O conteúdo programático da atividade inclui a exploração dos principais aspectos do Reino Fungi, com ênfase em suas características biológicas e papel em ecossistemas. Os alunos investigarão tipos de fungos, suas funções ecológicas, e aplicações na indústria e agricultura. A atividade também aborda o impacto socioeconômico dos fungos, oferecendo uma visão interdisciplinar ao relacionar ciência, economia e sociedade. A prática de cultivo de fungos permitirá aos alunos uma experiência sensorial e reflexiva, consolidando a teoria através da aplicação prática, e fomentando a descoberta e inovação na aprendizagem de ciências.

A metodologia aplicada busca integrar diferentes abordagens pedagógicas para engajar os alunos e promover uma aprendizagem ativa e significativa. Com a sala de aula invertida, os alunos pesquisam previamente sobre os fungos, preparando-se para uma discussão mais aprofundada. A atividade prática de cultivo permite aos alunos explorar conceitos de biologia através do fazer, complementando a teoria com a prática. Finalizando com uma roda de debate, desenvolve-se a capacidade argumentativa e crítica dos estudantes, ao exporem suas descobertas e trocarem ideias de forma colaborativa. As metodologias ativas adotadas visam favorecer o protagonismo estudantil e adaptar a aprendizagem às necessidades dos alunos, respeitando suas individualidades.

O cronograma da atividade foca em uma aula dinâmica que incorpora metodologias ativas para maximizar o engajamento e a aprendizagem dos alunos em 40 minutos. No início, os alunos discutem brevemente suas pesquisas sobre os fungos. Segue-se a prática de cultivo, onde os conceitos são vivenciados diretamente, promovendo a investigação e curiosidade científica. A aula culmina em uma roda de debate, onde as ideias são confrontadas e conceitos são integrados. Essa organização permite um fluxo contínuo de aprendizagem, equilibrando teoria e prática, assegurando um espaço inclusivo e colaborativo.

Os recursos para a atividade envolvem materiais acessíveis e multimodais que facilitam a aprendizagem prática e teórica. Textos e vídeos sobre o Reino Fungi serão disponibilizados previamente para a sala de aula invertida. Para a atividade prática, materiais como recipientes, substratos e inoculantes de fungos serão utilizados. A interação digital via ferramentas de colaboração online pode enriquecer o debate, enquanto recursos visuais e auditivos apoiarão a acessibilidade dos alunos com necessidades especiais, contribuindo para uma abordagem inclusiva e sem custos elevados.

Compreendemos os desafios que os professores enfrentam ao integrar práticas inclusivas, por isso, oferecemos estratégias que possam ser aplicadas sem aumentar significativamente a carga de trabalho ou custos. Para alunos com TDAH, recomenda-se o uso de listas de verificação e pausas frequentes para manter a concentração. Alunos com TEA Nível 1 beneficiariam de instruções claras e contato visual gentil, enquanto os de Nível 2 poderiam utilizar tecnologia assistiva para auxiliar na comunicação. Organizar a sala de forma a evitar distrações e oferecer ferramentas para facilitar a interação durante o debate promoverá um ambiente inclusivo, fomentando a igualdade e engajamento de todos os alunos. Monitorar continuamente os sinais de dificuldade permitirá ajustes rápidos e eficazes nas estratégias.