O conteúdo programático destas aulas foca na análise e compreensão das variadas formas de constituição familiar e nas histórias significativas que definem as relações intergeracionais e intrafamiliares. Considera-se o reconhecimento dos diferentes modelos de família como ferramenta para promover diversidade e respeitar outras formas de convivência. A elaboração prática da árvore genealógica serve como plataforma para a expressão artística e escrita, onde os alunos são motivados a criar narrativas pessoais e coletivas, solidificando conceitos aprendidos sobre família e convivência.

Empregar metodologias ativas é fundamental para assegurar que os alunos estejam no centro do processo de aprendizagem. Nesta prática, será utilizada a Roda de Debate, onde os estudantes poderão expressar livremente suas percepções sobre o conceito de família com suporte e mediação do professor, facilitando a construção de um entendimento partilhado e respeitoso. A parte colaborativa segue com a criação artística da árvore genealógica em grupos pequenos, promovendo a colaboração e reflexão conjunta. Este método encoraja a proatividade e torna a experiência de aprendizagem mais significativa e engajadora.

Esta atividade foi planejada para ser realizada em uma única sessão de 60 minutos, otimizando o tempo disponível para debates aprofundados e a execução da atividade prática em coletividade. A Roda de Debate inicial ocupará um espaço essencial, fomentando o engajamento e a troca de ideias, enquanto o restante do tempo será dedicado à criação e apresentação das árvores genealógicas. Essa divisão permite uma exploração densa do tema, trazendo espaço para o diálogo e análise crítica desde o início da aula.

Para que a atividade seja realizável e adaptável ao cotidiano da sala de aula, será necessário contar com materiais comuns e acessíveis à maioria das instituições de ensino. Papel, canetas coloridas, adesivos, tesouras e cola são fundamentais para a montagem das árvores genealógicas. Além disso, a disposição de um espaço aberto na sala para a roda de debate inicial e para apresentação dos trabalhos finais é essencial. Ao final da atividade, o acesso a um quadro para registar pontos principais abordados também pode facilitar a reflexão coletiva.

Sabemos que o professor enfrenta desafios diários para atender a todos os alunos, mas é fundamental adotar estratégias práticas de inclusão e acessibilidade. No contexto desta atividade, mesmo sem alunos com necessidades específicas na turma, é crucial garantir que todos possam acessar as instruções e participar de maneira equitativa. Para isso, traduções visuais dos conceitos discutidos podem ser oferecidas a alunos que necessitem de apoio visual, além de garantir que as histórias e anedotas familiares possam ser expressas de diferentes formas, seja escrita, desenhada ou mesmo oralmente. Promover um ambiente acolhedor e aberto a diversas formas de comunicação não apenas facilita a participação de todos, mas aprecia e celebra a diversidade de formas de expressão.