Oficina de Ginástica Artística e Criativa

Desenvolvida por: Juscel… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física

Temática: Ginástica Criativa e Trabalho em Equipe

Neste ciclo de aulas, os alunos do 7º ano serão incentivados a criar e apresentar sequências de movimentos de ginástica combinadas. O propósito desta atividade é fomentar tanto as habilidades motoras quanto as cognitivas dos alunos, promovendo o entendimento de técnicas e a liberdade criativa na composição dos movimentos. Além disso, o trabalho em equipe será essencial, estimulando a colaboração, a troca de ideias e o desenvolvimento de peças coreográficas coesas. Os estudantes serão desafiados a planejar e executar rotinas que não apenas exibam coordenação e originalidade, mas também evidenciem o respeito às regras e ao trabalho em grupo. As sequências criadas devem demonstrar a sincronia entre os participantes, o que implicará numa avaliação contínua e bilaterais de incentivo ao feedback dos próprios alunos. Esta oficina visa introduzir e consolidar a prática da ginástica não apenas como esporte, mas como uma expressão artística e uma ferramenta pedagógica de inclusão e interação harmoniosa no ambiente escolar.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem nesta atividade prática focam em despertar o interesse pela ginástica artística, incentivando a conscientização corporal dos alunos e o desenvolvimento da criatividade por meio de sequências de movimentos. Além disso, busca-se fomentar a capacidade dos alunos para planejar e executar em grupo rotinas que envolvam coordenação, originalidade e expressão artística. O domínio de habilidades técnico-combinatórias será explorado para que os alunos valorizem o protagonismo nas atividades em equipe. Estas experiências práticas visam não apenas o aprimoramento físico, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais importantes, como empatia, trabalho colaborativo e respeito mútuo.

Despertar o interesse pela ginástica artística e sua prática.
Desenvolver conscientização corporal e criatividade nos movimentos.
Fomentar a capacidade de planejar e executar sequências em grupos.
Promover habilidades técnico-combinatórias e protagonismo.

Habilidades Específicas BNCC

EF67EF03: Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
EF67EF04: Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas e respeitando regras.
EF67EF05: Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta oficina de ginástica artística e criativa será dividido em módulos progressivos que contemplam introdução aos princípios básicos da ginástica, compreensão e prática individual de movimentos, elaboração e planejamento de sequências, e finalmente a execução e avaliação das rotinas criativas criadas pelos grupos. O programa caminha desde o reconhecimento da importância do aquecimento e alongamento, passando pela análise e execução de movimentos básicos, até a aplicação destes movimentos na criação de rotinas complexas com música e tema. As aulas proporcionarão um ambiente onde a prática respeita e inclui as sugestões dos próprios alunos, estimulando um aprendizado ativo e uma compreensão mais complexa dos movimentos corporais e suas expressões.

Introdução aos princípios da ginástica.
Prática individual de movimentos básicos.
Elaboração e planejamento de sequências de movimentos.
Execução de rotinas criativas em grupo.

Metodologia

A metodologia adotada nas atividades práticas de ginástica artística será centrada em práticas colaborativas e interativas, onde os alunos vivenciarão experiências de movimento através de módulos progressivos. A abordagem inicial se dará por meio de explicações e demonstrações práticas pelo professor, seguidas de exploração individual e coletiva dos movimentos básicos. Os alunos serão estimulados a contribuir com suas ideias e a participar ativamente do processo de criação das rotinas, reforçando assim o protagonismo estudantil. Este ciclo não fará uso de metodologias ativas formais, mas proporcionará um ambiente em que o aprendizado ocorre pela prática e interação constante, respeitando o tempo e o contexto de cada participante.

Práticas colaborativas e interativas de ginástica.
Exploração individual e coletiva dos movimentos.
Contribuição ativa dos alunos nas rotinas criativas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma divide-se em cinco aulas sequenciais de 50 minutos, cada uma projetada para construir competências progressivamente. A primeira aula se focará em introduzir os princípios da ginástica e realizar exercícios de aquecimento. Durante as aulas seguintes, os alunos se concentrarão na prática de movimentos básicos e na elaboração de rotinas com base na criatividade individual e trabalho em grupo. O ciclo culminará na quinta aula, na qual haverá uma apresentação das sequências desenvolvidas, seguida de uma reflexão coletiva sobre o processo criativo e as melhorias percebidas.

Aula 1: Introdução e aquecimento com princípios básicos.

Momento 1: Boas-vindas e introdução aos princípios da ginástica (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula dando boas-vindas aos alunos. Explique brevemente o objetivo da atividade, que é explorar a ginástica como esporte e expressão artística. Apresente os princípios básicos da ginástica, como segurança, consciência corporal e respeito ao próximo. É importante que você utilize uma linguagem clara e acessível, incentivando perguntas e promovendo um espaço de diálogo.

Momento 2: Aquecimento dinâmico (Estimativa: 15 minutos)
Conduza um aquecimento dinâmico que inclua exercícios de alongamento, mobilidade articular e pequenos saltos. Oriente os alunos a focar na respiração e postura. Observe se todos estão executando os movimentos de forma segura e correta, fazendo ajustes quando necessário. Utilize esta etapa para preparar o corpo dos alunos para os movimentos seguintes e criar uma mentalidade de grupo.

Momento 3: Demonstração de movimentos básicos (Estimativa: 15 minutos)
Mostre aos alunos uma série de movimentos básicos de ginástica, como rolamentos, estrelas e posturas. Demonstre cada movimento várias vezes e depois peça aos alunos que os repitam em seus próprios espaços. Permita que os alunos pratiquem por conta própria por alguns minutos. Caminhe pela sala, oferecendo feedback e sugestões de melhoria. Essa prática servir como avaliação inicial para perceber o nível de habilidade dos alunos.

Momento 4: Prática guiada e feedback (Estimativa: 10 minutos)
Divida os alunos em pares e peça para cada dupla praticar os movimentos básicos, observando e oferecendo feedback um ao outro. Incentive que sejam respeitosos e construtivos em suas observações. Circule entre os pares para oferecer suporte adicional e garantia de um ambiente de aprendizado seguro e positivo. Esta interação promove a colaboração entre os alunos e alinha-se com os objetivos de incentivar o protagonismo e a autonomia.

Aula 2: Prática individual de movimentos básicos de ginástica.

Momento 1: Revisão dos Movimentos Básicos (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula fazendo uma breve revisão dos movimentos básicos de ginástica que foram apresentados na aula anterior, como rolamentos e estrelas. Peça que os alunos demonstrem individualmente os movimentos aprendidos, enquanto você corrige e orienta para melhorias. É importante que você reforce o que foi bem feito e oriente com clareza nos pontos de correção. Utilize este momento como uma avaliação inicial para perceber se houve progresso desde a última aula.

Momento 2: Prática Individual e Exploração (Estimativa: 20 minutos)
Incentive os alunos a escolher um dos movimentos básicos para praticar de forma individual e dedicar tempo para explorar variações ou novas formas de executar. Circule pelo espaço, observe as práticas dos alunos, e forneça feedback contínuo, ressaltando as adaptações criativas ou posturas corretas. Encoraje os alunos a focar na respiração e na postura para melhor execução dos movimentos. Este momento promove autonomia e consciência corporal nos alunos.

Momento 3: Demonstração e Compartilhamento (Estimativa: 10 minutos)
Peça que os alunos se reúnam em pequenos grupos para compartilhar os movimentos que praticaram e as variações que criaram. Cada grupo deverá escolher um ou dois movimentos para demonstrar para toda a turma. É importante que todos ouçam e observem com atenção, promovendo um momento de aprendizado coletivo. Durante as demonstrações, incentive os alunos a oferecerem feedback construtivo aos colegas.

Momento 4: Reflexão e Feedback Coletivo (Estimativa: 10 minutos)
Conduza uma roda de conversa para que os alunos compartilhem suas experiências e desafios enfrentados durante a prática. Pergunte sobre o que mais gostaram de praticar e se inspiraram em algum colega. Reforce a importância do feedback e da valorização do esforço de todos os alunos. Finalize reforçando a importância da ginástica como expressão artística e a colaboração entre os colegas.

Aula 3: Planejamento de rotinas e coordenação em grupos.
Aula 4: Ensaios das sequências criativas com ajustes.
Aula 5: Apresentações e reflexão coletiva sobre o aprendizado.

Avaliação

A avaliação da atividade prática de ginástica incluirá tanto abordagens formais quanto elementos informais, para garantir um processo inclusivo e refletivo. Objetivos e critérios de avaliação se baseiam na observação de habilidades motoras, colaboração em equipe e criatividade nas rotinas. Entre as estratégias avaliativas, destacam-se: a) observação direta, onde se avalia o desempenho técnico e a execução dos movimentos; b) autoavaliação e reflexão dos alunos sobre o próprio progresso; c) avaliação por pares, incentivando a troca de feedbacks construtivos que promovem a reflexão crítica e o crescimento conjunto. As avaliações serão adaptáveis às necessidades dos alunos e incluem feedback contínuo, para garantir que todos compreendam suas áreas de melhoria e celebrem conquistas.

Observação direta do desempenho técnico.
Autoavaliação e reflexão pessoal dos alunos.
Avaliação por pares com feedback construtivo.

Materiais e ferramentas:

Os recursos utilizados focarão em materiais simples e acessíveis, permitindo a todos os alunos participarem sem restrições. Instrumentos como colchonetes, espaço adequado para execução de movimentos, cones para delimitação de espaço e música para ambientação serão providenciados. Dependendo da abordagem criativa dos alunos, outros materiais podem ser incorporados, desde que seguros e aprovados pelo professor. A inclusão de recursos físicos busca enriquecer a prática, favorecendo o desempenho atlético e a criatividade dos alunos sem a necessidade de tecnologias digitais.

Colchonetes para segurança ao executar movimentos.
Espaço amplo para prática.
Cones para demarcação de locais específicos.
Música para ambientação durante a criação das sequências.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecendo os desafios diários enfrentados pelos professores e buscando promover um ambiente justo e inclusivo, algumas estratégias específicas serão recomendadas para garantir que todos os alunos possam participar ativamente das atividades, mesmo sem a presença de deficiências específicas. Assegurar que o espaço físico seja acessível e organizado. As atividades serão projetadas para permitir ajustes individuais nos movimentos, incentivando a participação plena e voluntária. O professor será orientado a monitorar o progresso de todos os alunos, facilitando discussões inclusivas sobre desafios enfrentados e auxiliando a criar um ambiente de respeito mútuo e suporte. Recomenda-se também a aplicação de flexibilidade nos critérios de avaliação para refletir a diversidade de habilidades e potencial dos alunos, sempre com foco em progresso individual e equidade.

Organização acessível do espaço físico para todos.
Adaptação e flexibilização de movimentos para inclusão.
Discussões em grupo sobre desafios enfrentados.
Flexibilidade nos critérios de avaliação para garantir equidade.

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