No conteúdo programático desta atividade, os alunos irão explorar o reconhecimento de cores e sua associação com objetos do dia a dia. Estas associações visam aumentar o vocabulário e a compreensão simbólica das crianças, elementos essenciais na construção do pensamento crítico e lógico na educação básica. A atividade também inclui elementos de educação física, como corrida e movimentação corporal, fundamentais para o desenvolvimento motor nesta fase. Além disso, a prática de associar cores a objetos estimula o raciocínio lógico e a memória. Outro componente do conteúdo é o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais, promovido através do trabalho em equipe, em que os alunos aprenderão a lidar com as diferenças, a ouvir o próximo e a trabalhar coletivamente em prol de um objetivo comum. Este conjunto de elementos propicia um ambiente de aprendizado integrado, onde o lúdico e o cognitivo se encontram para promover uma educação mais rica e significativa.

A metodologia aplicada nesta atividade se apoia em princípios de ensino ativo, onde o aluno é agente do próprio aprendizado através de práticas lúdicas e participativas. O jogo de corrida é utilizado como estratégia para engajar os estudantes na identificação e associação de cores, tornando o conhecimento mais tangível e interativo. Durante as atividades, o professor assume um papel de facilitador, guiando e apoiando os alunos enquanto eles exploram e aprendem ativamente. A abordagem colaborativa também é destacada, uma vez que os alunos devem trabalhar em equipe para concluir a tarefa, o que exige comunicação e cooperação. Outra estratégia é a apresentação oral das associações, que incentiva o desenvolvimento de competências comunicativas e a confiança dos alunos em compartilhar seus insights. Ao combinar movimento, colaboração e comunicação, a metodologia promove um ambiente de aprendizagem dinâmico e inclusivo, apropriado para as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental.

O cronograma desta atividade está estruturado em duas aulas de 40 minutos cada, otimizando o tempo para garantir o engajamento contínuo dos alunos sem sobrecarregá-los. Na primeira aula, o foco é na dinâmica da corrida e coleta de cartões coloridos. Após uma breve introdução e consenso sobre as regras, as equipes serão formadas e a atividade prática terá início. A corrida é seguida por um momento de reflexão e discussão em grupo sobre as associações de cores e objetos. Na segunda aula, as equipes terão a tarefa de apresentar suas associações ao restante da turma. Este momento será dedicado à oratória e ao desenvolvimento da capacidade argumentativa dos estudantes, permitindo que expressem suas associações e justifiquem suas escolhas. Ao final da segunda aula, uma síntese coletiva será feita para reforçar os aprendizados e destacar a importância do trabalho em equipe. Este planejamento busca maximizar o aprendizado ao dividir a atividade em etapas claras, permitindo que as crianças absorvam cada componente gradualmente e de maneira significativa.

Para a 'Corrida Divertida das Cores', os recursos necessários são simples e facilmente acessíveis, para garantir a viabilidade e execução da atividade sem onerar o professor. Os cartões coloridos serão o principal material, devendo ser confeccionados previamente com papel colorido resistente para suportar o manuseio durante a corrida. Outro recurso importante é o espaço físico adequado, preferencialmente uma área aberta ou quadra, que permita a movimentação livre e segura das crianças. O planejamento também requer um sistema de organização das equipes, que pode ser feito utilizando clipes, elásticos ou laços coloridos que identifiquem cada grupo. Esses materiais são escolhidos para facilitar a execução da atividade, promovendo envolvimento e aprendizado sem a necessidade de investimentos financeiros significativos.

Sabemos que o papel do professor é árduo e repleto de responsabilidades, mas através de algumas estratégias simples, podemos assegurar que todos os alunos, inclusive aqueles com transtornos de ansiedade, participem plenamente da atividade. Uma das estratégias é criar grupos heterogêneos, promovendo a inclusão e minimizando a pressão individual sob alunos mais tímidos ou ansiosos. O professor deve estar atento a sinais de desconforto, intervindo de maneira gentil quando necessário, propondo pausas ou alternativas de participação, como desempenhar outros papéis menos ansiosos. A comunicação com os pais pode ser vital para entender melhor as necessidades individuais e adaptar as atividades conforme necessário. Além disso, pode-se dispor de um espaço mais tranquilo dentro da sala para alunos que apresentem sinais significativos de ansiedade, proporcionando-lhes um momento de alívio. Incentivar a expressão de sentimentos e feedbacks também pode ajudar no manejo de emoções, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para todos.