O conteúdo programático da atividade 'Narrativas do Meu Lugar: Histórias e Espaços' está centrado na análise das relações entre os indivíduos e seus ambientes locais e globais, abordando temas como pertencimento, identidade cultural e geografia das emoções. Ao longo das aulas, os alunos terão a oportunidade de examinar como suas histórias pessoais são moldadas por contextos culturais e geográficos e como isso se reflete em seus entendimentos do mundo ao seu redor. O conteúdo prevê também a discussão sobre a pluralidade de visões e experiências dos colegas, conectando as experiências individuais aos fenômenos mais amplos de ordem mundial e nova ordem mundial.

A proposta pedagógica para esta atividade envolve a adoção de metodologias ativas que permitem a participação ativa e reflexiva dos alunos. A sala de aula invertida será utilizada na primeira aula, incentivando os alunos a prepararem suas histórias previamente, promovendo a autonomia e protagonismo estudantil. Na segunda aula, a metodologia expositiva será aplicada, criando um espaço para a expressão oral e para a interlocução entre os alunos. Estas estratégias, alinhadas com a aprendizagem baseada em narrativas, procuram promover o envolvimento crítico, a troca cultural e o fortalecimento das competências discursivas dos alunos, refletindo uma abordagem integrativa e participativa do processo de ensino-aprendizagem.

O cronograma da atividade está estruturado em duas aulas de 40 minutos cada, utilizando metodologias ativas para maximizar o envolvimento dos alunos. Na primeira aula, a sala de aula invertida será essencial para que os alunos criem suas narrativas sobre lugares significativos antes do encontro coletivo. Este formato propicia um ambiente de aprendizagem preparatória, em que os alunos constroem sua própria compreensão do tema. Já a segunda aula consiste na apresentação e discussão das narrativas, onde a metodologia expositiva facilitará a troca de experiências e reflexões sobre as influências culturais e geográficas nas percepções pessoais, promovendo diálogo e cooperação em um ambiente de aprendizagem inclusivo e reflexivo.

Os recursos disponíveis para a atividade incluem materiais de papelaria, como papel e canetas, para o registro das narrativas e a preparação para as apresentações. A sala de aula deve ser organizada de forma a facilitar a interação e a troca entre os alunos, garantindo um ambiente inclusivo e colaborativo. Apesar da restrição ao uso de ferramentas digitais, essa limitação encoraja uma abordagem mais direta e pessoal para a discussão e compartilhamento, o que pode ser especialmente benéfico para desenvolver as habilidades de comunicação verbal e o pensamento crítico dos alunos.

Sabemos do esforço e dedicação que cada professor investe em suas aulas, especialmente ao buscar estratégias que acolham todos os alunos. No entanto, para muitos estudantes, essas práticas fazem toda a diferença. Para alunos com TDAH, é essencial incorporar pausas curtas entre as atividades para ajudar a manter o foco, além de instruções claras e diretas para cada etapa do trabalho. Para alunos no espectro autista, criar rotinas previsíveis e oferecer suporte visual pode facilitar a compreensão e participação. Uma disposição de sala de aula em semicírculo pode promover maior interação e um ambiente onde todos se sintam vistos e valorizados. Além disso, recomenda-se a comunicação regular com as famílias, garantindo que estejam cientes do progresso dos alunos e possam colaborar com as adaptações necessárias. Essas estratégias visam a inclusão consciente e respeitosa, sem aumentar a carga de trabalho do professor ou incorrer em custos adicionais.