O conteúdo programático desta atividade está centrado na exploração do espaço geográfico a partir de uma perspectiva pessoal e social. Ao construir um mapa do bairro, os alunos são incentivados a refletir sobre suas próprias experiências e emoções ligadas ao ambiente onde vivem, conectando conceitos de geografia com o cotidiano. Esta abordagem permite uma navegação prática por temas como representação espacial, identidade local e a interdependência entre indivíduo e espaço. Os exercícios de cartografia prática desempenham um papel fundamental, com os alunos aprendendo a criar e interpretar mapas simples que refletem sua realidade.

A metodologia para esta atividade combina atividades práticas de mapeamento com discussões em grupo, visando encorajar a participação ativa dos alunos e a aplicação prática dos conceitos aprendidos. Inicialmente, os alunos realizam uma reflexão individual sobre os locais significativos em suas vidas e, em seguida, constroem coletivamente mapas que refletam essas experiências. A troca de vivências durante as apresentações dos mapas é uma estratégia fundamental para promover a empatia e a aprendizagem colaborativa. Estas práticas incentivam o protagonismo estudantil, ao mesmo tempo que se alinham às diretrizes da BNCC para o ensino de geografia, permitindo que os alunos sejam autores de seu próprio processo de aprendizagem.

O cronograma para esta atividade foi estruturado para uma aula de 60 minutos, proporcionando tempo suficiente para reflexão, criação e apresentação dos mapas. Inicialmente, os alunos terão um momento dedicado à reflexão pessoal sobre os locais que associam a emoções. Em seguida, em pequenos grupos, eles começarão a criação dos mapas, discutindo as emoções que cada lugar evoca. A aula culmina em uma apresentação dos mapas criados, onde cada grupo compartilha suas descobertas com a turma. Esta estrutura permite que todos os alunos participem ativamente e desenvolvam suas habilidades de comunicação e colaboração em um ambiente controlado e seguro.

Os recursos para esta atividade foram cuidadosamente selecionados para garantir que todos os alunos possam participar de maneira igualitária e eficaz. Materiais simples como papel, lápis, canetinhas coloridas e cartolinas serão utilizados na criação dos mapas, garantindo acessibilidade e baixo custo. Ferramentas digitais, como um projetor ou quadro digital, podem ser usadas para facilitar as apresentações e discussões, enriquecendo o processo de aprendizagem. Estes recursos foram escolhidos não apenas por sua acessibilidade e inclusão, mas também por seu potencial em promover uma interação mais dinâmica e engajadora, aliando-se à inovação no uso de métodos didáticos.

Sabemos que o planejamento e a execução de uma aula incluem inúmeras tarefas para o professor. No entanto, é essencial que todos os alunos tenham a oportunidade de participar de forma plena e significativa. Nesse sentido, a atividade foi pensada para ser acessível e inclusiva para todos, independentemente de suas condições individuais. Uma abordagem prática e de baixo custo foi adotada: os alunos que tiverem dificuldades em algum aspecto específico poderão trabalhar em pares ou grupos, para que tenham apoio durante o processo. Os materiais visuais também podem ser adaptados com descrições verbais detalhadas, ajudando aqueles que tenham mais dificuldade com representações gráficas. Além disso, o professor deve observar sinais que indiquem desafios de participação, ajustando a abordagem conforme necessário. Importante é manter um canal aberto de comunicação com os alunos e, se necessário, com suas famílias, para assegurar que eventuais ajustes sejam feitos de maneira colaborativa e respeitosa.