Seres Vivos e Não Vivos na Natureza

Desenvolvida por: Jéssic… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Vida e evolução, seres vivos, seres não vivos

Esta atividade foi desenhada para os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de distinguir entre seres vivos e não vivos através de um conjunto de aulas práticas e interativas. No primeiro dia, os alunos participarão de uma investigação no entorno escolar, identificando e documentando seres vivos e não vivos, empregando a Aprendizagem Baseada em Projetos para facilitar o desenvolvimento de habilidades investigativas. Na segunda aula, eles organizarão uma exposição dos itens coletados, o que permitirá a prática de habilidades manuais e empoderará os alunos através da partilha de conhecimento, promovendo um espaço de aprendizagem colaborativa. Finalmente, a terceira aula envolverá um jogo de categorização que reforçará, de maneira lúdica, a compreensão das diferenças e características dos seres vivos e não vivos. Esta metodologia não só abarca as competências científicas estipuladas pela BNCC, mas também promove competências interdisciplinares, como comunicação e cooperação, além de suscitar um respeito pela diversidade dos ecossistemas abordados. O plano educacional contempla a integração de conhecimentos em ciências naturais e habilidades socioemocionais, proporcionando um ambiente de aprendizagem inclusivo e respeitador da diversidade na sala de aula.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem dessa atividade são assegurar que os alunos do 2º ano tenham uma compreensão clara e prática da diferença entre seres vivos e não vivos, utilizando investigações e atividades baseadas em projetos para promover o engajamento e a curiosidade científica. Busca-se também desenvolver habilidades de observação e registro, essenciais para abordar problemas científicos mais complexos em etapas futuras da educação. Além disso, a atividade almeja encorajar a socialização e o trabalho em equipe, essenciais para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e competências interdisciplinares. Cada fase da atividade é projetada para reforçar a integração entre aprender fazendo e teorias, fortalecendo o pensamento crítico e a capacidade de análise dos alunos.

  • Distinguir entre seres vivos e não vivos, identificando suas características principais.
  • Desenvolver habilidades de investigação por meio de observação e documentação.
  • Promover a colaboração e comunicação eficaz entre os alunos durante atividades em grupo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF02CI04: Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade enfoca a compreensão dos conceitos fundamentais de seres vivos e não vivos, abordando suas características e particularidades através de uma metodologia prática e envolvente. A atividade está estruturada para facilitar uma exploração tátil e visual do conceito, combinando teorias científicas com aplicações reais vivenciadas pelo aluno em seu cotidiano. O programa educativo reforça a importância do ambiente e dos ecossistemas, promovendo uma consciência ambiental desde tenra idade. Além disso, atividades manuais e lúdicas serão utilizadas para cimentar o conhecimento adquirido de uma forma que seja acessível e memorável para os estudantes, alinhando-se às práticas pedagógicas modernas que advogam para uma aprendizagem ativa e participativa.

  • Conceito de seres vivos e não vivos.
  • Características dos seres vivos (crescimento, reprodução, alimentação).
  • Importância do ambiente natural e formação de ecossistemas.

Metodologia

A metodologia da atividade é centrada na Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), que será aplicada na primeira aula para incentivar a investigação e observação, permitindo que os alunos se tornem protagonistas de sua própria aprendizagem. A segunda aula utilizará a metodologia mão-na-massa, que engaja os alunos em atividades práticas e promovem a construção do conhecimento de maneira colaborativa, ao mesmo tempo que desenvolvem habilidades motoras e cognitivas. No terceiro encontro, a Aprendizagem Baseada em Jogos será utilizada para consolidar o aprendizado de forma lúdica e interativa, contribuindo para o desenvolvimento social e emocional dos alunos, fomentando a cooperação e a competição saudável. Esses métodos servem para conectar teorias educacionais à prática, incentivando a autonomia e a criatividade no aprendizado das crianças.

  • Aprendizagem Baseada em Projetos para a investigação inicial.
  • Atividades mão-na-massa para a exposição.
  • Aprendizagem Baseada em Jogos para a categorização de seres vivos e não vivos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está dividido em três aulas de 50 minutos cada, cuidadosamente planejadas para maximizar o envolvimento dos alunos e consolidar o conhecimento. Na primeira aula, será implementada a Aprendizagem Baseada em Projetos, onde os alunos investigarão o ambiente escolar em busca de seres vivos e não vivos. Na segunda aula, os alunos colocarão a mão na massa ao organizar uma exposição com os itens coletados, possibilitando que compartilhem suas descobertas e desenvolvam habilidades de apresentação. Finalmente, a terceira aula utilizará a Aprendizagem Baseada em Jogos, onde os alunos vão jogar um divertido jogo de categorização, reforçando o aprendizado por meio da ludicidade. Esse cronograma está alinhado com as boas práticas de ensino, incentivando o aprendizado contínuo e a revisão prática do conteúdo através de atividades interativas e colaborativas.

  • Aula 1: Investigação de seres vivos e não vivos no entorno escolar.
  • Momento 1: Introdução à Investigação (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando o conceito de seres vivos e não vivos com exemplos simples e próximos do cotidiano dos alunos. Utilize cartilhas e cartazes ilustrativos que mostrem diferentes exemplos dos dois grupos. Explique que eles irão realizar uma investigação no entorno escolar para identificar e documentar seres vivos e não vivos. É importante que os alunos entendam os conceitos básicos antes de iniciar a atividade prática. Encoraje-os a fazer perguntas e esclarecer dúvidas.

    Momento 2: Preparação para a Visita de Campo (Estimativa: 10 minutos)
    Distribua lupas e caixas de amostras para os alunos e explique como utilizá-las. Instrua sobre a importância de manusear todos os seres e itens de forma cuidadosa. Divida os alunos em pequenos grupos, destacando que cada grupo terá uma área específica do entorno escolar para explorar. Prepare uma lista de verificação simples que eles deverão preencher durante a investigação, pedindo que observem características como cor, forma e textura.

    Momento 3: Investigação no Entorno Escolar (Estimativa: 20 minutos)
    Leve os alunos ao ambiente externo da escola. Durante a investigação, circule entre os grupos para guiá-los na observação e na identificação de seres vivos e não vivos. Incentive os alunos a registrar suas descobertas através de desenhos ou notas simples. Se necessário, faça intervenções explicativas sobre algum aspecto que esteja confuso para os alunos. Avalie a participação e o engajamento dos alunos enquanto eles interagem com o ambiente.

    Momento 4: Partilha de Descobertas (Estimativa: 10 minutos)
    Retorne à sala de aula e permita que cada grupo compartilhe suas descobertas com a turma. Proponha uma discussão sobre as semelhanças e diferenças entre os itens encontrados. Registre as observações dos alunos em um quadro para facilitar a visualização coletiva das informações coletadas. Encoraje interações colaborativas e responda a quaisquer perguntas adicionais surgidas durante as apresentações.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para assegurar que todos os alunos participem da atividade, considere a necessidade de assistência diferenciada para aqueles que possam ter dificuldades motoras, ainda que não estejam presentes. Por exemplo, permita que um colega ajude a carregar instrumentos de investigação. Use materiais visuais cuidadosamente selecionados para apoiar alunos com dificuldades de leitura ou compreensão. Garanta que o local da investigação seja acessível para todos e, sempre que possível, apoie essas condições solicitando ajuda do corpo administrativo da escola para facilitar o acesso físico. Mantenha um diálogo aberto com os alunos para compreender e agir sobre suas necessidades específicas ao longo da atividade.

  • Aula 2: Organização de uma exposição com itens coletados.
  • Momento 1: Planejamento da Exposição (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando o objetivo de organizar uma exposição com os itens coletados na aula anterior. Explique aos alunos que cada grupo irá montar uma parte da exposição. Permita que os alunos discutam, em seus grupos, como desejam apresentar seus itens. É importante que o professor supervise estas discussões para garantir que todas as ideias sejam ouvidas e que os alunos tenham um plano claro para a organização.

    Momento 2: Montagem da Exposição (Estimativa: 25 minutos)
    Oriente os alunos na disposição dos itens nas mesas, fornecendo os materiais necessários como cartolinas, etiquetas e lápis de cor para rotulação e enfeite dos espaços. Observe as interações e ofereça suporte quando necessário, especialmente em questões relacionadas à disposição estética e clareza das informações apresentadas. Avalie o engajamento dos alunos, observando se todos estão participando das tarefas de montagem.

    Momento 3: Visitação Guiada e Apresentação (Estimativa: 10 minutos)
    Uma vez que a exposição esteja montada, permita que os grupos apresentem seus itens aos colegas como se fossem guias da exposição. Incentive perguntas e discussões sobre os itens e suas características. É essencial direcionar a atenção para as semelhanças e diferenças entre os objetos expostos, reforçando assim a aprendizagem dos conceitos discutidos. Observe a capacidade dos alunos em expor suas descobertas e encoraje os colegas a fazerem perguntas.

    Momento 4: Reflexão Final (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula promovendo uma breve reflexão coletiva sobre o que aprenderam com a exposição e a importância de compartilhar conhecimento. Permita que os alunos expressem o que mais gostaram e o que poderiam melhorar. Essa reflexão também serve como uma avaliação formativa das competências desenvolvidas durante a atividade.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Assegure-se de que os materiais e recursos estejam ao alcance de todos os alunos. Facilite o acesso a partes específicas da exposição, verificando se o layout permite mobilidade adequada. Utilize linguagem simples e clara durante as explicações. Mostre-se atento às necessidades específicas dos alunos, incentivando-os a expressarem qualquer dificuldade enfrentada. Promova um ambiente encorajador e receptivo, no qual todos se sintam valorizados por suas contribuições, garantindo que ninguém fique sem as informações necessárias para participar ativamente.

  • Aula 3: Jogo de categorização de seres vivos e não vivos.
  • Momento 1: Introdução ao Jogo de Categorização (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula recapitulando rapidamente o que são seres vivos e não vivos. Utilize cartazes ou ilustrações para estimular a memória visual. Explique que a atividade do dia será um jogo de categorização, onde eles irão separar diferentes itens em duas categorias: 'Seres Vivos' e 'Seres Não Vivos'. Garanta que todos compreendam as regras básicas do jogo e a importância do trabalho em equipe. Além disso, encoraje os alunos a fazerem perguntas ou esclarecerem dúvidas sobre o processo do jogo.

    Momento 2: Formação de Grupos e Distribuição de Materiais (Estimativa: 5 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos de 4 a 5 alunos, garantindo uma divisão equilibrada. Distribua cartões com imagens ou palavras representando seres vivos e não vivos. Explique que o objetivo é que cada grupo categorize seus cartões dentro de um tempo limitado. Este será um momento crucial para observar como os alunos trabalham em equipe e dividem tarefas.

    Momento 3: Jogo de Categorização (Estimativa: 25 minutos)
    Inicie o jogo cronometrando o tempo de forma clara. Circule entre os grupos para ajudar com dúvidas ou para incentivar aqueles que precisam de suporte. Oriente os alunos a discutirem suas opções antes de decidir a categoria de cada cartão. Incentive a troca de ideias e justificativas dentro do grupo. Avalie a participação ativa e cooperação entre os membros do grupo, registrando comportamentos colaborativos.

    Momento 4: Discussão e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
    Após o término do jogo, reúna a turma novamente e permita que cada grupo compartilhe os resultados de suas categorizações. Proponha uma discussão sobre as escolhas feitas e as razões por trás dessas escolhas. Reforce a aprendizagem destacando mais uma vez as características dos seres vivos e não vivos. Finalize pedindo aos alunos que reflitam sobre o que aprenderam e como poderiam aplicar esse conhecimento no dia a dia. Esse é um momento para avaliação formativa, através da observação das falas e comentários dos alunos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Certifique-se de que todos os materiais estejam ao alcance físico de todos os alunos e que as imagens nos cartões sejam claras e de fácil compreensão. Ofereça suporte adicional a grupos que apresentem dificuldade de compreensão das instruções. Esteja atento para proporcionar espaços de fala a todos os alunos, incentivando aqueles que tendem a participar menos. Utilize reforços positivos para encorajar a participação e motivação de todos, criando um ambiente acolhedor onde todas as opiniões são valorizadas. Caso você perceba que algum aluno tem dificuldade com a categorização, talvez devido a diferenças de aprendizagem, simplifique as instruções ou ofereça exemplares adicionais de referência visual. Construa um diálogo com os alunos sempre que necessário, para entender e ajustar as práticas à sua realidade.

Avaliação

A avaliação será diversa, promovendo oportunidades para que diferentes talentos e habilidades dos alunos sejam reconhecidas. Serão utilizadas avaliações formativas contínuas durante todo o processo, onde o professor observará e registrará o envolvimento dos alunos e o entendimento dos conceitos abordados. Além disso, a avaliação somativa ocorrerá através da exposição organizada na segunda aula, onde os alunos apresentarão suas descobertas, demonstrando sua compreensão dos conceitos e a capacidade de comunicação. Um jogo avaliativo na última aula proporcionará feedback imediato e reforçará a contextualização do aprendizado. Feedbacks semanais e estratégias de reflexão em grupo serão encorajadas para fomentar a autoavaliação e o envolvimento crítico com o conteúdo aprendido, garantindo que os alunos não apenas memorizem, mas compreendam de fato o tema.

  • Avaliações formativas contínuas através da observação e registro.
  • Avaliação somativa através da apresentação na exposição.
  • Feedback durante o jogo de categorização para reforço do aprendizado.

Materiais e ferramentas:

Uma variedade de recursos didáticos será utilizada para garantir um aprendizado eficiente e memorável, entre eles estão materiais de apoio como cartilhas e cartazes que ilustram as diferenças entre seres vivos e não vivos. Serão usados instrumentos de coleta, como lupas e caixas de amostras, para facilitar a observação detalhada dos objetos de estudo. Ferramentas multimídia também serão empregadas, como vídeos curtos e aplicativos interativos, que são úteis para captar e manter a atenção dos alunos. O uso responsável de tecnologia e recursos inovadores será conduzido de modo a aperfeiçoar a compreensão dos conceitos estudados, sempre respeitando o ritmo de aprendizagem de cada aluno.

  • Cartilhas e cartazes ilustrativos.
  • Instrumentos de coleta como lupas e caixas de amostras.
  • Ferramentas multimídia, como vídeos curtos e aplicativos interativos.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos do compromisso e dedicação que o professor dispensa às suas atividades educacionais diárias. Em prol de uma educação equitativa, recomendamos estratégias práticas para a inclusão e acessibilidade, mesmo que não tenhamos alunos com condições específicas nesta turma. Organizar o espaço da sala para facilitar a mobilidade e a comunicação entre os alunos pode ser uma estratégia benéfica. Jogos e atividades em grupo incentivam a colaboração e empatia, evitando atitudes excludentes. É importante assegurar que todos os materiais usados são acessíveis e de fácil compreensão para toda a turma. Recursos multimídia fornecem maneiras alternativas de demonstração do que é aprendido. Alinhar essas práticas com a rotina cotidiana fará com que a inclusão seja uma parte orgânica do processo educativo, respeitando a diversidade e potencializando um ambiente de respeito e aprendizado colaborativo.

  • Disposição da sala que favoreça a mobilidade e comunicação.
  • Uso de jogos e dinâmica de grupo para promover inclusão.
  • Materiais didáticos acessíveis e variados para atender diferentes estilos de aprendizagem.

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