O conteúdo programático desta atividade está centrado na observação do espaço urbano e suas características sociais e culturais. Enfatiza-se a representação cartográfica simplificada, permitindo que os alunos interpretem e criem mapas de seu bairro. Além disso, será abordada a importância do conhecimento do próprio espaço como parte da identidade cultural dos alunos. A prática de caminhar pelo bairro promove a aprendizagem ativa e concreta, permitindo que as crianças correlacionem teorias geográficas aprendidas em sala com suas experiências diárias.

A metodologia adotada neste plano de aula enfatiza o aprendizado prático e exploratório. A aula começa com uma breve exposição teórica seguida por uma caminhada guiada pelo bairro. O uso de mapas simplificados possibilita uma melhor compreensão e representação do espaço. Os alunos são incentivados a trabalhar em grupo, promovendo cooperação e troca de ideias. Ao final, a apresentação das descobertas em sala reforça a aprendizagem coletiva e a reflexão crítica sobre as observações feitas.

O cronograma da atividade está estruturado para ocorrer em uma única aula de 110 minutos. Este tempo é dividido entre a introdução teórica, a atividade prática de exploração, e a apresentação e discussão dos resultados. A estrutura flexível do cronograma permite a adaptação para atender às necessidades específicas dos alunos, garantindo que o conteúdo seja explorado de forma significativa e envolvente.

Os materiais utilizados nesta atividade são simples e acessíveis, promovendo a criatividade e a observação dos alunos. Os alunos usarão cadernos para anotar suas observações e criar mapas manuais do bairro. Além disso, o uso de mapas impressos ou digitais do bairro pode auxiliar na identificação e discussão dos pontos observados. A atividade também pode se beneficiar do uso de recursos tecnológicos, como câmeras fotográficas ou tablets, para registros fotográficos, se disponíveis.

Sabemos que o manejo de uma sala de aula com diversidade é um desafio diário, por isso, consideramos essencial a implementação de estratégias de inclusão que respeitem as condições dos seus alunos. Para os alunos com TDAH, é recomendável reduzir distrações durante a caminhada e definir tarefas claras e objetivas. Já para os alunos no espectro autista, garantir um roteiro visual da atividade e antecipar as atividades pode facilitar a compreensão e adaptação. Tais adaptações não demandam alterações complexas ou elevadas em termos de custo, mas garantem um ambiente inclusivo e respeitoso para todos.