Desvendando Desastres Existentes

Desenvolvida por: Akelin… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Catástrofes Naturais

A atividade 'Desvendando Desastres Existentes' destina-se a alunos do 7º ano do Ensino Fundamental e visa explorar de forma crítica os fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis. Durante esta atividade, os alunos trabalharão em grupos para desenvolver um mini-documentário que aborde diferentes tipos de catástrofes naturais, sua ocorrência, causas, impactos e como estas foram historicamente geridas pelas comunidades afetadas. A atividade se divide em duas aulas principais: a primeira aborda estudos de caso históricos através de uma metodologia de Sala de Aula Invertida, onde os alunos trarão um pré-estudo, via pesquisa em livros e artigos não-digitais, discutindo suas implicações sociais e geográficas; a segunda aula se dedica à criação de painéis visuais que destacam fatos coletados e recriam cenários nos quais a comunidade local lidou com esses desastres, utilizando a metodologia 'Mão-na-Massa'. Sem o uso de tecnologias digitais, a atividade busca desenvolver habilidades de pesquisa, trabalho em grupo e análise crítica dos eventos naturais e suas repercussões.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem promover a compreensão dos alunos sobre as causas e efeitos das catástrofes naturais, permitindo que interpretem fenômenos e suas ocorrências com base em conceitos de placas tectônicas e outros elementos geológicos. Além disso, visa desenvolver a habilidade dos alunos de trabalhar colaborativamente, aplicando pesquisas prévias de maneira crítica para gerar discussões produtivas e interpretações robustas. A atividade também encoraja o desenvolvimento de habilidades de comunicação e expressão, tanto oral quanto visual, ao apresentar suas conclusões através de painéis visuais e discussões de grupo. Esse processo objetiva igualmente despertar a conscientização socioambiental, refletindo sobre os impactos humanos nas áreas afetadas e como ações locais e globais podem mitigar tais catástrofes.

  • Compreender as causas e efeitos das catástrofes naturais.
  • Desenvolver habilidades de pesquisa e trabalho em grupo.
  • Fomentar a capacidade de comunicação crítica e expressão visual.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF07CI15: Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade abrange a exploração de fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis, estudando suas características geográficas, geológicas e sociais. Para um entendimento aprofundado, os alunos analisarão o modelo de placas tectônicas, determinando a dinâmica do interior da Terra que conduz a esses fenômenos. Em complemento, a relação entre tais ocorrências e seus impactos nas sociedades humanas será investigada, buscando compreender como diferentes comunidades enfrentaram estas adversidades. O uso de cases históricos permitirá esclarecer os fatores que contribuem para a vulnerabilidade a estes desastres, suas consequências diretas e os esforços de mitigação que foram (ou poderiam ter sido) adotados. A intenção é que os alunos consigam interpretar dados e narrativas de desastres com um olhar crítico e contextualizado.

  • Exploração de fenômenos naturais: vulcões, terremotos, tsunamis.
  • Estudo do modelo de placas tectônicas e suas implicações.
  • Análise histórica e social dos impactos de desastres naturais.

Metodologia

Para engajar os alunos e promover uma aprendizagem significativa, a atividade será conduzida através de metodologias ativas, combinando Sala de Aula Invertida com Mão-na-Massa. Na primeira aula, os estudantes são incentivados a conduzir uma investigação prévia em fontes impressas para discutir casos históricos de desastres naturais, num formato onde o professor facilita a troca de ideias e promove o debate sobre os efeitos sociais e geográficos dos fenômenos estudados. Na segunda aula, os alunos colocarão suas ideias em prática, produzindo painéis visuais que ilustrem suas descobertas, respeitando uma abordagem mão-na-massa onde a aprendizagem prática e a colaboração são centrais. Estas metodologias visam não apenas estimular a curiosidade e criatividade dos alunos, mas também fortalecer suas habilidades de investigação, síntese de informações e trabalho em grupo, alinhadas às diretrizes da educação contemporânea.

  • Metodologias Ativas: Sala de Aula Invertida e Mão-na-Massa.
  • Estimulação do debate e troca de ideias entre alunos.
  • Criação prática de painéis visuais colaborativos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está dividido em duas aulas de 50 minutos cada, projetadas para proporcionar uma exploração dinâmica e prática do tema. Na primeira aula, adota-se a metodologia de Sala de Aula Invertida, onde os alunos, previamente preparados através de leituras de textos impressos, participam de discussões guiadas sobre desastres naturais e suas implicações, aprimorando suas capacidades analíticas e críticas. Para a segunda aula, a abordagem 'Mão-na-Massa' permite que os alunos expressem suas compreensões através da criação de painéis visuais em grupo, onde compartilham aprendizagens e colaboram na montagem de exposições que sintetizam sua investigação sobre como comunidades lidaram e se adaptaram às condições impostas por desastres naturais. Este formato promove uma vivência mais holística do conteúdo e encoraja o trabalho em equipe.

  • Aula 1: Discussão e análise de fenômenos naturais via metodologia de Sala de Aula Invertida.
  • Momento 1: Introdução e divisão dos grupos (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula explicando brevemente o objetivo da atividade e como será a dinâmica. Divida os alunos em pequenos grupos e relembre-os da importância de compartilhar e respeitar as opiniões alheias. É importante que você ressalte que a atividade de pré-estudo foi fundamental para o desenvolvimento das discussões. Permita que os alunos façam comentários iniciais.

    Momento 2: Apresentação dos Estudantes (Estimativa: 15 minutos)
    Cada grupo deve compartilhar um breve resumo do que aprenderam no pré-estudo sobre um tipo específico de fenômeno natural (vulcões, terremotos ou tsunamis). Oriente os grupos para que sejam objetivos e claros em suas apresentações. Durante as apresentações, tome nota dos pontos mais relevantes para discutir no momento seguinte. Avalie o engajamento dos alunos e a clareza nas apresentações. Sugira que façam perguntas entre si para fomentar o debate.

    Momento 3: Debate Guiado (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie um debate, orientando os alunos a discutirem as implicações sociais e geográficas dos fenômenos apresentados. Incentive-os a traçar paralelos entre os desastres apresentados e o contexto atual do mundo. Intervenha para esclarecer eventuais dúvidas e mantenha o foco do debate. É importante que você observe o nível de entendimento dos alunos sobre as causas e efeitos dos desastres naturais.

    Momento 4: Reflexão e Fechamento (Estimativa: 10 minutos)
    Organize um momento de reflexão, onde cada grupo resumirá o que aprenderam com a atividade. Permita que compartilhem insights individuais e estimule o compartilhamento de novas perguntas surgidas durante a aula. Finalize a aula revendo os conceitos discutidos e a importância de uma análise crítica dos fenômenos naturais e de suas repercussões. Avalie a capacidade dos alunos em sintetizar e refletir sobre o conteúdo.

  • Aula 2: Criação de painéis visuais sobre desastres naturais e resposta comunitária através da metodologia Mão-na-Massa.
  • Momento 1: Introdução e Preparação dos Materiais (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando o objetivo de criar painéis visuais sobre desastres naturais e como essas atividades ajudam a sintetizar o conhecimento adquirido na aula anterior. Distribua os materiais de arte, como cartolinas, papelão e marcadores. Deixe claro que cada grupo terá a oportunidade de recriar visualmente um cenário de catástrofe natural, ilustrando os efeitos e a resposta comunitária. Observe se todos os grupos estão cientes das tarefas e dos materiais disponíveis.

    Momento 2: Planejamento e Design do Painel (Estimativa: 15 minutos)
    Oriente os grupos a discutirem internamente sobre como vão representar o tema escolhido. É importante que planejem quais informações e visuais inserir nos painéis. Circule entre os grupos para incentivar a colaboração e o compartilhamento de ideias. Ajude os alunos a se concentrarem nos aspectos mais relevantes dos desastres, como causas, efeitos e respostas comunitárias, observando o engajamento de cada estudante. Sugira que anotem suas ideias em um rascunho antes de começar a parte prática.

    Momento 3: Criação do Painel Visual (Estimativa: 20 minutos)
    Permita que os alunos comecem a montagem dos painéis de forma prática. Reforçe a importância da criatividade e precisão nas suas representações visuais. Circule e preste assistência aos grupos que possam estar enfrentando dificuldades, incentivando a inclusão de todos os membros do grupo na atividade. Avalie a capacidade dos alunos de traduzir suas ideias em expressões visuais claras e impactantes.

    Momento 4: Apresentação e Feedback (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula permitindo que cada grupo compartilhe brevemente seus painéis com a turma. Ofereça feedback construtivo sobre como captaram os aspectos do desastre natural que estudaram. Incentive os colegas a darem feedback e destacarem pontos positivos nos trabalhos dos outros grupos. Avalie o nível de comunicação crítica e expressão visual dos alunos através das apresentações.

Avaliação

A avaliação dos alunos nesta atividade poderá ser realizada de formas diversas, incluindo tanto abordagens formativas quanto somativas. A primeira opção é a avaliação contínua, observando a participação e contribuição durante as discussões de grupo na primeira aula. Isto permite ao professor analisar o entendimento dos alunos sobre o tema e sua capacidade de argumentação e respeito às diferentes opiniões. Critérios para esta abordagem incluem o engajamento, a relevância das contribuições e o respeito às normas de debate. Um exemplo prático seria o professor tomar notas descritivas durante a discussão, fornecendo feedback aos grupos e indivíduos. A segunda forma de avaliação envolve a análise dos painéis visuais criados na segunda aula. Os critérios aqui incluem a precisão das informações, criatividade na apresentação e a capacidade de sintetizar ideias oriundas das pesquisas anteriores. Professores podem solicitar que os alunos justifiquem suas escolhas criativas, reforçando a camada reflexiva sobre o impacto das catástrofes. Para ambas as avaliações, feedback construtivo formativo é essencial, garantindo que os alunos compreendam suas áreas de progresso e desafio. A flexibilização dos critérios pode adequar-se a diferentes níveis de habilidade e compreensão, e a adaptação de processos para alunos com habilidades específicas é encorajada.

  • Avaliação contínua nas discussões de grupo, observando engajamento e contribuição.
  • Avaliação dos painéis visuais, com foco em precisão e criatividade.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a realização da atividade são cuidadosamente planejados para enriquecer o processo de aprendizagem sem incorrer em custos elevados ou complexidade logística. Não envolvendo tecnologias digitais, a atividade se baseia em materiais tradicionais, como livros e artigos impressos, que os alunos devem consultar antes das discussões da aula invertida. Isto não só promove habilidades de pesquisa tradicional, mas também assegura que todos tenham acesso igualitário à informação. Durante a criação dos painéis visuais, os alunos utilizarão materiais básicos de arte, como cartolinas, papelão, marcadores, revistas para recorte e colagem, não somente estimulando a criatividade, mas também facilitando a expressão visual de suas ideias. Estes recursos tradicionais são acessíveis e adaptáveis às diferentes realidades escolares, garantindo que a atividade possa ser realizada com eficácia em variados contextos educacionais, incentivando a sustentabilidade e a responsabilidade no uso de recursos.

  • Livros e artigos impressos para pesquisa prévia.
  • Materiais de arte para painéis visuais: cartolinas, papelão, marcadores, revistas para recorte.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecendo o enorme esforço que os professores dedicam ao planejar e executar suas aulas, é importante também considerar práticas acessíveis e inclusivas para garantir uma participação equitativa. Para atingir esse objetivo, o plano de aula propõe estratégias específicas que se aplicam mesmo na ausência de necessidades especiais identificadas na turma. Uma recomendação é a diversificação na apresentação de conteúdo, oferecendo materiais visuais, auditivos (leitura em voz alta) e cinestésicos (manuseio), para acomodar diferentes estilos de aprendizagem, mesmo na mesma atividade. Neste contexto, mesmo sem deficiências específicas, convém estabelecer um ambiente que fomente a cooperação e encoraje a colaboração entre todos os alunos, promovendo o respeito mútuo e a inclusão. Facilitar debates em pequenos grupos tende a promover a participação de todos, bem como estimular uma comunicação inclusiva que considere as bagagens culturais e individuais dos alunos. Manter o ambiente acessível fisicamente, como a disposição adequada das carteiras e áreas de circulação, também ajuda a evitar barreiras à interação e à colaboração. Os sinais de alerta de desengajamento, como o isolamento ou a não participação nas atividades devem ser acompanhados de perto, para ajuste de abordagens, permitindo suporte individualizado sempre que necessário.

  • Diversificação na apresentação de conteúdos: visuais, auditivos e cinestésicos.
  • Promoção de um ambiente de cooperação e respeito mútuo.
  • Prevenção de barreiras físicas e de interação na sala de aula.

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