O conteúdo programático desta atividade abrange temas relacionados à história e evolução dos jogos populares, com um foco especial em compreender seu papel cultural e social ao longo do tempo. As brincadeiras e jogos a serem explorados e recriados incluem pião, cinco marias e queimada, que têm significados historicamente enraizados em diversas culturas e oferecem um rico campo de aprendizado interdisciplinar. A perspectiva histórica será abordada em uma exposição inicial, onde os alunos serão introduzidos à origem e transformação desses jogos, realçando aspectos culturais que cada prática envolve. Posteriormente, os alunos usarão este conhecimento para planejar e criar novas versões destes jogos, incorporando elementos de inovação e segurança, visando praticar decisões colaborativas e estratégicas. Este conteúdo promove um entendimento abrangente, não apenas do jogo em si, mas de como ele pode atuar como uma ferramenta valiosa para a educação e integração cultural.

A metodologia para esta atividade é multifacetada, combinando estratégias que envolvem a aprendizagem ativa e a integração interdisciplinar. Iniciaremos com uma aula expositiva que fornecerá contexto histórico e cultural sobre os jogos. Esta abordagem estruturada é essencial para dar aos alunos a base necessária para reflexão e criatividade posteriores. Em seguida, a aprendizagem baseada em jogos será utilizada, permitindo que os alunos experimentem e modifiquem os jogos de maneira prática, estimulando habilidades cognitivas e sociais essenciais, como planejamento estratégico, tomada de decisão e trabalho em equipe. A saída de campo, ou a utilização de espaços abertos na escola, será uma parte crítica, permitindo que as equipes criem, testem e ajustem suas versões modificadas dos jogos, incorporando elementos de inovação e garantindo a participação inclusiva. Esse formato propicia uma imersão total dos alunos no processo de aprendizagem, destacando o protagonismo estudantil ao promover a autoexpressão e a autorregulação na resolução de problemas.

O cronograma foi concebido para otimizar o tempo e permitir que cada etapa da atividade seja plenamente desempenhada dentro da duração de uma aula de 50 minutos. Iniciaremos com uma apresentação de 15 minutos sobre a história dos jogos populares, sua evolução e implicações culturais. Esta etapa busca oferecer uma base teórica enriquecedora e preparar os alunos para as atividades mais participativas que se seguirão. Na segunda metade da aula, dedicaremos 25 minutos para a formação de equipes e planejamento das recriações dos jogos, onde os alunos terão tempo para colaborar na geração de ideias inovadoras e estratégias para a nova versão dos jogos. Finalmente, os 10 minutos finais serão destinados a uma breve apresentação das propostas das equipes, permitindo feedback construtivo e a possibilidade de ajustamentos. Este cronograma assegura um equilíbrio entre instrução e prática, garantindo que os alunos se engajem ativamente em todo o processo.

Os recursos empregados na atividade são projetados para serem acessíveis e estimulantes, ajudando a enriquecer a experiência de aprendizagem sem exigir materiais sofisticados ou de alto custo. Utilizaremos objetos comuns para recriação dos jogos populares, como piões, pedrinhas ou saquinhos de areia (para cinco marias) e bolas leves (para queimada). Material audiovisual será usado para a introdução expositiva, oferecendo uma visão contextual rica sobre a história dos jogos. Espaços abertos da escola servirão como campo de prática, proporcionando um ambiente dinâmico para a execução dos jogos recriados. Além disso, cartazes e quadros brancos ajudarão a organizar ideias durante as sessões de planejamento. O uso desses recursos é estratégico, pois apoia a implementação prática da atividade e fomenta um ambiente inclusivo e colaborativo que motiva a participação de todos.

Compreendemos a carga que os professores enfrentam no dia a dia, mas é crucial apresentar estratégias que garantam a inclusão e acessibilidade de todos os alunos. Nesta atividade, embora a turma não apresente necessidades específicas, sugerimos algumas estratégias para enriquecer a participação de todos. Fazer pequenas adaptações no formato dos jogos para garantir que todos possam participar de maneira segura e confortável é uma abordagem prática. Por exemplo, ajustar o tamanho e peso dos materiais didáticos do jogo ou fornecer instruções em diferentes formatos (visual e verbal) para melhor compreensão. Utilizando a tecnologia, podemos incluir vídeos ou ilustrações interativas que detalhem os jogos, beneficiando alunos com diferentes estilos de aprendizagem. Os professores também podem promover debates e diálogos sobre diversidade cultural, integrando o respeito às diversas tradições representadas por cada jogo. Estas estratégias não apenas promovem a equidade, mas também enriquecem a aula com experiências significativas e acessíveis a todos os alunos.