O conteúdo programático foca nas transformações de estado físico dos materiais, especificamente no contexto da fusão do gelo. Esse tópico será explorado através de experimentações práticas que ilustram o efeito de diferentes fatores de resfriamento e aquecimento. Os alunos serão incentivados a fazer observações cuidadosas e a registrar dados sistematicamente, desenvolvendo habilidades de análise sistemática. O conteúdo também incorpora discussões sobre como essas transformações são relevantes no entendimento de fenômenos naturais e em aplicações práticas no cotidiano, como entender por que o gelo derrete mais rápido ao sol do que à sombra.

O plano de aula está estruturado em torno de experimentações práticas e discussões em grupo. A abordagem metodológica prioriza a exploração ativa e autônoma dos alunos, que conduzirão experimentos em pequenos grupos. Essa prática permitirá desenvolver habilidades como observação, registro e análise, enquanto o trabalho colaborativo incentivará a comunicação e a resolução de problemas entre os pares. Após a sessão experimental, a turma participará de uma discussão de classe para compartilhar observações e conclusões, promovendo uma aprendizagem entre pares que reforça a compreensão dos conteúdos explorados. Ademais, estarão incentivadas práticas de registro visual e textual sistemático dos resultados.

O cronograma da atividade foi planejado para ser conduzido em duas aulas de 60 minutos. Na primeira aula, os alunos serão divididos em grupos para realizar experimentos com cubos de gelo em diferentes ambientes e registrar suas observações. Na segunda aula, ocorrerá uma discussão em sala de aula para discutir as descobertas, conectar observações com conceitos científicos sobre transformação de estado físico e registrar os resultados finais. Esse cronograma garante tempo suficiente para reflexão e análise crítica, contribuindo para a consolidação dos conhecimentos adquiridos.

Para a realização da atividade, serão utilizados recursos simples e acessíveis, como copos plásticos, cubos de gelo feitos a partir de água mineral, mesas de apoio e termômetros analógicos para medição das temperaturas nos diferentes ambientes de experimentação. Além disso, os alunos deverão ter acesso a papel e lápis para realizar o registro das observações e à lousa da sala para a sistematização dos dados coletados e discussão dos resultados. Esses recursos foram selecionados por serem de baixo custo e fácil acesso, garantindo que a atividade seja executada de forma prática e eficiente.

Sabemos que muitos professores enfrentam desafios, mas queremos oferecer recomendações de inclusão que garantem a participação de todos os alunos. Neste contexto, considerando que não há alunos com deficiências listadas nesta turma, uma estratégia de inclusão eficaz pode ser o uso de grupos heterogêneos, onde alunos com diferentes habilidades trabalham juntos, promovendo integração e aprendizado colaborativo. A discussão e compartilhamento em grupo com todos os alunos incentivam o respeito e a valorização das diferentes formas de compreensão e expressão. A sala de aula deve estar organizada de forma acessível para que todos os alunos se movimentem livremente durante as atividades práticas, sem barreiras físicas. Esses ajustes simples ajudam a criar um ambiente acolhedor e inclusivo, respeitando as particularidades de cada aluno e promovendo uma educação equitativa para todos.