Ciranda dos Jogos Brasileiros

Desenvolvida por: Morris… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Brincadeiras Tradicionais Brasileiras

Esta atividade se destina a promover o contato dos alunos do 5º ano com brincadeiras tradicionais do Brasil, com foco no desenvolvimento físico, social e cognitivo. Durante três aulas, eles irão explorar, recriar e competir de forma amigável em jogos como amarelinha, pula-corda e outras brincadeiras típicas. A atividade busca não apenas ensinar as regras dos jogos, mas também fomentar o entendimento sobre suas origens e o valor cultural. Através deste projeto, os alunos desenvolverão habilidades de trabalho em equipe, resolução de problemas e reflexão crítica sobre herança cultural, enquanto se engajam em práticas físicas colaborativas e saudáveis.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos do 5º ano. Ao explorar as brincadeiras tradicionais brasileiras, os alunos terão a oportunidade não só de vivenciar uma prática física diversificada, mas também de compreender o valor cultural desses jogos em nossa sociedade. A recriação desses jogos permitirá que eles desenvolvam criatividade e habilidades de adaptação, enquanto a competição amigável será um campo fértil para exercitar o respeito mútuo, cooperação e resiliência. O plano é projetado para encorajar o protagonismo estudantil, pois os alunos participarão ativamente de todas as etapas, incentivando a autonomia e a liderança em um ambiente seguro e lúdico.

  • Explorar e praticar brincadeiras tradicionais do Brasil.
  • Recriar jogos, adaptando-os ao ambiente escolar.
  • Participar de competições amigáveis valorizando o trabalho em equipe.
  • Entender o aspecto cultural e histórico das brincadeiras.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF35EF01: Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
  • EF35EF04: Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
  • EF35EF05: Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange um estudo aprofundado sobre as brincadeiras tradicionais brasileiras, englobando suas regras, origens culturais e valores sociais. Os alunos irão investigar diferentes jogos, como amarelinha, pula-corda e queimada, adaptando-os ao contexto escolar. Serão incentivados a pesquisar a história e significância dessas brincadeiras em nossa sociedade, promovendo um diálogo com práticas culturais de matrizes diversas. A abordagem interdisciplinar também integrará elementos da história e sociologia, promovendo uma compreensão mais holística e reflexiva sobre os temas.

  • História e origem das brincadeiras tradicionais.
  • Regras e adaptações de jogos como amarelinha e pula-corda.
  • Contextualização sociocultural das brincadeiras.
  • Práticas de integração e trabalho em equipe.

Metodologia

A metodologia adotada combina aulas expositivas, atividades práticas e discussões em grupo, promovendo a integração dos alunos em ambiente colaborativo e reflexivo. Serão utilizadas estratégias que engajem os alunos em aprendizagem baseada em problemas e projetos, incentivando o pensamento crítico e a resolução colaborativa de desafios. Embora as aulas não especificem metodologias ativas nomeadamente, pretende-se a promoção do protagonismo estudantil através da participação ativa em todas as etapas, desde a exploração e recriação até a competição amistosa.

  • Aulas expositivas interativas.
  • Atividades práticas de recriação de jogos.
  • Discussões e reflexões em grupo.
  • Aprendizagem baseada em problemas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade distribui-se em três aulas de 50 minutos, planejadas para desenvolver progressivamente as habilidades e competências dos alunos. Na primeira aula, será feita a introdução às brincadeiras, com discussão sobre suas regras e origens. Na segunda aula, os alunos formarão grupos para recriar e adaptar os jogos, exercitando a criatividade e colaboração. A terceira aula culminará em uma competição amigável, promovendo a prática das habilidades desenvolvidas e incentivando o respeito e a integração.

  • Aula 1: Introdução às brincadeiras tradicionais e discussão das regras.
  • Momento 1: Apresentação e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula apresentando o tema 'Brincadeiras Tradicionais Brasileiras'. Explique aos alunos que, ao longo das próximas aulas, eles irão explorar jogos que fazem parte da cultura brasileira. Utilize recursos visuais, como cartazes e imagens, para ilustrar as brincadeiras. É importante que você faça perguntas aos alunos para estimular o interesse e verificar o conhecimento prévio deles sobre o tema. Pergunte, por exemplo, se já conhecem algumas brincadeiras tradicionais. Observe se todos os alunos estão engajados e faça ajustes conforme necessário.

    Momento 2: Demonstração das Brincadeiras (Estimativa: 15 minutos)
    Explique e demonstre as regras de duas ou três brincadeiras, como amarelinha e pula-corda. Utilize uma apresentação multimídia para mostrar a origem e a importância cultural desses jogos. Permita que os alunos compartilhem suas experiências pessoais com esses jogos. Incentive a participação ativa e faça perguntas para garantir que todos entendam as regras. Considere fazer pausas para responder a perguntas e esclarecer dúvidas. Avalie a compreensão dos alunos através das respostas que eles dão durante as perguntas.

    Momento 3: Discussão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e oriente-os a discutir sobre como essas brincadeiras podem ser adaptadas ao ambiente escolar. Dê exemplos práticos e encoraje-os a pensar em novas formas de jogar, mantendo a essência e as regras básicas do jogo. Durante a atividade, circule pela sala para auxiliar os grupos, incentivando a colaboração e a troca de ideias. Finalize este momento pedindo para que cada grupo compartilhe suas ideias com a turma, promovendo uma reflexão coletiva. Avalie a participação e a capacidade de trabalho em equipe de cada grupo.

    Momento 4: Síntese e Planejamento (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a aula com uma breve síntese dos pontos principais discutidos. Reforce a importância de preservar e valorizar as brincadeiras tradicionais como parte do patrimônio cultural. Explique que na próxima aula eles irão recriar esses jogos em grupos. Peça aos alunos que pensem em materiais e ideias para a recriação dos jogos para a aula seguinte. A avaliação deste momento pode ser feita através de um feedback oral em grupo, incentivando a reflexão sobre o aprendizado do dia.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Como não há condições ou deficiências específicas mencionadas nesta turma, mantenha uma atitude inclusiva, certificando-se de que todas as atividades sejam acessíveis em termos de linguagem e complexidade. Esteja atento a qualquer dificuldade de compreensão ou participação e ofereça apoio adicional conforme necessário. Por exemplo, se algum aluno demonstrar dificuldades em se comunicar, sugira meios alternativos, como desenhos ou mímicas, para participar das discussões. Mantenha um ambiente acolhedor e estimulante, onde todos os alunos se sintam valorizados e incentivados a participar.

  • Aula 2: Recriação e adaptação dos jogos em grupos.
  • Momento 1: Organização e Planejamento dos Grupos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando que os alunos irão recriar e adaptar as brincadeiras tradicionais discutidas anteriormente. Divida a turma em grupos, assegurando que cada grupo tenha pelo menos quatro alunos. É importante que cada grupo escolha uma brincadeira para recriar. Ofereça uma lista de materiais disponíveis, como giz, cordas e bolas, para que eles planejem o que precisarão usar. Observe se todos os alunos estão participando do processo de planejamento e sugerindo ideias, oferecendo apoio aos grupos conforme necessário.

    Momento 2: Desenvolvimento da Recriação (Estimativa: 20 minutos)
    Permita que os grupos passem à fase de criação, onde eles terão a oportunidade de adaptar o jogo escolhido. Circule pela sala para ajudar os alunos a resolver problemas e dar sugestões sobre a adaptação das regras ao ambiente escolar. É importante que você intervenha somente quando necessário, incentivando-os a encontrar soluções de forma colaborativa. Avalie a criatividade dos alunos e a forma como eles integram seus conhecimentos culturais na adaptação.

    Momento 3: Apresentação das Recriações (Estimativa: 15 minutos)
    Cada grupo deve apresentar para a turma a versão recriada de sua brincadeira. Peça que expliquem as regras adaptadas e o processo de criação. Incentive perguntas e sugestões de melhoria entre os grupos, promovendo uma discussão construtiva. Utilize esta apresentação para avaliar a compreensão dos alunos sobre o valor cultural dos jogos e a capacidade de trabalhar em equipe.

    Momento 4: Reflexão e Discussão Final (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula com uma breve discussão sobre o que foi aprendido. Pergunte aos alunos como o processo de recriação os ajudou a entender melhor as brincadeiras tradicionais brasileiras. Reforce a importância de preservar essas tradições culturais e como elas podem ser adaptadas aos contextos modernos. Realize uma avaliação final através de um feedback oral coletivo, destacando os pontos fortes e áreas de melhoria observadas.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Se algum aluno demonstrar dificuldades em se envolver com as atividades de recriação, ofereça suporte extra, como exemplos adicionais ou questões que guiem suas ideias. Incentive o uso de comunicação visual, como desenhos, para alunos que encontram barreiras na expressão oral. Certifique-se de que os grupos estejam incluindo todos os membros em suas atividades, promovendo um ambiente onde cada voz seja ouvida. Encoraje uma cultura de respeito e apoio mútuo entre os alunos.

  • Aula 3: Competição amigável usando as recriações.
  • Momento 1: Organização da Competição (Estimativa: 10 minutos)
    Explique aos alunos que será realizada uma competição amigável onde cada um dos grupos apresentará a recriação dos jogos discutidos nas aulas anteriores. Reforce a importância do espírito esportivo e do respeito mútuo. Divida a turma em grupos, cada um responsável por conduzir sua brincadeira. Defina uma linha do tempo para as atividades, garantindo que todos os grupos tenham tempo suficiente para competir. Observe se os alunos entendem o formato da competição e ofereça clareza onde houver dúvidas.

    Momento 2: Execução dos Jogos (Estimativa: 25 minutos)
    Permita que cada grupo lidere sua brincadeira, guiando as demais equipes na execução. É importante que o professor atue como mediador, garantindo que as regras acordadas sejam seguidas e intervindo em caso de dificuldades ou conflitos. Avalie a capacidade dos alunos de implementar suas ideias e promover um ambiente de competição saudável. Observe as habilidades de cooperação e respeito entre os alunos, ofereça sugestões para melhoria do jogo se necessário.

    Momento 3: Avaliação e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Após a execução dos jogos, reúna os alunos para uma sessão de feedback. Permita que cada grupo compartilhe suas experiências, discussões sobre o que funcionou bem e áreas para melhora. Incentive a auto-reflexão entre os alunos, destacando os aspectos culturais e físicos das brincadeiras. Utilize esta discussão para avaliar a compreensão dos alunos sobre os objetivos de aprendizagem, oferecendo feedback construtivo.

    Momento 4: Reflexão Final e Avaliação (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a atividade promovendo uma reflexão coletiva sobre a experiência da competição. Incentive os alunos a compartilharem o que aprenderam sobre as brincadeiras tradicionais brasileiras e como o trabalho em equipe contribuiu para essa compreensão. Realize uma rápida avaliação de toda a atividade, pedindo aos alunos que compartilhem como a competição os ajudou a apreciar diferentes aspectos culturais e sociais.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Mantenha-se atento a todos os alunos durante os jogos, garantindo que todos tenham oportunidades iguais de participar nas atividades. Para alunos que possam ter dificuldades em seguir instruções complexas, ofereça apoio adicional através de resumos e esclarecimentos verbais. Use meios visuais para explicar as regras dos jogos para aqueles que preferem ou necessitam desse formato. Estimule os alunos a se apoiarem mutuamente e enfatize a importância de um ambiente inclusivo e respeitador. Se algum aluno apresentar dificuldade em entender o valor cultural dos jogos, utilize exemplos práticos e conexões com experiências pessoais para aprofundar o entendimento.

Avaliação

A avaliação nesta atividade é projetada para ser diversificada e inclusiva, refletindo tanto o processo quanto o produto do aprendizado. Primeiramente, a avaliação formativa ocorrerá através da observação contínua durante as aulas, com registros sobre a participação, colaboração e criatividade dos alunos. O feedback será fornecido de forma coletiva e individual para incentivar o autodesenvolvimento. Em seguida, uma avaliação somativa será realizada por meio de um relatório final, onde os alunos descreverão o que aprenderam sobre as brincadeiras e como foi a experiência de recriação e competição. Esta estratégia permite adaptar os critérios para alunos com diferentes necessidades, garantindo uma inclusão equitativa no aprendizado.

  • Observação contínua e feedback formativo.
  • Relatório final individual ou em grupo.
  • Adaptação dos critérios de acordo com necessidades específicas.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para esta atividade serão simples e acessíveis, focando principalmente em materiais já disponíveis na escola e que estimulem a criatividade dos alunos. Os jogos demandarão itens como cordas, giz e bolas, materiais facilmente encontrados no ambiente escolar. Elementos multimídia podem ser incorporados, como apresentações sobre a origem dos jogos, a fim de enriquecer a compreensão cultural e histórica. A ênfase será em recursos que promovam a interação e colaboração, sem onerar financeiramente ou burocraticamente o professor.

  • Cordas, giz e bolas para os jogos.
  • Apresentações multimídia sobre origens dos jogos.
  • Recursos visuais como cartazes e desenhos.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que as demandas do dia a dia na escola podem ser desafiadoras, e respeitamos o esforço contínuo dos professores em promover uma educação inclusiva. Para esta atividade, recomendamos algumas estratégias práticas e acessíveis que não demandam grandes recursos ou tempo adicional. Estimule todos os alunos a participarem igualmente nas discussões em grupo, use linguagem corporal positiva e clara para explicar as atividades, e promova a interação entre todos. Crie oportunidades para que alunos tímidos se expressem de forma gradual e respeitosa. Embora nenhum material específico de acessibilidade seja necessário, continue observando de perto as dinâmicas sociais para intervir positivamente em situações de exclusão ou discriminação.

  • Promoção de discussões inclusivas e participativas.
  • Uso de linguagem corporal clara e positiva.
  • Atenção às dinâmicas sociais para mediar conflitos.

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