O Jogo das Barreiras Invisíveis

Desenvolvida por: Daiane… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Geografia
Temática: Globalização e Desigualdades Sociais e Raciais

A atividade 'O Jogo das Barreiras Invisíveis' objetiva estudar as barreiras invisíveis criadas pela desigualdade social e racial na era da globalização. Os alunos do 9º ano irão explorar exemplos históricos e atuais de discriminação racial e social, participando de uma roda de debate para discutir esses temas. Posteriormente, vivenciarão uma experiência prática através de um jogo pedagógico que os desafiará a reconhecer e propor soluções para as barreiras mencionadas. Este processo visa a fomentar empatia e uma compreensão mais profunda dos obstáculos enfrentados por diferentes grupos sociais, além de desenvolver habilidades críticas e socioemocionais. A atividade também integra a produção de soluções práticas para esses desafios, promovendo um aprendizado significativo e conectado com a realidade global.

Objetivos de Aprendizagem

Com esta atividade, os alunos serão capazes de identificar a presença de barreiras sociais e raciais ao longo da história e no contexto contemporâneo, promovendo a reflexão crítica sobre essas questões. Além disso, desenvolverão habilidades de comunicação eficaz ao participar de debates, e habilidades de resolução de problemas ao propor soluções criativas durante o jogo. A atividade integrará diversas áreas do conhecimento, enriquecendo a competência interdisciplinar e incentivando a reflexão sobre os impactos sociais e raciais das ações humanas. A prática pedagógica planejada também visa desenvolver competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), estimulando a análise crítica e a empatia.

  • Identificar e analisar barreiras sociais e raciais na história e na atualidade.
  • Desenvolver habilidades de comunicação por meio de debates e discussões.
  • Propor soluções criativas para problemas sociais e raciais identificados.
  • Relacionar conhecimentos da Geografia com questões práticas do mundo atual.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF09GE02: Identificar e problematizar as diversas formas de desigualdade e os impactos sociais e ambientais no mundo.
  • EF09GE06: Analisar a dinâmica das relações sociais e as manifestações de poder associadas aos grupos étnicos nas sociedades.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade engloba a análise das desigualdades sociais e raciais no contexto da globalização, abordando os impactos históricos e contemporâneos dessas desigualdades. Os alunos discutirão casos específicos de discriminação e suas implicações nas sociedades atuais. Outro ponto relevante será a discussão sobre a responsabilidade social e o papel dos indivíduos na construção de uma sociedade mais justa. Além disso, o jogo pedagógico permitirá a aplicação desses conhecimentos de forma prática e lúdica, facilitando a internalização dos conceitos discutidos.

  • História das desigualdades raciais e sociais.
  • Impactos da globalização nas desigualdades sociais.
  • Estudo de casos de discriminação racial.
  • Responsabilidade social e justiça social.

Metodologia

As metodologias empregadas nesta atividade se apoiam em abordagens ativas de ensino, como a Roda de Debate e a Aprendizagem Baseada em Jogos. Essas metodologias são eficazes para promover o engajamento dos alunos, tornando-os protagonistas do processo de aprendizagem. O debate incentiva a expressão de ideias e a consideração de múltiplas perspectivas sobre as questões raciais e sociais. Já o jogo proporciona um ambiente de aprendizagem dinâmico, onde os alunos enfrentam desafios que simulam as barreiras discutidas, encorajando a busca por soluções práticas e criativas.

  • Roda de Debate sobre desigualdades sociais e raciais.
  • Aprendizagem Baseada em Jogos para simular barreiras e soluções.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está dividido em duas aulas de 110 minutos cada. Na primeira aula, os alunos participarão de uma Roda de Debate, onde discutirão casos históricos e atuais de desigualdades sociais e raciais. A segunda aula será dedicada ao Jogo das Barreiras Invisíveis, que incentivará os alunos a identificar problemas e elaborar soluções. Essa divisão permite que os alunos primeiro absorvam e discutam conteúdo teórico, para então aplicarem isso de maneira prática e experimental, conectando conhecimento teórico à resolução de problemas do cotidiano.

  • Aula 1: Discussão sobre exemplos históricos e atuais de desigualdades sociais e raciais.
  • Momento 1: Introdução à Discussão sobre Desigualdades (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie com uma breve contextualização sobre desigualdades sociais e raciais, usando exemplos da história e da atualidade que serão discutidos em classe. É importante que você desperte a curiosidade dos alunos e estabeleça a relevância do tema para o momento atual. Permita que os alunos façam perguntas ou levantem suas próprias ideias sobre o que já sabem, anotando os pontos principais no quadro.

    Momento 2: Divisão em Grupos e Distribuição de Materiais (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos, garantindo diversidade entre os participantes. Distribua textos de apoio e casos reais que serão utilizados nos debates. Oriente os grupos a lerem e discutirem os materiais, destacando casos e contextos importantes. Explique que eles deverão escolher um representante para apresentar as conclusões ao final do debate.

    Momento 3: Discussão em Grupos (Estimativa: 25 minutos)
    Durante essa etapa, os grupos devem discutir os casos e ideias apresentadas, formulando argumentos sobre as causas e consequências das desigualdades sociais e raciais. Passe por cada grupo, incentivando o aprofundamento das discussões e oferecendo suporte quando necessário. Observe se todos estão participando e auxilie os alunos que precisem de uma orientação mais direta.

    Momento 4: Roda de Debate (Estimativa: 35 minutos)
    Reúna a turma em uma roda de debate. Peça para que os representantes dos grupos apresentem, em até 5 minutos cada, os pontos de vista discutidos. Após cada exposição, incentive a participação dos demais alunos para fazer perguntas ou contribuições adicionais. Intervenha quando necessário para moderar a discussão e assegurar um ambiente respeitoso e inclusivo. Avalie a argumentação dos alunos e sua capacidade de ouvir e responder aos outros.

    Momento 5: Síntese e Fechamento da Aula (Estimativa: 20 minutos)
    Finalize a aula fazendo um resumo dos principais pontos discutidos. Pergunte aos alunos quais soluções eles consideram viáveis para reduzir as desigualdades sociais e raciais. Permita que os alunos tragam suas percepções pessoais sobre o aprendizado do dia. Ao fim, forneça feedback sobre a participação no debate e incentive a continuidade da discussão em casa e na sociedade.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, utilize estratégias como permitir que anotem pontos-chave durante a discussão para mantê-los focados, além de incentivá-los a participar de forma ativa nos debates dividindo suas contribuições em pequenos intervalos. Para os alunos com TEA, assegure um ambiente estruturado e previsível, com um roteiro claro das atividades. Considere o uso de cartões visuais para facilitar a compreensão e participe com eles nas discussões em grupo, ajudando-os a expressar seus pensamentos. Ofereça suporte adicional de comunicação e ajuste o ritmo das atividades conforme necessário. Lembre-se de que pequenas adaptações podem ter um grande impacto e, mesmo com recursos limitados, sua atitude de acolhimento e compreensão será fundamental para o sucesso da inclusão.

  • Aula 2: Participação no Jogo das Barreiras Invisíveis e formulação de propostas de soluções.
  • Momento 1: Introdução ao Jogo das Barreiras Invisíveis (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando brevemente aos alunos o objetivo do jogo, que é identificar e propor soluções para barreiras sociais e raciais. Reforce a importância de apresentar propostas criativas e respeitosas. Permita que os alunos façam perguntas para garantir que todos compreendam as regras e finalidades do jogo.

    Momento 2: Formação dos Grupos e Distribuição de Materiais do Jogo (Estimativa: 10 minutos)
    Divida a turma em grupos heterogêneos de 4 a 5 alunos e distribua as cartas de desafio e solução elaboradas artesanalmente. Assegure que cada grupo tenha compreensão do conteúdo das cartas, revisando rapidamente cada uma com os alunos.

    Momento 3: Realização do Jogo (Estimativa: 50 minutos)
    Inicie a atividade prática onde cada grupo analisa os desafios propostos pelas cartas. Oriente os alunos a debaterem dentro dos grupos e a desenvolverem soluções para os desafios apresentados. Durante a atividade, circule entre os grupos, oferecendo apoio quando necessário, incentivando a participação de todos os membros e observando a dinâmica de grupo. É importante que você observe se os alunos estão buscando soluções criativas e fundamentadas.

    Momento 4: Apresentação das Soluções Criadas (Estimativa: 30 minutos)
    Convide um representante de cada grupo para apresentar as soluções elaboradas. Estimule a turma a fazer perguntas e fornecer feedback construtivo para as apresentações. Aposte em momentos de troca de ideias entre os grupos para enriquecer o debate e a reflexão conjunta. Registre as soluções em um quadro para que todos possam visualizar as propostas.

    Momento 5: Fechamento e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a aula solicitando que os alunos compartilhem suas impressões sobre o processo do jogo e as soluções propostas. Pergunte o que aprenderam sobre as barreiras invisíveis e como acreditam que podem atuar, individual e coletivamente, para combatê-las. Dê feedback positivo sobre o empenho e a colaboração e incentive a aplicação dessas reflexões em suas vidas cotidianas. Avalie a participação de cada grupo de acordo com a originalidade e aplicabilidade das soluções propostas.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, sugira que eles façam anotações durante o jogo para ajudar a concentrar a atenção e anote suas ideias de soluções. Utilize uma tabela visual para explicar as regras e objetivos, facilitando o processamento da informação. Para alunos com TEA, ofereça um roteiro claro de atividades, indicando o que se espera em cada momento. Considere o uso de cartões visuais para descrever as etapas do jogo. Encoraje a participação ativa em intervalos curtos e esteja disponível para apoiar a expressão de ideias de forma segura e compreensível. Lembre-se de que promover a inclusão não depende de recursos materiais, mas do seu papel fundamental em promover um ambiente acolhedor e motivador.

Avaliação

A avaliação desta atividade será diversificada, contemplando diferentes práticas para atender à amplitude dos objetivos educacionais. Primeiramente, a participação e a qualidade do envolvimento no debate serão avaliadas, considerando o respeito às opiniões diversas e a capacidade de argumentação fundamentada. Além disso, será utilizada uma rubrica de avaliação do jogo, levando em conta a criatividade, empatia e viabilidade das soluções propostas: 1. Objetivo da Avaliação: Avaliar o entendimento sobre desigualdades sociais e raciais, e a capacidade de propor soluções práticas. 2. Critérios de Avaliação: Participação efetiva, argumentação bem estruturada, empatia demonstrada, e inovação nas soluções propostas. 3. Exemplo Prático: No debate, um aluno pode ser avaliado pela forma como integra múltiplas perspectivas em suas argumentações; já no jogo, as soluções formuladas, mesmo que simples, devem apresentar clareza e viabilidade. É importante incluir feedback formativo como parte do processo, auxiliando alunos a refletirem sobre suas participações e melhorarem suas habilidades de comunicação e resolução de problemas.

  • Avaliação da Argumentação e Participação no Debate.
  • Rubrica para avaliação das Soluções Propostas no Jogo.
  • Feedback Formativo contínuo.
  • 1. Objetivo da Avaliação:
    O objetivo do Feedback Formativo contínuo é acompanhar o progresso dos alunos ao longo das atividades, fornecendo orientação e suporte em tempo real durante os debates e o jogo. Esta avaliação visa apoiar os alunos na identificação de suas próprias áreas de força e necessidade de melhoria, além de promover um ambiente de aprendizado colaborativo e reflexivo. Ele está alinhado aos objetivos de aprendizagem ao fornecer feedback imediato que ajuda a reforçar habilidades críticas, socioemocionais e promover um entendimento mais claro de questões sociais e raciais.

    2. Critérios de Avaliação:
    Os critérios de avaliação para o Feedback Formativo contínuo incluem a capacidade dos alunos de se envolverem ativamente nas discussões, a qualidade de suas contribuições e a capacidade de reflexão e autoavaliação. É esperado que os alunos demonstrem crescimento ao longo do processo, aplicando o feedback recebido para melhorar suas habilidades de comunicação e resolução de problemas.

    3. Sistema de Pontuação:
    Embora a avaliação formativa não seja tradicionalmente pontuada, um sistema de pontuação qualitativo de 0 a 10 pode ser utilizado internamente para monitorar o progresso no desenvolvimento de habilidades, distribuindo as pontuações entre envolvimento ativo, qualidade das contribuições, e reflexões pós-atividade.

    4. Rubricas de Avaliação:

    Critério 1: Envolvimento Ativo
    Avalia a frequência e a qualidade do envolvimento do aluno nas discussões e atividades.
    Pontuação:
    5 pontos: Participa ativamente em todas as discussões e atividades, com entusiasmo e consistência.
    4 pontos: Participa regularmente com pequenos momentos de inatividade.
    3 pontos: Participa ocasionalmente, com intervalos significativos de envolvimento.
    2 pontos: Participação limitada, pouco envolvimento nas atividades.
    1 ponto: Raremente ou nunca participa.

    Critério 2: Qualidade das Contribuições
    Avalia a relevância e a profundidade das contribuições do aluno nas discussões.
    Pontuação:
    5 pontos: Contribuições altamente relevantes, perspicazes e informadas.
    4 pontos: Contribuições boas, mas ocasionalmente gerais e superficiais.
    3 pontos: Contribuições medianas, com necessidade de aprofundamento.
    2 pontos: Contribuições limitadas e com pouca relevância.
    1 ponto: Contribuições irrelevantes ou inexistentes.

    Critério 3: Reflexão e Autoavaliação
    Avalia a capacidade do aluno de refletir sobre seu desempenho e aplicar feedback.
    Pontuação:
    5 pontos: Reflete criticamente sobre seu desempenho e usa o feedback para melhorias contínuas.
    4 pontos: Autoavaliação consistente, mas aplicando feedback parcialmente.
    3 pontos: Alguma reflexão e aplicação limitada de feedback.
    2 pontos: Reflexão superficial, com pouca aplicação de feedback.
    1 ponto: Falta de reflexão ou desconsideração do feedback.

    5. Adaptações e Inclusão:
    Para adaptar o Feedback Formativo contínuo a alunos com necessidades específicas, podem ser realizadas adaptações nas formas de comunicação, permitindo o uso de formas alternativas, como visuais ou escritas. O feedback deve ser personalizado, considerando o estilo de aprendizagem de cada aluno, e deve promover um ambiente inclusivo onde todos tenham oportunidade de se expressar e refletir sobre seu aprendizado. Flexibilizar as expectativas de envolvimento e qualidade de contribuição, oferecendo múltiplas formas de participação, é crucial para garantir a equidade. Construa uma relação de apoio e confiança que valorize o progresso individual alavancado pelas adaptações.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos planejados para esta atividade são acessíveis e centrados na interatividade. Na Roda de Debate, serão utilizados textos de apoio previamente selecionados e casos reais de discriminação. No Jogo das Barreiras Invisíveis, cartas de desafio e soluções feitas de forma artesanal servirão como base para as etapas do jogo, assegurando que todos os alunos tenham acesso às informações necessárias para participar produtivamente. Esses recursos foram escolhidos para enriquecer a experiência de aprendizagem e propiciar um envolvimento ativo, sem a obrigatoriedade do uso de tecnologia.

  • Textos de apoio sobre desigualdades sociais.
  • Casos reais para discussão no debate.
  • Cartas de desafio e solução para o jogo elaboradas artesanalmente.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos da carga de trabalho que os professores enfrentam, mas é fundamental considerar estratégias de inclusão e acessibilidade para uma educação realmente equitativa. Para alunos com TDAH, recomenda-se a segmentação das atividades em blocos menores com pequenas pausas para manter a concentração. Facilitar um ambiente físico organizado também pode ajudar a minimizar distrações. Para alunos com Transtorno do Espectro Autista (Nível 2), uma comunicação clara e direta é essencial, justificando o uso de rotinas e avisos antecipados sobre o que será abordado durante as aulas. A utilização de cartas artesanais no jogo permite a adaptação do material de forma a facilitar o entendimento visual, sendo possível personalizá-las com cores distintas para cada tipo de tarefa. Assegurar que todas as participações sejam respeitadas e valorizar a diversidade de perspectivas são práticas que contribuem para um ambiente acolhedor. Monitorar as respostas dos alunos e ajustar as estratégias conforme necessário, além de estar atento a sinais de sobrecarga sensorial ou de concentração, são fundamentais para garantir que nenhum aluno fique para trás. A comunicação frequente com as famílias é incentivada, de forma a alinhar estratégias e criar uma rede de suporte consistente. Avaliar o progresso dos alunos deve ser contínuo e adaptado, com feedbacks personalizados para colaborar no crescimento individual.

  • Segmentação das atividades para TDAH.
  • Comunicação clara e direta para alunos com TEA.
  • Utilização de cartas artesanais coloridas para facilitar o entendimento viso-espacial.

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