O conteúdo programático desta atividade irá envolver os alunos em uma exploração das tradições religiosas presentes em suas vidas cotidianas. O foco será em entender os diferentes nomes, significados e representações das divindades conforme abordadas em diversos contextos familiares e comunitários. Este estudo proporcionará uma base para o reconhecimento da diversidade religiosa, estimulando o respeito e a apreciação das variadas formas de expressão religiosa que convivem na sociedade. A atividade será guiada por discussões mediadas em sala de aula que incentivem o diálogo e a troca respeitosa de visões.

A metodologia aplicada nesta atividade busca proporcionar aos alunos uma aprendizagem prática e interativa através do uso de rodas de conversa para incentivar o diálogo aberto e empático. A atividade será inicialmente ancorada em uma pesquisa familiar, onde os alunos serão incentivados a explorar suas próprias raízes religiosas e culturais. Este processo colabora para uma aprendizagem significativa, ao permitir que os alunos estabeleçam conexões diretas entre o conteúdo explorado na escola e suas vidas pessoais, algo fundamental para o desenvolvimento do respeito pela diversidade. O professor atuará como mediador para garantir que as discussões ocorram em um ambiente seguro e respeitoso.

A atividade será estruturada em uma única sessão de 60 minutos, começando com a partilha das descobertas dos alunos e seguida por discussões guiadas. Esta divisão do tempo permite que cada aluno tenha a oportunidade de apresentar suas descobertas e discuti-las com os colegas de forma completa. Estima-se que os primeiros 20 minutos sejam destinados às apresentações individuais, seguidos por 30 minutos de discussão em grupo mediada, e encerrando com 10 minutos para reflexão individual sobre as aprendizagens do dia.

Os recursos utilizados nesta atividade serão simples e acessíveis, garantindo uma implementação eficaz sem demanda de custos elevados. Serão requeridos apenas materiais de papelaria, como cartolinas e canetas coloridas, que serão utilizados pelos alunos para representar suas descobertas de forma visual e criativa durante as apresentações. Esses recursos visuais facilitam a compreensão e engajamento durante a partilha das descobertas na roda de conversa. Não serão necessários recursos digitais, em linha com a natureza presencial e interativa da atividade.

Sabemos como pode ser desafiador para os professores acomodar todas as necessidades dos alunos, mas pequenas adaptações podem ter um grande impacto. Para apoiar estudantes com TDAH, sugerimos quebrar a atividade em pequenas etapas e oferecer intervalos frequentes para manter o foco dos alunos. Para alunos com autismo nível 1, é importante estabelecer rotinas claras e utilizar pistas visuais para facilitar a compreensão do que é esperado. Alunos com autismo nível 2 podem se beneficiar de apoio individualizado durante a atividade, talvez com auxílio adicional de um educador especializado, se disponível. As adaptações devem ser incorporadas discretamente para não estigmatizar os alunos com necessidades especiais e promover uma inclusão autêntica e respeitosa em sala de aula.