Direções do Sol

Desenvolvida por: Daniel… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Terra e Universo

Esta atividade permitirá que os alunos comparem as indicações dos pontos cardeais obtidas pelo gnômon e pela bússola. A primeira aula será uma apresentação sobre as ferramentas. Em seguida, na roda de debate, discutirão como essas técnicas são usadas hoje. A aula prática consistirá na construção de gnômons e uso de bússolas para observações. Na quarta aula, elaborarão um mapa simples do espaço ao redor da escola utilizando os conhecimentos adquiridos.

Objetivos de Aprendizagem

O propósito desta atividade é proporcionar aos alunos um entendimento prático dos conceitos de orientação espacial, utilizando ferramentas como o gnômon e a bússola. Ao longo do processo, os alunos desenvolverão habilidades de observação e comparação, fundamentais em ciências, além de promover a capacidade de criar representações espaciais do ambiente. O envolvimento ativo dos estudantes em diferentes dinâmicas irá estimular o interesse pelo tema e aumentar a compreensão dos conteúdos, levando-os a relacionar os conhecimentos adquiridos com suas aplicações práticas.

  • Compreender o funcionamento do gnômon e da bússola e suas aplicações práticas.
  • Desenvolver habilidades de observação e comparação entre diferentes métodos de orientação.
  • Capacitar os alunos a construir mapas simples a partir de observações diretas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF04CI09: Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
  • EF04CI10: Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.
  • EF04CI11: Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático deste plano de aula está centrado na exploração prática dos métodos de orientação pelo Sol e pela bússola. Os alunos aprenderão sobre os movimentos aparentes do Sol, identificação de pontos cardeais, e a importância cultural e histórica dessas técnicas. Ao integrar este conhecimento de forma prática e teórica, o plano busca não apenas transmitir informações, mas incentivar a curiosidade científica e o trabalho em equipe, componentes fundamentais na formação inicial dos alunos.

  • Movimentos aparentes do Sol.
  • Identificação dos pontos cardeais.
  • Construção e uso do gnômon.
  • Utilização da bússola.
  • Elaboração de mapas simples.

Metodologia

As metodologias adotadas visam uma participação ativa dos alunos, trazendo à tona suas capacidades de observação e análise crítica. A atividade inicia com uma aula expositiva para garantir uma base teórica sólida. Em seguida, a roda de debate permite um intercâmbio de ideias e reflexões entre os alunos sobre o uso e a importância das técnicas de orientação. A atividade mão-na-massa promove a experimentação e construção do conhecimento de forma prática, enquanto o mapeamento do entorno faz a conexão do aprendizado teórico com a realidade prática dos alunos, promovendo um aprendizado significativo.

  • Aula expositiva sobre gnômon e bússola.
  • Roda de debate para discussão coletiva.
  • Atividade prática de construção de gnômon.
  • Utilização prática da bússola para orientação.
  • Elaboração de mapas simples pelos alunos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma está organizado em quatro aulas de 60 minutos, cada um focando num aspecto específico da atividade. Na primeira aula, a exposição teórica contextualiza os alunos sobre os instrumentos e conceitos que serão abordados. A roda de debate da segunda aula estimula o pensamento crítico enquanto a prática da terceira aula, com a construção do gnômon e uso da bússola, concretiza o aprendizado. Finalmente, a quarta aula concentra-se na elaboração de um mapa do entorno escolar, aplicando os conceitos desenvolvidos nas aulas anteriores de forma integrada e prática.

  • Aula 1: Introdução teórica sobre o gnômon e a bússola.
  • Momento 1: Abertura e Introdução (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula cumprimentando os alunos e contextualizando a importância de se orientar geograficamente utilizando ferramentas como o gnômon e a bússola. Explique brevemente o objetivo da atividade, que é compreender o funcionamento dessas ferramentas e suas aplicações. Permita que os alunos compartilhem rapidamente o que sabem sobre o tema, incentivando a participação.

    Momento 2: Apresentação do Gnômon (Estimativa: 20 minutos)
    A seguir, explique o que é um gnômon e sua função na observação dos movimentos aparentes do Sol. Utilize um protótipo simples feito de vareta e base para ilustrar o funcionamento. É importante que mostre como a sombra projetada pelo gnômon muda ao longo do dia, ajudando na identificação de horas e direções.
    Encoraje perguntas e faça intervenções se perceber que os alunos estão com dificuldades.

    Momento 3: Introdução à Bússola (Estimativa: 20 minutos)
    Apresente a bússola, explicando os seus componentes principais: a agulha, as direções e o uso prático para encontrar os pontos cardeais. Permita que os alunos manuseiem a bússola em pares para uma experiência de aprendizagem prática. Incentive os alunos a discutirem em duplas sobre as diferenças e semelhanças entre as duas ferramentas.

    Momento 4: Discussão e Fechamento (Estimativa: 10 minutos)
    Feche a aula discutindo brevemente como as técnicas de orientação foram usadas ao longo da história e como podem ser utilizadas atualmente. Pergunte aos alunos como eles acham que o uso dessas ferramentas pode influenciar na elaboração de mapas. Avalie a compreensão dos alunos com base em suas respostas e participação durante a aula. Finalize reforçando a importância da observação atenta na orientação geográfica.

  • Aula 2: Roda de debate sobre a aplicação atual das técnicas de orientação.
  • Momento 1: Abertura da Roda de Debate (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula cumprimentando os alunos e incentivando-os a sentarem em círculo para facilitar a interação. Explique o propósito da roda de debate: compartilhar ideias sobre como as técnicas de orientação, como o gnômon e a bússola, são aplicadas atualmente. Dê exemplos do uso dessas ferramentas em expedições, caminhadas e navegação.

    Momento 2: Discussão Inicial em Duplas (Estimativa: 10 minutos)
    Peça aos alunos que discutam em duplas suas experiências ou o que já ouviram sobre o uso do gnômon e da bússola nos dias de hoje. Dê alguns minutos para que cada dupla compartilhe suas ideias, incentivando a escuta ativa e o respeito às opiniões dos colegas. Circule entre os grupos, fazendo perguntas para estimular a reflexão e garantir que todos estejam participando.

    Momento 3: Debate Coletivo (Estimativa: 30 minutos)
    Conduza o debate coletivo, começando com algumas perguntas norteadoras, como: 'Como você acha que a tecnologia moderna impactou o uso da bússola e do gnômon?' ou 'Em que situações o gnômon ainda pode ser uma ferramenta útil hoje?'. Permita que os alunos expressem livremente suas opiniões e incentivem a troca de ideias. Medie o debate, garantindo que todos tenham a chance de falar e que o respeito e a atenção sejam mantidos. É importante que reforce os argumentos apresentados, conectando com o conteúdo aprendido na aula anterior sobre a importância de técnicas tradicionais de orientação.

    Momento 4: Síntese e Conclusão (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize a roda de debate pedindo aos alunos que façam uma síntese das principais ideias discutidas. Destaque os pontos mais relevantes que surgiram durante o debate, perguntando como eles podem aplicar esse conhecimento em suas vidas cotidianas. Avalie a compreensão dos alunos pelas contribuições feitas ao longo do debate e incentive-os a continuar explorando o tema por conta própria. Agradeça a participação de todos e reforce a importância de ouvir e respeitar diferentes pontos de vista.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Considere o uso de textos em Braille ou audiodescrição para apresentar os exemplos para os alunos com deficiência visual. Permita que esses alunos participem do debate por meio de descrições detalhadas de experiências táteis ou auditivas relacionadas ao tema. Incentive também a colaboração entre colegas para que os alunos com deficiência visual possam receber apoio adicional durante as discussões em dupla ou no debate coletivo. Cultive um ambiente acolhedor e inclusivo, onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. Lembre-se de que a inclusão é um esforço conjunto, e pequenos ajustes podem fazer uma grande diferença no engajamento e na compreensão do aluno.

  • Aula 3: Construção de gnômon e observação prática com a bússola.
  • Momento 1: Introdução e Preparação para a Atividade Prática (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula cumprimentando os alunos e lembrando-os do propósito desta aula prática: construir um gnômon e usar a bússola para observações. Explique rapidamente que eles aplicarão o que aprenderam nas aulas anteriores. Instrua os alunos a formarem grupos pequenos de 3 a 4 integrantes. Cada grupo deve receber os materiais necessários: uma vara de madeira ou metal, base para fixação do gnômon, papel para observação e bússola.

    Momento 2: Construção do Gnômon (Estimativa: 20 minutos)
    Acompanhe os alunos na construção do gnômon. Dê orientações sobre como fixar a vara na base de modo que permaneça estável. Permita que os alunos manuseiem os materiais e tomem algumas decisões sobre a montagem. Observe se estão usando o gnômon corretamente e faça intervenções quando necessário. Encoraje a colaboração entre os integrantes do grupo para superar dificuldades.

    Momento 3: Observação Prática com a Bússola (Estimativa: 20 minutos)
    Oriente os alunos a usar a bússola para determinar os pontos cardeais. Instrua-os a comparar as direções indicadas pela bússola com as sombras projetadas pelo gnômon para verificar as posições cardeais. Estimule a discussão dentro dos grupos sobre as observações feitas, permitindo que documentem suas conclusões no papel. Avalie o engajamento e a compreensão dos alunos por meio de suas análises e explicações.

    Momento 4: Discussão de Resultados e Fechamento (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a atividade pedindo que cada grupo compartilhe suas observações e conclusões sobre o uso do gnômon e da bússola. Promova uma discussão coletiva para que comentem as dificuldades enfrentadas e como foram resolvidas. Utilize esse momento para revisar conceitos-chave, corrigir mal-entendidos e reforçar a importância das habilidades práticas adquiridas. Finalize agradecendo o trabalho em equipe dos alunos e destacando os próximos passos do projeto.

  • Aula 4: Elaboração de mapas simples do entorno escolar.
  • Momento 1: Introdução e Planejamento do Mapa (Estimativa: 15 minutos)
    Comece a aula cumprimentando os alunos e explicando que eles criarão um mapa simples do entorno da escola usando o conhecimento adquirido nas aulas anteriores. Explique a importância dos mapas na orientação e como eles são uma representação visual de um espaço geográfico. Peça que os alunos formem grupos e discutam quais elementos eles consideram essenciais para colocar no mapa da escola, como entradas, saídas, locais importantes e pontos cardeais. Oriente uma discussão rápida sobre como eles podem representar cada um desses elementos.

    Momento 2: Esboço do Mapa (Estimativa: 20 minutos)
    Instrua os alunos a começarem o esboço do mapa. Cada grupo deve decidir o layout do mapa e começar a desenhar no papel A3 utilizando lápis. Assista e oriente os alunos na disposição dos elementos no mapa, garantindo que eles incluam os pontos cardeais. É importante que se envolvam com o ambiente, lembrando-se de detalhes que podem ser significativos para o mapa. Se algum aluno tiver dificuldade, incentive o grupo a pensar colaborativamente em soluções.

    Momento 3: Detalhamento e Aperfeiçoamento (Estimativa: 15 minutos)
    Oriente os alunos na adição de detalhes ao mapa, como legendas, cores para diferenciar áreas distintas, e orientação norte-sul. Incentive o uso de lápis de cor para melhorias visuais e melhor entendimento do mapa. Visite cada grupo, oferecendo feedback e verificando se os pontos cardeais e a escala estão representados corretamente. Avalie o progresso do mapa conforme a organização das informações e a clareza da representação espacial.

    Momento 4: Apresentação e Discussão Final (Estimativa: 10 minutos)
    Convide o grupo a apresentar seu mapa para a turma, explicando suas escolhas e o que aprenderam durante a atividade. Permita que cada grupo receba perguntas e sugestões de melhorias dos colegas. Este momento oportuniza avaliar a compreensão dos alunos sobre o conteúdo e a capacidade de trabalhar colaborativamente. Finalize agradecendo as apresentações e reforçando o aprendizado sobre a importância dos mapas na orientação e representação geográfica.

Avaliação

O processo de avaliação será diversificado e contínuo, oferecendo múltiplos métodos para capturar as diferentes formas de manifestação do aprendizado dos alunos. As avaliações incluirão observação direta do trabalho em classe, registros das construções dos gnômons, participação e contribuição na roda de debates, e a qualidade das representações espaciais produzidas nos mapas. O objetivo é não apenas medir o conhecimento adquirido, mas também estimular e valorizar o engajamento, a colaboração e a criatividade dos alunos. Critérios específicos considerarão a precisão técnica, a clareza na comunicação de ideias e a demonstração de habilidades de cooperação.

  • Observação direta dos alunos durante as atividades práticas.
  • Avaliação dos registros individuais dos gnômons construídos.
  • Participação e engajamento na roda de debate.
  • Qualidade e precisão dos mapas elaborados.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para esta atividade foram pensados para proporcionar uma experiência de aprendizagem engajadora e inclusiva, sem depender de tecnologias digitais. Serão utilizados materiais simples e acessíveis, como varas para construção dos gnômons, bússolas, papel A3 para elaboração de mapas, e lápis de cor. Adicionalmente, recursos táteis e audiodescritivos estarão à disposição para alunos com deficiência visual. Tais escolhas buscam facilitar a execução da atividade de forma inclusiva, promovendo o contato direto com os materiais e a criação de um ambiente que favoreça a experimentação e a aprendizagem prática.

  • Varas de madeira ou metal para construção de gnômons.
  • Bússolas para observação prática.
  • Papel A3 e lápis de cor para elaboração de mapas.
  • Recursos táteis e audiodescritivos para apoio a alunos com deficiência visual.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos a carga de trabalho dos professores e reconhecemos sua dedicação, por isso as nossas sugestões de inclusão visam ser práticas, sem onerá-los excessivamente. As adaptações incluem materiais em Braille, audiodescrição das atividades e uso de recursos táteis para alunos com deficiência visual. Durante as explicações, é importante verbalizar detalhes visualmente óbvios e permitir que os alunos manuseiem o material, garantindo uma participação efetiva. Incentivar parcerias entre colegas pode promover a inclusão, enquanto observações atentas ao progresso permitirão ajustes contínuos e intervenções adequadas. Comunicação com as famílias ajudará na continuidade do aprendizado, alinhando expectativas e estratégias.

  • Material em Braille e audiodescrição para alunos com deficiência visual.
  • Uso de recursos táteis durante as atividades práticas.
  • Verbalização detalhada das instruções e conteúdos visuais.
  • Parcerias colaborativas entre alunos para apoio mútuo.
  • Comunicação contínua com as famílias sobre o progresso e estratégias de apoio.

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