O conteúdo programático desta aula abrange a compreensão integrada dos elementos que formam um ecossistema, tais como flora, fauna, solo, água e clima. A atividade prática de construção de ecossistemas promove a aprendizagem ativa, em que os alunos não apenas observam, mas também recriam as inter-relações entre os componentes naturais. Os alunos devem refletir sobre a importância da biodiversidade e o impacto das atividades humanas sobre o equilíbrio ambiental. A atividade reforça os conceitos de interdependência e sustentabilidade, essenciais no campo da Geografia, alinhando-se ao desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais através da investigação e da solução de problemas de forma colaborativa.

A metodologia adotada neste plano de aula envolve o uso de aprendizagem baseada em projeto, onde os alunos são colocados no centro do processo de aprendizagem. Ao permitir que eles construam modelos de ecossistemas, estimula-se a aplicação prática do conhecimento teórico. A atividade implica pesquisas, discussões em grupo e tomada de decisões, possibilitando a construção coletiva do conhecimento e promovendo o protagonismo dos alunos. O professor atua como facilitador, orientando os processos de investigação e incentivando a reflexão crítica sobre temas ambientais. Este formato também permite a adaptação da atividade conforme o desenvolvimento e o interesse da turma.

O cronograma para esta atividade será realizado em uma aula de 60 minutos. Durante esta sessão, os alunos serão introduzidos ao conceito de ecossistemas e seus componentes, seguidos pelo planejamento e construção do seu modelo. A última parte da aula é destinada à apresentação e discussão dos modelos construídos, permitindo que os alunos compartilhem suas reflexões e insights adquiridos. Esta abordagem permite uma imersão completa dentro do tema, garantindo compreensão e engajamento contínuo durante todo o processo.

Os recursos necessários para esta atividade incluem uma variedade de materiais que possam ser facilmente encontrados ou trazidos pelos próprios alunos, como caixas de sapato usadas, sementes, papéis, tintas e outros materiais recicláveis e naturais. A ideia é que os alunos utilizem materiais cotidianos para fomentar a criatividade ao mesmo tempo em que aprendem sobre sustentabilidade. Materiais visuais também podem ser utilizados para inspirar e guiar a construção dos modelos. Tais recursos são escolhidos pela sua acessibilidade e mínimo custo, garantindo a viabilidade da atividade para todas as escolas.

Sabemos que o esforço docente é intenso, no entanto, para garantir uma educação inclusiva é vital adotar estratégias práticas que promovam a participação de todos os alunos. Neste plano, sugerimos práticas como o uso de linguagem inclusiva e a adaptação dos recursos visuais para aumentar a acessibilidade. De maneira geral, como não há alunos com necessidades específicas, a atividade em si já permite a adaptação flexível, possibilitando que todos trabalhem em seus próprios ritmos e contribuam com suas perspectivas únicas. Incentivar o diálogo e a troca entre os alunos é essencial para um ambiente enriquecedor e inclusivo, sem a necessidade de grandes alterações na infraestrutura ou nos materiais.