Brincadeiras do Nosso Quintal

Desenvolvida por: Jean M… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Brincadeiras e jogos

A atividade 'Brincadeiras do Nosso Quintal' promove o envolvimento dos alunos em brincadeiras tradicionais como amarelinha, pega-pega e esconde-esconde. Realizada ao ar livre, ela visa fortalecer as habilidades motoras e sociais dos estudantes, incentivando a comunicação e integração entre eles. Durante a atividade, as crianças também têm a oportunidade de aprender sobre a importância cultural dessas brincadeiras, propagadas por gerações. Este reconhecimento reforça a conexão entre o aluno e seu meio social, além de estimular a criatividade ao reinventar e estabelecer novas regras para as brincadeiras. As práticas motoras realizadas durante a atividade contribuem para o desenvolvimento físico e cognitivo dos alunos, respeitando as diferenças individuais de desempenho e promovendo momentos de aprendizagem colaborativa e lúdica.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta aula enfatizam o desenvolvimento motor e social dos alunos por meio da recriação de brincadeiras tradicionais. Almeja-se que os estudantes reconheçam e respeitem as diferenças individuais ao participar de jogos coletivos, valorizando as regras e a comunicação estabelecida durante as atividades. Outro foco é a valorização das culturas locais, estimulando um reconhecimento significativo das práticas lúdicas como importantes formas de expressão e vínculo social. Assim, pretende-se que os alunos aprendam a importância dessas brincadeiras na formação da sua identidade cultural, ao mesmo tempo que desenvolvem suas habilidades de comunicação e interação com os colegas.

  • Desenvolver habilidades motoras e coordenação através de brincadeiras.
  • Promover a socialização e respeito às regras coletivas.
  • Valorizar e compreender a importância cultural de brincadeiras tradicionais.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF12EF01: Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
  • EF12EF02: Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
  • EF12EF04: Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade envolve a prática e reflexão sobre brincadeiras tradicionais que são essenciais para o vínculo dos alunos com a própria cultura e com seus pares. As práticas planejadas permitirão aos alunos experimentar o movimento corporal através de jogos tradicionais, incentivando a coordenação motora, o equilíbrio e a lateralidade. As atividades são estruturadas para promover a interação entre os estudantes, desenvolvendo suas habilidades de comunicação, negociação e resolução de conflitos, enquanto exploram as dinâmicas sociais intrínsecas a cada jogo. Compreendendo a importância de estender este aprendizado para além do ambiente escolar, os alunos são incentivados a compartilhar e incentivar as brincadeiras em suas comunidades, fortalecendo a compreensão contextual sobre a relevância dessas práticas.

  • Exploração de jogos e brincadeiras tradicionais.
  • Desenvolvimento de habilidades motoras e coordenação.
  • Desenvolvimento de competências sociais por meio do trabalho em equipe.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade é centrada no aluno, abordando metodologias ativas que incentivam a exploração e o protagonismo. Os estudantes são estimulados a vivenciar as brincadeiras de maneira prática, favorecendo a compreensão integral e a aplicação dos conhecimentos aprendidos no ambiente escolar e cotidiano. A prática ao ar livre possibilita a autonomia dos alunos, à medida que recriam e adaptam as regras, estimulando o trabalho colaborativo. Além disso, o professor atua como facilitador, promovendo o engajamento e a reflexão sobre o significado das brincadeiras, suas regras e transcendência cultural. A partir das experiências adquiridas nas aulas, os alunos são incentivados a desenvolver um senso crítico sobre as práticas culturais vivenciadas.

  • Metodologias ativas focadas no protagonismo do aluno.
  • Exploração prática e autônoma das brincadeiras.
  • Facilitação do professor para reflexão e adaptação das práticas.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será dividida em uma aula de 60 minutos, o que proporcionará tempo suficiente para a introdução, prática e reflexão das brincadeiras propostas. A aula ao ar livre garantindo segurança e variedade de espaços, proporciona flexibilidade e estimula o movimento dos alunos. O professor começará explicando brevemente cada brincadeira e suas vertentes culturais. Em seguida, os alunos participarão das práticas, explorando e adaptando as regras de acordo com consensos estabelecidos entre eles. Por fim, haverá um momento de reflexão em grupo sobre o aprendizado adquirido e a importância das brincadeiras na sua formação pessoal e social. Este cronograma possibilita que os alunos interajam de maneira significativa, absorvendo os conteúdos de forma eficaz e prazerosa.

  • Aula 1: Introdução às brincadeiras, prática e reflexão sobre o aprendizado adquirido.
  • Momento 1: Apresentação e Contextualização das Brincadeiras (Estimativa: 10 minutos)
    Apresente aos alunos algumas brincadeiras tradicionais, como amarelinha, pega-pega e esconde-esconde. Explique brevemente a origem e a importância cultural dessas atividades. Utilize recursos visuais ou vídeos rápidos para ilustração. É importante que você faça perguntas para verificar se os alunos já conhecem essas brincadeiras e como costumam brincar.

    Momento 2: Regras e Organização das Atividades (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos, designando uma brincadeira para cada grupo. Explique as regras básicas e demonstre brevemente como cada jogo funciona. Permita que as crianças façam perguntas e ajustem as regras conforme necessário, incentivando o protagonismo infantil. Observe se algum aluno tem dificuldade para compreender instruções e ofereça apoio adicional.

    Momento 3: Prática das Brincadeiras (Estimativa: 25 minutos)
    Leve os alunos para o espaço ao ar livre destinado às brincadeiras. Permita que cada grupo pratique sua brincadeira por um tempo, enquanto você circula e observa o cumprimento das regras e a interação entre os colegas. É importante que você interfira quando necessário para resolver conflitos e reforçar o respeito mútuo. Use um portfólio de observação para anotar comportamentos, interações, e adesão às regras.

    Momento 4: Reflexão e Compartilhamento de Experiências (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna todos os alunos em roda para uma conversa final. Peça a cada grupo para compartilhar como foi a experiência, o que aprenderam e como se sentiram. Incentive a autoavaliação e a reflexão sobre a importância de brincar e trabalhar em equipe. Observe os comentários dos alunos como indicadores de aprendizagem e participação.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para ampliar a inclusão e acessibilidade, garanta que as brincadeiras sejam adaptadas para atender às diferentes necessidades dos alunos. Ofereça alternativas simplificadas de jogos para aqueles que podem ter dificuldades motoras ou de compreensão. Considere o uso de recursos visuais ou de áudio para reforçar as instruções e contextualizações. Encoraje a colaboração entre os alunos para que uns ajudem aos outros, promovendo um ambiente acolhedor e de suporte mútuo. É vital que você esteja sempre disponível para adaptar as atividades conforme a necessidade durante as brincadeiras, promovendo assim um espaço inclusivo para todos os alunos.

Avaliação

A avaliação será contínua, focando na observação das interações dos alunos durante as brincadeiras. O professor observará o cumprimento das regras, a socialização e a coordenação motora dos participantes. Utilizará um portfólio de observação que inclui critérios como participação ativa, respeito às regras, capacidade de adaptação e trabalho em equipe. Para uma opção mais formal, é possível realizar uma roda de conversa ao final, onde os alunos explicam suas experiências e compreensões sobre as brincadeiras, o que permitirá uma autoavaliação reflexiva. Essa metodologia assegura que todos os alunos tenham sua voz ouvida e suas habilidades reconhecidas, promovendo a inclusão. Ademais, feedbacks construtivos poderão ser dados individualmente, reforçando pontos positivos e sugerindo melhorias.

  • Observação contínua das interações e respeito às regras.
  • Portfólio de observação com critérios mensuráveis.
  • Roda de conversa para autoavaliação e reflexão.

Materiais e ferramentas:

Os recursos planejados para esta atividade são simples e acessíveis, aproveitando principalmente o espaço ao ar livre e materiais concretos, como giz para desenhar a amarelinha e áreas demarcadas no chão para o pega-pega. A utilização de recursos visuais, como imagens ou vídeos que mostram as brincadeiras, também será considerada para contextualizar culturalmente as atividades. Estes materiais, além de didáticos, são economicamente viáveis e adaptáveis ao cotidiano escolar. Ao permitir a interação direta com os recursos, os alunos desenvolvem habilidades práticas e cognitivas de forma eficaz, promovendo o engajamento e o interesse nas aulas.

  • Espaço ao ar livre para realização das brincadeiras.
  • Giz para demarcação de áreas para atividades.
  • Recursos visuais como imagens ou vídeos explicativos das brincadeiras.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos que o professor enfrenta um enorme desafio ao garantir que todas as atividades sejam inclusivas, mas acreditamos na importância dessa missão. Para promover a inclusão e acessibilidade, devemos considerar estratégias que ajustem a metodologia sem comprometer o objetivo pedagógico. Recomenda-se que a comunicação clara e o respeito às individualidades de cada aluno sejam priorizados. A modificação do ambiente físico pode ser necessária para garantir a mobilidade e participação de todos. Além disso, incentivar a cooperação entre alunos para que todos participem dos jogos e respeitem o tempo e a vez do colega é essencial para a criação de um ambiente de respeito e integração. Vamos observar com atenção as interações entre alunos e buscar sempre adaptar estratégias para que todos se sintam parte do grupo e do aprendizado.

  • Adaptação do ambiente físico para facilitar a mobilidade.
  • Incentivo à cooperação e respeito entre colegas.
  • Comunicação clara e ajustes metodológicos quando necessário.

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