O estudo das condições sociais e ambientais influenciadoras das carreiras científicas é crucial para a compreensão do desenvolvimento da ciência ao longo da história. Este item do conteúdo programático aborda como fatores sociais, como o acesso à educação, os papéis de gênero estabelecidos, e as redes de apoio, moldaram a trajetória profissional de diversas cientistas mulheres. Por exemplo, durante os séculos XIX e XX, muitas mulheres enfrentaram barreiras significativas no acesso a instituições de ensino e a posições em laboratórios científicos. Isso as obrigou a buscar alternativas, como estudar em casa com tutores particulares ou colaborar com cientistas homens que tinham acesso às instituições formais. Discutir esses aspectos em sala de aula permite que os alunos reflitam sobre as desigualdades históricas e considerem como esses desafios foram superados por cientistas que lutaram por reconhecimento e igualdade. Além das condições sociais, as influências ambientais também tiveram um papel importante na formação das carreiras científicas. As condições geográficas, como a proximidade com instituições de pesquisa e a estabilidade política e econômica do local, também impactaram a capacidade de muitos cientistas de levar adiante suas pesquisas. Em muitos casos, cientistas que viveram em regiões com acesso restrito a recursos tiveram que inovar em suas metodologias, adaptando suas pesquisas às condições locais para continuar seus trabalhos. Incentivar os alunos a pesquisar como essas condições afetaram especificamente as carreiras das cientistas em estudo, pode levar a uma análise mais profunda sobre a resiliência e a criatividade necessárias para avanço científico em face de adversidades. Dessa forma, esta discussão enriquece o entendimento dos alunos sobre a história da ciência, incentivando uma visão crítica dos fatores que ainda hoje podem limitar ou potencializar carreiras científicas.