O conteúdo programático aborda conceitos fundamentais de Terra e Universo, centrando-se no movimento de rotação da Terra e suas implicações observáveis, como a mudança de sombras ao longo do dia. A atividade proporciona uma compreensão prática e integrada de conceitos geográficos básicos, como os pontos cardeais, a partir de atividades experimentais ao ar livre. Além disso, incentiva uma abordagem interdisciplinar, onde os alunos podem alinhar conhecimentos de ciências com matemática (medição e registro) e linguagem (registro e comunicação). Este conteúdo visa criar uma base sólida para aulas futuras, preparando os alunos para estudos mais avançados em astronomia e geografia.

A metodologia desta atividade é centrada na aprendizagem ativa e experiencial, permitindo que os alunos desempenhem o papel principal no processo educacional. Trata-se de uma atividade prática ao ar livre, onde os alunos realizarão a experiência de observação de sombras, estimulando a curiosidade e o interesse pela ciência natural. Enfatiza-se o aprendizado colaborativo e investigativo, onde cada aluno é encorajado a fazer previsões, testar hipóteses e discutir suas observações. A abordagem pedagógica busca integrar diferentes formas de aprendizado, combinando explanação, experimentação e discussão para solidificar o entendimento dos alunos sobre o tema.

O cronograma da atividade está planejado para ocorrer ao longo de uma única aula de 60 minutos. Esse tempo é adequado para garantir que os alunos possam participar de cada etapa, desde a introdução aos conceitos teóricos sobre o movimento do sol e sombras, até a execução prática da atividade de observação. O tempo estabelecido permite também a discussão dos resultados e a síntese das aprendizagens, promovendo um ciclo completo de aprendizagem que é significativo e alinhado aos objetivos pedagógicos propostos.

Os recursos para esta atividade serão minimamente demandantes, permitindo fácil acesso e utilização. A necessidade central é uma vara ou estaca para observar sombras e um relógio ou cronômetro para marcar intervalos de tempo. Além disso, pranchetas, papel e lápis serão úteis para registrar os pontos de sombra e esboçar observações. Considerando a faixa etária dos alunos, todos os materiais serão seguros e de fácil manipulação, garantindo que a atividade seja realizada de forma segura e eficaz. O ambiente ao ar livre enriquece a experiência de aprendizagem, possibilitando uma conexão tangível com os fenômenos naturais observados.

Sabemos da sobrecarga de trabalho que os docentes enfrentam, mas é fundamental garantir que cada aluno tenha a oportunidade de participar efetivamente. Mesmo sem a presença de alunos com necessidades específicas, é importante considerar abordagens inclusivas, como a variação de estratégias pedagógicas que permitam a participação ativa de todos. Sugere-se o uso de linguagens e explicações claras e acessíveis, incentivando o apoio entre pares, onde alunos podem ajudar e aprender com seus colegas. A sala de aula deve ser um espaço acolhedor, respeitando diferentes formas de aprendizagem e proporcionando momentos de reflexão e discussão coletiva, para que cada aluno se sinta valorizado e parte do processo.