Nesta atividade, os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental criarão pequenas histórias com base no uso das ervas em diferentes etnias e culturas. A proposta da atividade é que, ao formarem duplas, os alunos receberão uma erva ou planta medicinal para pesquisar em conjunto. A pesquisa abordará como cada erva foi utilizada ao longo do tempo por diferentes culturas e etnias. Após essa etapa, as duplas compartilharão suas histórias criadas, destacando as diferenças culturais e históricas, e reforçando a importância das ervas medicinais na vida cotidiana. A atividade visa estimular o respeito pela diversidade cultural, promover o reconhecimento das diferenças e semelhanças históricas e culturais, além de incentivar o trabalho colaborativo e o protagonismo dos alunos.
O principal objetivo de aprendizagem desta atividade é promover o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e cognitivas nos alunos, através de uma prática que envolve pesquisa, criatividade e apresentação oral. Ao trabalhar em duplas, é esperado que os alunos aprimorem suas capacidades de comunicação e cooperação. Além disso, ao explorarem diferentes culturas e o uso histórico das ervas, os estudantes serão estimulados a reconhecerem e valorizarem a diversidade cultural, percebendo a importância das tradições e saberes populares. A criação e narração das histórias contribuirão para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, permitindo que os alunos pratiquem a construção de narrativas coerentes e compreendam a importância das ervas no contexto histórico e social.
O conteúdo programático desta atividade está centrado na interseção entre história, diversidade cultural e o uso de ervas medicinais, temas que proporcionam uma rica oportunidade para exploração e aprendizado. Ao longo da atividade, os alunos terão a chance de aprender sobre a importância histórica e cultural das ervas em diversas sociedades, compreender o papel que desempenham nas práticas medicinais e culturais, e como esses usos variaram entre diferentes grupos étnicos ao longo do tempo. Além disso, a inclusão do elemento narrativo na atividade permitirá que os alunos exercitem a criatividade enquanto reforçam suas habilidades de comunicação e escrita. Assim, o conteúdo busca não apenas transmitir conhecimento, mas também estimular um entendimento mais profundo e respeitoso das tradições culturais que utilizam as ervas em seus rituais.
A metodologia da atividade será baseada na Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), que incentiva o aprendizado ativo e engajado dos alunos por meio da exploração de temas e problemas reais. Neste contexto, os alunos se tornarão investigadores ativos na descoberta de informações sobre as ervas medicinais e suas utilizações históricas e culturais. A atividade começa com a pesquisa em duplas, onde os alunos aprendem a buscar informações relevantes de forma organizada e colaborativa. As duplas, ao final da pesquisa, criarão histórias que serão partilhadas com a turma, promovendo o protagonismo estudantil e a troca de conhecimentos. Esta abordagem permite que os alunos desenvolvam não só conhecimentos factuais, mas também habilidades de colaboração, pensamento crítico e comunicação eficaz.
O cronograma desta atividade foi estruturado em uma aula de 60 minutos, otimizando o tempo para que os alunos possam experimentar todos os aspectos da metodologia proposta. Durante a aula, os alunos primeiro formarão suas duplas e receberão informações básicas sobre a erva medicinal que pesquisarão. Em seguida, terão tempo para discutir, explorar ideias e criar suas histórias. A última parte da aula será dedicada à partilha das histórias criadas, permitindo que os alunos apresentem suas narrativas e partilhem suas descobertas com os colegas. Esta estrutura cronológica favorece o cumprimento eficiente dos objetivos educacionais, mantendo os alunos engajados durante todo o processo.
Momento 1: Introdução ao Tema (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula com uma breve explicação sobre a importância das ervas medicinais nas diferentes culturas ao redor do mundo. Use cartões ilustrativos das ervas para capturar o interesse dos alunos. É importante que você utilize uma linguagem simples e faça perguntas direcionadas para estimular a curiosidade das crianças. Pergunte, por exemplo, se eles já viram ou ouviram falar de alguma erva medicinal.
Momento 2: Pesquisa em Duplas (Estimativa: 20 minutos)
Forme duplas de alunos e entregue a cada dupla um cartão ilustrativo com informações sobre uma erva medicinal específica. Instrua-os a ler e discutir entre eles como a erva é utilizada e qual sua importância cultural. Circule pela sala e observe se todos os alunos estão participando, oferecendo auxílio para aqueles que tiverem dificuldades na leitura ou compreensão. Incentive que as crianças troquem ideias e façam anotações em seus cadernos.
Momento 3: Criação das Histórias (Estimativa: 15 minutos)
Oriente os alunos a criarem uma pequena história sobre a erva que pesquisaram, destacando seu uso histórico e cultural. Estimule a imaginação ao pedir que as crianças pensem em uma situação fictícia onde a erva ajuda alguém ou contribui culturalmente para uma comunidade. Ajude as duplas que estiverem com dificuldades a estruturar suas histórias, fornecendo exemplos se necessário. Permita que anotem suas ideias em papel.
Momento 4: Apresentação à Turma (Estimativa: 15 minutos)
Convide cada dupla a compartilhar sua história com a turma. Oriente a escuta atenta e o respeito ao colega durante as apresentações. Após cada apresentação, faça perguntas que levem os alunos a refletirem sobre as diferentes culturas e épocas em que as ervas foram usadas. Avalie a criatividade, compreensão cultural e participação colaborativa de cada aluno. Dê feedback positivo e construtivo, focando no esforço e aprendizado apresentado por cada dupla.
A avaliação terá como objetivo o acompanhamento do desenvolvimento das habilidades de pesquisa, criação e narração dos alunos. Serão utilizadas tanto a avaliação formativa quanto a somativa, proporcionando um entendimento abrangente do progresso dos alunos. Na avaliação formativa, o professor observará e fornecerá feedback contínuo durante o processo de pesquisa e criação de histórias em duplas, assegurando que cada aluno esteja contribuindo e se beneficiando do aprendizado colaborativo. Um dos critérios para esta etapa será a participação ativa e respeito pelas ideias do parceiro de dupla. A somativa ocorrerá através da apresentação final das histórias, avaliando a clareza, coerência e criatividade na narrativa. Assim, é possível adaptar os critérios de avaliação para considerar as especificidades dos alunos com TDAH, deficiência intelectual ou transtornos de ansiedade, usando observações detalhadas e feedback construtivo para melhorar o desempenho e inclusão de todos. Exemplo prático: O professor pode fornecer modelos de apoio visual para ajudar na estrutura das histórias ou permitir tempo extra para apresentações, conforme necessário.
Os recursos para esta atividade foram cuidadosamente escolhidos para apoiar o aprendizado ativo e colaborativo dos alunos, sem a utilização de tecnologias digitais. A principal ferramenta será a documentação impressa sobre as ervas medicinais, proporcionando uma fonte de informações que os alunos possam consultar durante suas pesquisas. Papel e lápis serão utilizados para registro das ideias e criação das histórias, incentivando a escrita manual e a criatividade. Além disso, cartões ilustrativos poderão ser fornecidos para que os alunos visualizem melhor as ervas em questão, facilitando sua compreensão e descrição durante as apresentações.
Nós entendemos a sobrecarga de trabalho enfrentada pelos professores e respeitamos seus desafios diários na busca pela inclusão plena. Neste sentido, a atividade foi desenhada para proporcionar estratégias de inclusão que sejam práticas e de fácil implementação. Para alunos com TDAH, recomenda-se a quebra das tarefas em etapas menores e claras, proporcionando intervalos frequentes para ajudar na manutenção do foco. Para estudantes com deficiência intelectual, as instruções podem ser simplificadas e reforçadas com apoio visual, enquanto materiais de referência pictóricos ajudam a facilitar o entendimento. Com relação aos alunos que enfrentam transtornos de ansiedade, o professor pode promover um ambiente seguro e acolhedor, oferecendo apoio verbal positivo e encorajamento durante a atividade, permitindo tempo adicional para apresentações, se necessário. A comunicação contínua com as famílias será essencial, para que se possam compartilhar os progressos e ajustar as estratégias conforme necessário. Assim, incentiva-se a interação mútua entre os alunos, respeitando suas particularidades e promovendo um ambiente inclusivo e colaborativo, onde cada aluno possa se sentir confortável para aprender e se expressar.
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