O conteúdo programático da atividade está ligado diretamente à prática de jogos e brincadeiras, onde os alunos terão a oportunidade de explorar as dimensões físicas e sociais do aprendizado. Através do jogo simbólico proposto, as crianças irão se deparar com a necessidade de executar pequenas tarefas sequenciais, como a leitura de mapas e a decodificação de símbolos, o que exige coordenação motora e raciocínio lógico. Este tipo de atividade permite que os estudantes experimentem na prática os conceitos de espaço, direção e sequência. Além disso, a atividade de caça ao tesouro será um meio para as crianças explorarem o entorno escolar, ampliando sua percepção espacial e promovendo a mobilidade. A interação e a troca de experiências entre os colegas promovem um ambiente de aprendizado coletivo e colaborativo, onde cada criança pode compartilhar diferentes estratégias para alcançar os objetivos comuns.

A metodologia empregada busca integrar diferentes abordagens pedagógicas para garantir um aprendizado efetivo e inclusivo. Dentre as metodologias utilizadas, destaca-se a Aprendizagem Baseada em Jogos, que privilegia o engajamento dos alunos em atividades dinâmicas e interativas. Esta abordagem promove a aprendizagem pela experiência, estimulando o desenvolvimento de habilidades como o raciocínio lógico, a comunicação e a solução de problemas. A Saída de Campo possibilitará que as crianças explorem o ambiente escolar de maneira prática, permitindo a aplicação de conceitos em um espaço real. Já a Roda de Debate após a atividade servirá como uma plataforma para a reflexão coletiva, proporcionando um espaço onde os alunos poderão verbalizar suas experiências, refletir sobre suas estratégias e sentimentos durante o jogo. Este momento é crucial para consolidar o aprendizado, promovendo o desenvolvimento socioemocional através do compartilhamento de vivências e a prática do respeito às opiniões dos colegas.

O cronograma da atividade está organizado para ocorrer em um único encontro de 60 minutos, com o intuito de maximizar o envolvimento dos alunos sem gerar cansaço ou saturação. Esta divisão em um único período permite que as crianças se mantenham focadas e engajadas ao longo de toda a atividade, aproveitando ao máximo os momentos de embarque no jogo e reflexão. A atividade inicia-se com uma breve introdução sobre o jogo de caça ao tesouro e suas regras, seguida da distribuição de mapas às equipes e do início da busca pelos símbolos. Ao longo dos 40 minutos seguintes, as crianças explorarão o ambiente escolar, utilizando as dicas e pistas fornecidas para encontrar os símbolos ocultos. Os últimos 20 minutos serão dedicados à roda de conversa, onde cada grupo poderá relatar suas experiências, discutir as estratégias utilizadas e compartilhar o que aprenderam durante a atividade. Este cronograma foi projetado para proporcionar um tempo adequado para cada etapa, garantindo que cada aluno possa usufruir e absorver plenamente as diferentes dimensões do aprendizado proporcionado pela atividade.

A atividade requer um conjunto de materiais e recursos que suportem as diferentes etapas do aprendizado. Entre os recursos principais estão mapas simples, que servirão como guia para os alunos durante a caça ao tesouro, e fichas de símbolos escondidos pelo ambiente, que precisarão ser encontrados e decodificados. Além disso, o uso de pistas e dicas escritas auxilia na orientação dos alunos, garantindo que eles permaneçam engajados e focados durante a execução da atividade. Recursos visuais, como cartazes ou marcadores de local, serão importantes para dirigir a atenção das crianças e facilitar a identificação dos pontos a serem explorados. Para o momento de reflexão na roda de debate, o uso de um espaço acolhedor e confortável é essencial, de modo a criar um ambiente favorável para a partilha de experiências e o fortalecimento do vínculo entre os participantes. Ao longo da atividade, a presença e o suporte dos educadores serão fundamentais como recursos humanos, orientando e mediando as trocas entre os alunos.

Sabemos que a carga de trabalho dos professores pode ser bastante intensa. Contudo, garantir a inclusão e acessibilidade para todos os alunos é uma prioridade que não deve ser negligenciada. Assim, algumas estratégias podem ser implementadas de forma prática e sem onerar financeiramente o professor. Para alunos com TDAH, é importante criar zonas de aprendizagem minimamente distraídas, utilizando fichas visuais e instruções claras para ajudar na concentração e organização das atividades. Incentivar pausas durante a atividade pode ajudar a manter o foco. Para alunos com TEA Nível 1, adaptações na rotina, como a utilização de um quadro com fotos representando as etapas do processo, podem garantir que se sintam mais confortáveis e entendam o andamento da atividade. A comunicação deve ser clara e direta, e o reforço positivo vale-se de recursos como adesivos ou certificados de alcance. Já para os alunos com TEA Nível 3, é vital a presença de um mediador que possa oferecer suporte individualizado durante a atividade, bem como a utilização de elementos visuais robustos, como pictogramas, para facilitar a compreensão. Estratégias de intervenção em momentos de dificuldade podem envolver a reorientação gentil e o uso de música ou objetos sensoriais para acalmar e direcionar a atenção dos alunos. Comunicação com a família também deverá ser uma constante, incentivando a participação dos pais no acompanhamento do progresso dos alunos. Por fim, o monitoramento contínuo das estratégias adotadas e o ajuste das mesmas a partir da observação do progresso dos alunos são fundamentais para acomodar suas necessidades em tempo real e promover inclusão eficaz.