após a atividade, peça aos grupos que compartilhem suas descobertas com a sala.

    Momento 3: Reflexão em Grupo sobre a Importância Cultural dos Quilombos (Estimativa: 15 minutos)
    Organize os alunos em um grande círculo e promova uma discussão guiada sobre suas descobertas na análise anterior. Proponha questões como 'Qual a contribuição dos quilombos para a cultura brasileira atual?' e 'Quais influências afro-brasileiras vocês observam em sua comunidade?'. Incentive os alunos a formular conexões entre a vida contemporânea e o legado cultural dos quilombos.

    Momento 4: Produção de Texto Reflexivo (Estimativa: 10 minutos)
    Solicite que cada aluno escreva um breve parágrafo reflexivo sobre o que aprenderam durante a aula e o impacto que isso causa no pensamento deles sobre desigualdade e resistência cultural. É importante que o professor ofereça auxílio àqueles que tiverem dificuldades em iniciar o texto, propondo algumas frases iniciadoras ou tópicos para reflexão.

    Momento 5: Encerramento e Avaliação (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula resumindo as discussões e as descobertas feitas pelos alunos. Peça a eles que compartilhem um ponto que acharam mais interessante ou surpreendente sobre o impacto cultural dos quilombos. Finalize com uma breve avaliação oral, onde os alunos podem dar suas opiniões sobre a aula.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Certifique-se de que os textos históricos e artísticos selecionados sejam acessíveis, utilizando uma linguagem clara e adaptando o vocabulário se necessário. Ofereça exemplos visuais e auditivos para complementar as leituras, garantindo que todos os alunos compreendam o conteúdo. Promova discussões em pequenos grupos para alunos que possam ter dificuldades em participar em contextos de maior audiência. Sempre incentive a participação de todos, reafirmando a importância da colaboração e do respeito aos diferentes pontos de vista e ritmos de aprendizado. Faça uso de linguagem corporal e sinais visuais para apoiar a comunicação e integração de todos os alunos.

Avaliação

A avaliação será diversificada para abarcar distintas capacidades e formas de expressão dos alunos. Em primeiro lugar, opta-se por uma autoavaliação ao final de cada aula, onde os alunos serão incentivados a refletir sobre o que aprenderam e como participam dos debates. O objetivo é promover o autoconhecimento e a autorreflexão em suas aprendizagens. Além disso, mini-projetos individuais sobre um aspecto específico dos quilombos serão apresentados ao término da atividade. Isso permitirá avaliar a capacidade de pesquisa e síntese das informações pelos alunos, vinculando estas às experiências discutidas nas aulas. Os critérios de avaliação incluirão a relevância do conteúdo coletado, a originalidade na apresentação e a coerência argumentativa. Para consolidar o feedback formativo, o professor poderá oferecer devolutivas construtivas e ponderações sobre os pontos abordados, promovendo a melhoria contínua dos alunos e a personalização do aprendizado.

  • Autoavaliação após cada aula.
  • Mini-projetos individuais sobre aspectos dos quilombos.
  • Feedback formativo e devolutivas construtivas.

Materiais e ferramentas:

Os recursos utilizados nesta atividade estarão alinhados aos objetivos pedagógicos e focados no enriquecimento da aprendizagem. Serão utilizados materiais impressos, como textos e imagens históricas, que auxiliam na compreensão contextual dos quilombos. Não serão utilizadas tecnologias digitais, promovendo-se o desenvolvimento de habilidades analógicas e interpessoais relevantes. O ateliê de debates contará com dinâmicas que facilitam a expressão dos alunos e instigam o interesse em interagir e colaborar. Estes materiais buscam despertar nos alunos o envolvimento e a curiosidade, promovendo um ambiente colaborativo e introspectivo, culminando em um aprendizado significativo dos conteúdos abordados.

  • Textos e imagens históricas impressos.
  • Materiais para dinâmicas de debate.
  • Recursos de papelaria para apoio a projetos.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos as complexidades e desafios enfrentados pelos docentes em suas rotinas diárias. A inclusão e a acessibilidade educativas são prioritárias para garantir um ensino de qualidade a todos os alunos. Nesse plano de aula, mesmo na ausência de necessidades especiais entre os estudantes, recomenda-se a adoção de práticas inclusivas, adaptando-se a linguagem dos materiais para clareza e acessibilidade universal. Sugere-se também criar um ambiente acolhedor e equitativo, promovendo uma participação efetiva de todos. Isso pode ser feito através de metodologias que incentivem a comunicação aberta, empática e a interação colaborativa entre os alunos. Fomentar a cultura da diversidade e garantir a todos o respeito por suas contribuições e origens é fundamental para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.

  • Adaptação da linguagem dos materiais para clareza.
  • Criação de um ambiente acolhedor e equitativo.
  • Promoção de comunicação aberta e empática.

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