O conteúdo programático desta atividade se concentra em conceitos essenciais da introdução à ecologia, incluindo a estrutura e dinâmica dos ecossistemas, cadeias alimentares, e interdependências adaptativas. Ao trabalhar na criação de mini-ecossistemas, espera-se que os alunos traduzam conhecimentos abstratos em práticas experimentais, promovendo a integração de diferentes disciplinas como Física e Química nos aspectos de temperatura e pH. Além disso, a discussão sobre a influência humana nos ecossistemas e a conservação ambiental lidera a aplicação prática dos conhecimentos teóricos, preparando os alunos para compreender desafios ecológicos contemporâneos.

A metodologia aplicada nesta atividade se baseia na aprendizagem baseada em projetos, permitindo que os alunos explorem problemas abertos e desenvolvam soluções inovadoras através da simulação prática de ecossistemas. Ao integrar diversas áreas do conhecimento, a atividade promove a interdisciplinaridade e a colocação em prática de objetivos de aprendizagem através de projetos experimentais, análise de dados e discussões em grupos. Esse formato de aprendizagem incentiva o desenvolvimento do pensamento crítico e colaborativo, preparando os alunos para a aplicação prática de conhecimentos teóricos em situações reais.

O cronograma desta atividade está planejado para uma aula de 60 minutos. Durante essa sessão, os alunos são introduzidos ao projeto de simulação de ecossistemas, estabelecem equipes de trabalho e iniciam o desenvolvimento de seus aquários. Esta abordagem permite que eles experimentem conceitos ecológicos de maneira prática e colaborativa. Os alunos devem documentar seus processos de decisão e ajustes no aquário, o que fortalece a aplicação prática do conteúdo e promove o protagonismo estudantil.

Para a execução da atividade, diversos recursos serão empregados, tais como aquários, espécies vegetais e animais adequadas para manutenção em ambiente controlado, além de materiais para medir temperatura e pH da água. Tais recursos propiciam um ambiente experimental seguro e propício à aprendizagem prática. Recursos de tecnologia, como tabelas de dados virtuais para registrar observações e progressos, facilitarão um acompanhamento estruturado do que foi aprendido, apoiando o desenvolvimento das competências digitais dos alunos.

Entendemos que o ensino é desafiador e requer muito empenho, por isso, as estratégias propostas visam facilitar a inclusão sem onerar financeiramente. Recomenda-se garantir que todos os alunos tenham acesso igualitário aos materiais e possam participar ativamente das simulações. Ajustes na metodologia, como tarefas colaborativas, propiciam a interação de todos os estudantes. Estímulos visuais e táteis podem ser integrados para diversificar as maneiras de apresentar os conceitos, maximizando o entendimento e a participação.