O conteúdo programático da atividade concentra-se na exploração detalhada do ciclo de Krebs, abordando cada etapa do processo como reações e transformações químicas que ocorrem durante a respiração celular. O objetivo é fornecer uma base sólida dos conceitos de ciclo celular e metabolismo energético, contextualizando-os dentro do ambiente celular e conectando com tópicos de saúde e ciência. Adicionalmente, o conteúdo oferece uma perspectiva interdisciplinar ao relacionar aspectos do ciclo de Krebs com impactos sobre a saúde humana, nutrição e desempenho físico, integrando conhecimentos de biologia, química e ciências da saúde.

A metodologia empregada na atividade combina abordagens teóricas e práticas para enriquecer a experiência de aprendizagem dos alunos. Inicia-se com uma aula expositiva que fornece a base conceitual necessária sobre o ciclo de Krebs, seguida por uma atividade prática que envolve a montagem de diagramas interativos. Essa combinação visa facilitar a visualização e compreensão de processos complexos, incentivando o aprendizado ativo e colaborativo. A atividade prática é desenhada para promover o protagonismo estudantil, estimulando os alunos a participarem ativamente na construção do diagrama, fomentando a colaboração e a troca de ideias em grupo.

O cronograma da atividade foi elaborado para ser executado em uma única aula de 40 minutos. A primeira parte da aula, com duração de 15 minutos, será dedicada à introdução teórica, abordando os conceitos essenciais do ciclo de Krebs. Nos 20 minutos seguintes, os alunos participarão da atividade prática de montagem do diagrama interativo, trabalhando em grupos para estimular a colaboração. Finalmente, o tempo restante será usado para discussões em classe, promovendo reflexões sobre o impacto do ciclo de Krebs e visando a ligação prática do conteúdo com contextos do mundo real, como saúde e dieta.

Para assegurar uma aula eficaz e dinâmica, diversos recursos serão utilizados, incluindo materiais didáticos e tecnológicos. Serão empregados diagramas modelares e cartões interativos para a atividade prática, facilitando o aprendizado visual e tátil dos estudantes. Além disso, tecnologias educacionais como apresentações multimídia podem ser usadas para complementar a exploração teórica, enriquecendo a experiência de aprendizagem. Tais recursos foram selecionados para apoiar a diversidade de estilos de aprendizagem, tornando o conteúdo acessível e envolvente para todos os alunos.

Sabemos que os professores enfrentam muitos desafios, especialmente ao lidar com a diversidade em sala de aula. Contudo, é essencial adotar estratégias que garantam a inclusão e acessibilidade de todos os alunos, incluindo aqueles com transtorno do espectro autista (Nível 1). Recomenda-se a flexibilização no uso de recursos visuais, permitindo que esses alunos trabalhem em seu próprio ritmo. São sugeridas também pequenas alterações no ambiente de sala de aula para melhor suporte sensorial, como o uso de espaços silenciosos para aqueles que precisem de pausa durante a atividade prática. A comunicação clara e previsível ajuda a reduzir a ansiedade, além de instruções e expectativas específicas sobre o que será abordado na aula. Se houver dificuldade na participação em grupo, é aconselhável permitir que os alunos tenham a opção de trabalhar individualmente ou com um parceiro de escolha, respeitando suas preferências. Estruturando o feedback de forma personalizada, garante-se a segurança emocional desses alunos, apoiando seu desenvolvimento continuado.