A estrutura do conteúdo programático desta atividade é focada em proporcionar aos alunos uma introdução à ética filosófica e sua aplicação no contexto moderno das redes sociais. Serão abordados temas centrais como a privacidade digital, liberdade de expressão e os limites da censura. Além disso, será promovida uma conexão entre conceitos filosóficos e a realidade prática dos alunos, através do uso de exemplos contemporâneos de dilemas éticos digitais. Isso permitirá que os alunos compreendam e apliquem princípios éticos em suas experiências pessoais e de mundo.

A metodologia aplicada nesta atividade se fundamenta fortemente em metodologias ativas, com foco em discussões em grupo e debates estruturados. Começando com uma breve exposição teórica sobre os conceitos éticos, recorreremos à divisão em grupos para estimular a participação ativa e colaborativa dos alunos. Cada grupo analisará cenários específicos que despertarão questionamentos éticos sobre o uso cotidiano e as implicações das redes sociais. O uso de tecnologias digitais, como apresentações online e colaboração em tempo real por meio de plataformas digitais, será encorajado para potencializar o engajamento e a expressão das ideias dos alunos, incentivando o protagonismo estudantil e promovendo uma compreensão crítica fundamentada na prática.

O cronograma será dividido em uma aula de 60 minutos, cuidadosamente planejada para garantir o máximo aproveitamento da atividade. A aula terá início com uma breve introdução aos conceitos filosóficos, seguida da formação de grupos para a discussão de cenários éticos distribuídos. Metade do tempo da aula será dedicada à discussão dentro dos grupos, após o que, na segunda metade, os grupos apresentarão seus argumentos e participarão do debate. Essa dinâmica assegura que todos os alunos tenham tempo e espaço adequados para refletir, comunicar suas ideias e receber feedback dos colegas.

Os recursos utilizados na atividade englobam tanto materiais tradicionais quanto tecnologias digitais, a fim de enriquecer a aprendizagem. O uso de uma lousa ou flip-chart ajudará na visualização dos principais conceitos e na coleta de ideias durante o debate. Além disso, dispositivos digitais pessoais, como tablets e smartphones, poderão ser usados para colaborar em aplicações de comunicação virtual, facilitando a troca de ideias entre os grupos. Mídias digitais e artigos de fontes confiáveis também poderão ser recursos adicionais para apoiar a fundamentação teórica dos argumentos dos estudantes, promovendo uma investigação mais profunda sobre os dilemas éticos abordados.

Entendemos os desafios no cotidiano dos professores, contudo, é essencial que as estratégias de inclusão e acessibilidade sejam integradas de forma efetiva e prática. É recomendado sempre assegurar que o ambiente digital e físico da sala de aula seja acessível a todos, oferecendo adaptações simples como o ajuste de luzes e cadeiras para conforto e participação efetiva. Durante as atividades de grupo, garantir que o formato de debate permita que todos os alunos tenham espaço para se expressar e escutar pode ajudar no engajamento de alunos mais tímidos ou recatados. Além disso, recursos digitais com opções de texto ampliado e áudio descritivo podem ser úteis, mesmo que não identifiquemos deficiências específicas, criando um ambiente que abrace as diferenças e promova interações positivas e colaborativas entre todos os alunos.