Momento 1: Apresentação dos Conceitos de Vetores (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula com uma breve introdução sobre o que são vetores e sua importância no estudo da Física. Utilize um quadro branco ou projetor para ilustrar exemplos simples de vetores, como força e velocidade, tanto em notação gráfica quanto algébrica. É importante que os alunos participem oferecendo exemplos de vetores no cotidiano, mesmo que intuitivamente. Permita que façam perguntas e compartilhem suas ideias para garantir que todos tenham uma compreensão básica antes de prosseguir. Avalie o entendimento deles através de questionamentos orais, estimulando o pensamento crítico.

Momento 2: Exploração Prática e Colaborativa (Estimativa: 20 minutos)
Divida os alunos em pequenos grupos e forneça carrinhos, elásticos e materiais de construção de percurso, como fita adesiva e réguas. Oriente-os a planejar e construir um percurso simples onde os carrinhos serão impulsionados pelos elásticos, simulando vetores de força. Observe se os alunos estão discutindo e colaborando de forma eficaz para a construção do percurso. Incentive cada grupo a fazer previsões sobre o movimento resultante dos carrinhos baseando-se nas direções e intensidades dos 'vetores' elásticos. Avalie a interação e o engajamento dos alunos enquanto discutem e trabalham em grupo, fazendo intervenções pontuais para guiar o processo quando necessário.

Momento 3: Discussão Coletiva e Reflexão (Estimativa: 15 minutos)
Convoque os grupos a compartilhar suas construções e previsões com a turma. Promova uma discussão coletiva onde os alunos comparem suas estratégias e resultados esperados. Faça perguntas direcionadas para que eles reflitam sobre por que alguns percursos podem levar a resultados diferentes, mesmo com vetores aparentemente semelhantes. Conduza a reflexão sobre o processo de planejamento e execução, destacando como ajustes serão necessários nas atividades futuras. Reforce o aprendizado colaborativo e a importância da análise crítica dos resultados. Utilize a observação dos argumentos e participação na discussão como forma de avaliação.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), nivele a linguagem utilizada de acordo com suas necessidades, usando frases curtas e claras durante as explicações. Durante a atividade em grupo, atribua funções específicas que correspondam às habilidades de cada aluno, permitindo que eles sintam-se parte importante do processo. Por exemplo, a função de registrar os dados ou supervisionar a execução do experimento pode ser dada a alunos que preferem tarefas mais estruturadas. Para os alunos com dificuldades de socialização, incentive a atividade em duplas antes de progredir para grupos maiores e promova interações em um ambiente acolhedor e seguro, elogiando qualquer tentativa de comunicação e colaboração.

Momento 1: Revisão de Conceitos e Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula revisando os conceitos básicos de vetores trabalhados na aula anterior. Faça perguntas dirigidas para avaliar rapidamente a compreensão dos alunos e responda a quaisquer dúvidas que possam surgir. A seguir, apresente os objetivos da aula, destacando a aplicação de operações vetoriais como soma, subtração e decomposição para prever a trajetória dos carrinhos. Use exemplos visuais no quadro ou em projetor para ilustrar operações com vetores antes de iniciar a atividade prática.

Momento 2: Atividade Prática - Preparação e Execução (Estimativa: 25 minutos)
Divida a turma em grupos e distribua o material necessário, incluindo carrinhos, elásticos e instrumentos de medição. Oriente cada grupo a aplicar operações vetoriais para planejar a trajetória de seus carrinhos, anotando seus cálculos e previsões. É importante que os alunos participem ativamente discutindo as operações entre si e aplicando-as na prática. Durante a execução, observe se os alunos estão colaborando e fazendo ajustes baseados nos cálculos realizados. Intervenha para ajudar grupos que estejam com dificuldades nas operações vetoriais, oferecendo exemplos práticos e sugestões. Utilize a observação como forma de avaliar a compreensão e a habilidade de aplicar os conceitos.

Momento 3: Discussão dos Resultados e Ajustes (Estimativa: 15 minutos)
Reúna os grupos para que apresentem suas previsões, resultados e reflexões sobre as operações realizadas. Incentive uma discussão aberta onde os alunos possam comparar os diferentes métodos e estratégias adotadas. Faça perguntas que levem os alunos a refletirem sobre as discrepâncias entre as previsões e os resultados alcançados, e sobre ajustes necessários para melhorar as trajetórias. Tire um tempo para reforçar a importância da precisão nos cálculos e da colaboração nos ajustes. Avalie a capacidade dos alunos de articular suas ideias e em fazer ajustes nas previsões com base nos resultados obtidos.

Momento 1: Preparação e Organização dos Grupos (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula organizando a turma em grupos previamente formados. Faça uma breve revisão dos conceitos e operações vetoriais abordados nas aulas anteriores para relembrar os alunos sobre a importância da precisão na previsão das trajetórias. Distribua os materiais necessários para cada grupo, incluindo os carrinhos e elásticos para a simulação. É importante que você observe se todos os alunos estão participando e integrados aos grupos, ajustando a composição dos mesmos, se necessário.

Momento 2: Execução e Teste Prático das Trajetórias (Estimativa: 25 minutos)
Instrua os grupos a iniciarem o teste prático de seus cálculos e previsões. Peça que cada grupo posicione seus carrinhos nos percursos montados e observe o movimento gerado pelos 'vetores' elásticos. Incentive os alunos a anotarem as discrepâncias entre as previsões e os resultados observados, discutindo entre eles as possíveis causas e ajustes necessários. Durante a atividade prática, caminhe pela sala, observe se os alunos estão engajados e sugerindo alternativas. Intervenha para dar dicas ou direcionar o raciocínio quando necessário, sempre incentivando a experimentação e a resolução de problemas de maneira colaborativa.

Momento 3: Ajustes e Discussão de Melhoria (Estimativa: 15 minutos)
Após a execução dos testes práticos, reúna os alunos para que possam discutir coletivamente os resultados obtidos. Peça que cada grupo apresente brevemente suas estratégias, as previsões feitas, os resultados obtidos e os ajustes necessários para melhorias futuras. Estimule a troca de ideias entre grupos para que reflitam sobre o que funcionou e o que pode ser aprimorado. Avalie a participação ativa dos alunos nas discussões e sua capacidade de refletir criticamente sobre os procedimentos e conclusões.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para estudantes com TEA ou dificuldades de socialização, facilite a comunicação e a interação entre os membros do grupo, permitindo que cada aluno escolha atividades que se alinhem com suas preferências e habilidades. Ofereça suporte adicional para instruções por meio de cartões com imagens para representar os passos importantes da atividade. Para alunos que preferem rotinas mais estruturadas, delineie claramente cada etapa da atividade prática e ofereça listas de verificação (checklists) para acompanhamento das tarefas. Ao notar qualquer desconforto, ofereça a possibilidade de pausas ou a criação de espaços tranquilos para reflexão individual.

Momento 1: Revisão dos Resultados Obtidos e Discussão das Hipóteses (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula convidando os grupos para que revejam juntos os registros realizados nas aulas anteriores. Oriente-os a focar nas previsões, resultados obtidos e os ajustes realizados. Permita que cada grupo discuta internamente as hipóteses formuladas e avalie se os resultados práticos atenderam suas expectativas. Circule entre os grupos, ouvindo suas discussões e oferecendo intervenções pontuais. Faça perguntas como: 'Qual foi o principal desafio enfrentado em seus experimentos?', 'Quais hipóteses se confirmaram ou não?'. Utilize essa interação como uma forma de avaliação formativa, verificando a capacidade dos alunos de articular ideias de forma lógica.

Momento 2: Apresentação dos Aprendizados e Reflexão Coletiva (Estimativa: 20 minutos)
Convide cada grupo a fazer uma breve apresentação para a classe sobre suas principais descobertas e desafios enfrentados. Instrua-os a destacar tanto os aspectos técnicos quanto as competências colaborativas desenvolvidas durante o projeto. Durante a apresentação, peça que contextualizem os resultados com a teoria, reforçando a aplicação prática dos conceitos de vetores. Avalie o nível de compreensão dos alunos através das apresentações, observando como eles conectam teoria e prática. Incentive a turma a fazer perguntas aos colegas ou a compartilhar insights sobre as apresentações, promovendo um ambiente de aprendizado ativo.

Momento 3: Consolidação dos Aprendizados e Planejamento Futuro (Estimativa: 15 minutos)
Conduza uma discussão final com toda a turma sobre o que aprenderam ao longo das atividades. Incentive os alunos a refletirem sobre como as habilidades desenvolvidas podem ser aplicadas em outras áreas de estudo ou situações cotidianas. Questione-os amigavelmente sobre o que fariam diferente se começassem o projeto novamente. Destaque a importância da autoavaliação e do aprendizado contínuo. Termine a aula pedindo aos alunos que escrevam individualmente uma breve reflexão sobre o que mais gostaram ou aprenderam no projeto. Utilize essas reflexões escritas como uma avaliação individual de aprendizagem, observando a capacidade dos alunos de fazer autoavaliações críticas.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TEA ou dificuldades de socialização, ofereça a possibilidade de participarem das discussões coletivas e apresentações de maneiras que se sintam confortáveis, como enviando suas perguntas ou reflexões por escrito se desejarem. Durante a reflexão individual, permita a utilização de recursos visuais para facilitar a compreensão, como tabelas ou imagens para apoiar a escrita. Esteja atento às diferentes respostas dos alunos e ofereça suporte imediato em caso de dúvidas. Utilize elogios e reconheça as contribuições únicas de cada aluno, de forma a estimular a confiança e engajamento no processo de aprendizado.