Descobrindo as Danças Regionais Brasileiras

Desenvolvida por: Cariel… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Danças Regionais Brasileiras

Essa atividade busca introduzir os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental às danças regionais brasileiras, como o frevo e o maracatu, explorando suas origens, características e significados culturais. A proposta visa não apenas o aprendizado teórico através de debates e aulas expositivas, mas também a prática, permitindo aos alunos recriarem essas danças por meio de projetos em grupo. A atividade é projetada para ser inclusiva, levando em consideração alunos com deficiência auditiva, integrando intérpretes de LIBRAS e recursos visuais, para garantir que todos possam participar plenamente do processo de aprendizado. O objetivo é promover uma compreensão cultural mais profunda, desenvolver habilidades sociais e cognitivas e estimular a colaboração entre os alunos.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são fornecer aos alunos um entendimento profundo das danças regionais brasileiras e sua importância cultural, desenvolver suas habilidades críticas através de debates sobre essas danças, e engajar os alunos em atividades práticas e colaborativas. Estimula-se também a criação de um espaço para que os alunos desenvolvam habilidades sociais como liderança e inclusão. Esta proposta não apenas foca na aquisição de conhecimento cultural sobre a diversidade das danças brasileiras, mas também busca integrar a expressão corporal como forma de comunicação e arte, promovendo o desenvolvimento físico-emocional dos alunos. Ao trabalhar em grupos, os alunos têm a oportunidade de aplicar técnicas recém-aprendidas, refletindo sobre seu próprio processo criativo, além de desenvolver competências para o trabalho em equipe e o respeito às diversidades presentes no ambiente escolar.

  • Compreender as características culturais das danças regionais brasileiras.
  • Participar em debates críticos sobre a significância cultural das danças.
  • Desenvolver habilidades em recrear danças regionais através de projetos colaborativos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF67EF11: Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
  • EF67EF13: Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.
  • EF67EF16: Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos, indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático está focado na exploração das danças regionais brasileiras, destacando suas origens, elementos constitutivos e significados culturais. Ao mergulhar no estudo do frevo e do maracatu, os alunos aprendem sobre o contexto histórico e social dessas manifestações culturais, desenvolvendo a capacidade de diferenciar tais danças das manifestações urbanas e refletindo sobre seus papéis na cultura brasileira. Além disso, a atividade promove o exercício físico através da recriação das danças, incentivando a expressão corporal e a coordenação motora. Esse conteúdo é essencial para fomentar uma ampla compreensão das diversidades culturais e das formas de expressão artística presentes no Brasil, integrando conhecimentos históricos, sociais e físicos que contribuem para o desenvolvimento integral dos alunos.

  • História e contexto social do frevo e maracatu.
  • Características e elementos das danças regionais.
  • Diferenças entre danças regionais e urbanas.
  • Processos de recriação e expressão corporal.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade utiliza abordagens ativas e centradas no aluno, promovendo um aprendizado engajado e dinâmico. A roda de debate inicial incentiva a participação ativa dos alunos e o respeito pela diversidade de opiniões, uma vez que promove discussões reflexivas sobre as danças culturais. Em seguida, a aula expositiva proporciona um entendimento visual e prático das técnicas e movimentos das danças regionais. Por fim, a aprendizagem baseada em projetos estimula os alunos a trabalharem em grupos, recriando danças com criatividade e método, o que promove o protagonismo estudantil e a aprendizagem colaborativa. Toda a atividade é estruturada para garantir inclusão e acessibilidade, com a utilização de interpretadores de LIBRAS e recursos visuais, assegurando a participação plena de todos os alunos.

  • Aula expositiva com demonstrações práticas.
  • Roda de debate sobre significados culturais.
  • Aprendizagem baseada em projetos para recriação de danças.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma é dividido em duas aulas de 50 minutos, cada uma com um foco específico para promover a compreensão e a prática das danças regionais brasileiras. A primeira aula será dedicada à roda de debate e à exposição das informações teóricas e culturais sobre as danças, preparando os alunos para uma compreensão abrangente dos temas discutidos. A segunda aula será voltada para a recriação prática das danças em grupos, utilizando a aprendizagem baseada em projetos. Essa organização do tempo permite que os alunos tenham contato inicial com a teoria, seguido pelo exercício prático e colaborativo que reforça o aprendizado e as competências sociais desenvolvidas. Além disso, o cronograma foi planejado de forma a integrar atividades práticas e inclusivas, considerando as necessidades dos alunos com deficiência auditiva.

  • Aula 1: Apresentação teórica e roda de debate sobre as danças regionais.
  • Momento 1: Introdução às Danças Regionais Brasileiras (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula apresentando um breve panorama sobre as danças regionais brasileiras, destacando o frevo e o maracatu. Utilize recursos visuais, como imagens e vídeos, para ilustrar as características principais dessas danças. É importante que contextualize a importância cultural e histórica de cada dança. Encoraje os alunos a anotarem suas primeiras impressões e dúvidas sobre o tema.

    Momento 2: Exploração e Discussão Teórica (Estimativa: 15 minutos)
    Em uma aula expositiva, aprofunde-se nas origens sociais e culturais do frevo e maracatu. Ofereça informações detalhadas sobre os elementos que compõem cada dança, como música, vestuário e movimentos típicos. Incentive os alunos a fazerem perguntas e anotarem os pontos que consideram mais relevantes. Observe se os alunos estão participativos e incentivem-nos a compartilhar conhecimentos prévios.

    Momento 3: Roda de Debate (Estimativa: 20 minutos)
    Organize uma roda de debate para discutir o significado cultural das danças, utilizando as informações apresentadas nos momentos anteriores. Divida a turma em pequenos grupos e peça que cada grupo formule questões críticas ou reflexões acerca do impacto e preservação das danças regionais. Peça que, durante o debate, os alunos respeitem as diferentes opiniões e argumentos apresentados. Avalie a participação e a capacidade de argumentação crítica dos alunos durante o debate.

    Momento 4: Fechamento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula com um momento de reflexão, solicitando que os alunos escrevam um parágrafo sobre o que aprenderam e como perceberam a importância das danças regionais para a identidade cultural brasileira. Sugira que compartilhem seus textos com um colega e que, juntos, reflitam sobre as principais considerações de cada um. Colete as reflexões escritas para uma avaliação formativa.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos, especialmente aqueles com deficiência auditiva, tenham acesso pleno ao conteúdo, é importante a presença de um intérprete de LIBRAS durante toda a aula. Use vídeos legendados e assegure-se de que a narrativa visual seja rica em detalhes. A sala pode ser organizada de maneira que os alunos se sintam confortáveis para interagir visualmente, e o debate deve ser conduzido de forma clara, com pausas para que o intérprete possa traduzir as falas. Lembre-se de que recursos visuais são aliados poderosos e ajudam a tornar o aprendizado mais significativo. É motivador perceber que pequenas adaptações podem fazer uma grande diferença no engajamento e participação dos alunos.

  • Aula 2: Recriação prática das danças em grupos e discussão do processo criativo.
  • Momento 1: Planejamento do Projeto em Grupo (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula dividindo os alunos em grupos previamente organizados. Forneça a cada grupo um breve guia sobre as danças regionais abordadas anteriormente (frevo e maracatu) para auxiliá-los no desenvolvimento do projeto. Explique que cada grupo terá a tarefa de recriar elementos essenciais dessas danças. Oriente os alunos a discutirem e esboçarem uma estratégia, organizando ideias sobre música, vestuário e passos de dança.

    Momento 2: Desenvolvimento Prático das Danças (Estimativa: 30 minutos)
    Permita que os grupos comecem a recriação das danças, oferecendo aos alunos músicas regionais para prazerosamente desenvolver suas performances. Circule pela sala, observando os trabalhos, oferecendo feedback e fazendo intervenções quando necessário para direcionar os alunos ou esclarecer dúvidas. Incentive a colaboração, a criação de papéis e divisão de tarefas dentro dos grupos. Estimule a criatividade e reforce a importância do trabalho em equipe.

    Momento 3: Apresentação e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Convide cada grupo a fazer uma breve apresentação da dança criada. Após cada apresentação, promova um momento de feedback onde outros alunos possam fazer comentários construtivos e refletir sobre similaridades e diferenças observadas. Utilize este momento para avaliar a capacidade dos alunos de trabalharem colaborativamente e o entendimento que têm das danças.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Garanta a inclusão e acessibilidade assegurando que todos os materiais visuais utilizados estejam disponíveis em formato acessível, como vídeos legendados. Mantenha o intérprete de LIBRAS presente durante toda a aula para comunicação contínua. Durante a divisão em grupos, procure incluir pelo menos uma pessoa que conheça a língua de sinais para facilitar a integração. Certifique-se de que os ambientes sejam organizados de forma que todos, incluindo alunos com deficiência auditiva, possam ver claramente as apresentações e interações visuais. Reforce a importância de uma comunicação clara e pausada para que todos possam acompanhar e entender as instruções e feedbacks.

Avaliação

A avaliação será diversificada e contínua, focada tanto no processo quanto no produto final das atividades dos alunos. O objetivo é avaliar a compreensão teórica, a participação em debates e o desempenho nas atividades práticas. Os critérios incluem o engajamento no debate, a capacidade de trabalhar em grupo, a habilidade para recriar as danças e a reflexão crítica sobre o processo. A primeira opção avaliativa envolve autoavaliações e avaliações pelos pares durante as atividades, fornecendo feedback imediato e permitindo intervenções pedagógicas rápidas. Exemplos práticos podem incluir os alunos refletindo sobre as dificuldades enfrentadas e como superaram desafios criativos para melhorar suas recriações. Outra abordagem é a observação do professor durante as práticas, com anotações de comportamentos de liderança e cooperação em situação de aula. Finalmente, um projeto de recriação das danças que inclua uma apresentação prática e um relatório oral sobre o processo criativo será apresentado e avaliado com base em critérios claros e compartilhados. Essas opções de avaliação proporcionam flexibilidade e garantem que o aprendizado seja abrangente e acessível, com adaptabilidade para os alunos com necessidades especiais.

  • Autoavaliação e avaliação por pares.
  • Observações e anotações do professor.
  • Recriação das danças e apresentação em grupo.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos para esta atividade são planejados para apoiar a aprendizagem inclusiva e interativa. Utilizamos vídeos explicativos e materiais audiovisuais para a apresentação teórica das danças, que são essenciais para garantir o acesso à informação para todos, especialmente para alunos com deficiência auditiva. Estes vídeos incluem legendas e tradução para LIBRAS para atender a todos os alunos. Além disso, são utilizadas músicas regionais para as práticas de dança, mantendo a autenticidade cultural e assegurando o engajamento dos alunos. Espelhos em sala, se disponíveis, podem auxiliar na correção dos movimentos durante as práticas de dança. O espaço físico deve ser flexível para facilitar os movimentos necessários durante as atividades práticas. Essas escolhas de recursos visam enriquecer o aprendizado, tornando-o mais atraente e acessível, promovendo um ambiente seguro e inclusivo para todos os participantes da atividade.

  • Vídeos com legendas e traduções para LIBRAS.
  • Materiais audiovisuais sobre as danças regionais.
  • Espaço adaptado para prática de danças regionais.
  • Músicas regionais para práticas de dança.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a tarefa de promover inclusão e acessibilidade pode parecer desafiadora frente à sobrecarga de trabalho dos professores, mas é fundamental para garantir que todos os alunos se sintam acolhidos e participem plenamente das atividades escolares. Para alunos com deficiência auditiva, é importante garantir que todas as informações sejam acessíveis por meio de intérpretes de LIBRAS durante as aulas. Além disso, os materiais didáticos devem ser disponibilizados em formatos acessíveis, como vídeos legendados e visuais ricos, para facilitar a compreensão completa do conteúdo. Sugere-se o uso de tecnologia assistiva onde possível, e a disposição de espaço físico deve permitir a formação de grupos com facilidade, promovendo interação entre todos os alunos. Para atividades práticas, é recomendado que os professores observem de forma atenta os sinais de compreensão e participação dos alunos e adaptem a comunicação, se necessário, para garantir que todos possam expressar sua criatividade sem barreiras. Manter uma comunicação regular com as famílias pode ajudar a ajustar estratégias ao longo do tempo, atendendo melhor às necessidades dos alunos. Monitorar as interações durante o trabalho em grupo é crucial para incentivar a inclusão e a participação equitativa, além de garantir que o aprendizado seja uma experiência positiva para todos os alunos.

  • Intérprete de LIBRAS para aulas e apresentações.
  • Materiais didáticos acessíveis com legendas e recursos visuais.
  • Monitoramento constante da interação durante atividades colaborativas.
  • Comunicação regular com famílias para melhor ajuste das estratégias de inclusão.

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